quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Guarda municipal é suspeito de atirar na cabeça de jovem em Macapá

Guarda municipal é suspeito de atirar na cabeça de jovem em Macapá


Disparo ocorreu durante abordagem policial ao rapaz.
Jovem está internado em estado grave no hospital de emergências.

Do G1 AP
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Jovem foi encaminhado ao Pronto Socorro de Macapá (Foto: John Pacheco/G1)Jovem foi encaminhado ao hospital de emergências
de Macapá (Foto: John Pacheco/G1)
Um guarda municipal de 28 anos foi preso na noite deste domingo (28), suspeito de ter atirado na cabeça de um jovem de 18 anos, no balneário da Fazendinha, distante 9 quilômetros de Macapá. O fato aconteceu no posto da Guarda Municipal instalada no local, durante abordagem policial ao rapaz. 
Segundo consta no boletim de ocorrências da Polícia Militar, o guarda assumiu a culpa pelo disparo. Ele confirmou que portava a arma de fogo, mas disse que o tiro foi acidental.
O uso de armas de fogo por guardas municipais em serviço não é permitido, de acordo com o comandante da Guarda Municipal de Macapá, Paulo Oliveira.
Oliveira informou que o jovem abordado pelo guarda municipal portava 3 facas, e estava na companhia de outro jovem, supostamente menor de idade. Os dois, destacou, eram suspeitos de terem esfaqueado um homem no balneário da Fazendinha, Zona Sul da capital. "Enquanto o jovem era interrogado no posto da guarda municipal, ocorreu o disparo", reforçou o comandante.
Ele informou que o jovem foi socorrido pelo autor do disparo, e levado para o hospital de emergências da capital, ocasião em que o guarda entregou-se à polícia. Desde então, ele está preso no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval, Zona Norte de Macapá.
Comandante da Guarda Municipal (Foto: John Pacheco/G1)Comandante da Guarda Municipal, Paulo Oliveira
(Foto: John Pacheco/G1)
Segundo Izanete Barbosa, tia da vítima, o estado do jovem é grave. Uma primeira cirurgia foi realizada, porém, o projétil não foi retirado. O rapaz segue internado na unidade semi-intensiva do hospital de emergências de Macapá.
Paulo Oliveira, comandante da guarda, informou que a arma da qual saiu o tiro não possui registro no nome do suspeito. Segundo ele, o caso está sendo apurado, para serem tomadas medidas cabíveis. "Ele não informou ao comando que utilizava a arma no trabalho. Se tivesse informado, seria impedido de exercer a função. Caso a investigação policial comprove o uso da arma pelo guarda, a medida cabível será a demissão", adiantou Oliveira.

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