sábado, 14 de setembro de 2013

Guardas municipais protestam nas ruas do centro de Maceió

Guardas municipais protestam nas ruas do centro de Maceió


Categoria pede a saída do atual secretário, coronel Edmilson Cavalcante.
Eles também cobram mais estrutura para o trabalho.

Do G1 AL
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Mesmo com chuva, manifestantes saíram às ruas.  (Foto: Jonathan Lins/G1)Mesmo com chuva, manifestantes saíram às ruas.
(Foto: Jonathan Lins/G1)
Dezenas de servidores da Guarda Municipal de Maceió protestam, na manhã desta sexta-feira (13), em uma caminhada pelas ruas do centro da cidade. Eles reclamam da proposta de terceirização da categoria pelo município e exigem a saída do secretário da Guarda Municipal, o coronel José Edmilson Cavalcante.

Com faixas e camisas com frases de protesto, os servidores reclamam do descaso com a categoria no município. De acordo com Cleif dos Santos, do Sindicato dos Guardas Municipais, policiais militares estão fazendo o trabalho que deveria ser dos guardas. “Estamos cobrando que os militares que atuam na guarda voltem para suas funções na PM”, falou.
A categoria reclama porque o secretário é um militar e não atende as necessidades da Guarda Municipal. “Não é ilegal que o PM esteja na guarda, mas consideramos uma fata de respeito a categoria”, reclamou Santos.
Os servidores também cobram melhores condições de trabalho e  o porte de arma. Eles pedem que o prefeito Rui Palmeira dialogue com a categoria e apresente uma solução para o impasse formado diante das reivindicações.

Requerimento sugere que guardas municipais portem armas de fogo

Requerimento sugere que guardas municipais portem armas de fogo


Assunto foi discutido na Câmara de Vereadores de Caruaru. 
Atualmente 43 profissionais que exercem a função na cidade.

Do G1 Caruaru
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Autor do requerimento acredita que esta é uma decisão que deve ser tomada em conjunto. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)Autor do requerimento diz decisão deve ser tomada
em conjunto. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Um requerimento apresentado nesta terça-feira (10) na Câmara de Vereadores deCaruaru, no Agreste pernambucano, sugere que os guardas municipais passem a trabalhar armados. A ideia está amparada por uma Lei Federal do Estatuto do Desarmamento, que prevê o uso de armas por guardas em cidades com mais de 50 mil habitantes.
Em Caruaru existem, atualmente, 43 profissionais que exercem a função. O vereador Gilberto de Dora, autor do requerimento, acredita que esta é uma decisão que deve ser tomada em conjunto. "É importante que o Poder Executivo tome essa alternativa junto as autoridades competentes, sociedade civil e os próprios guardas municipais para que todos possam ter um entendimento só", disse. 
O guarda municipal Márcio Bezerra é a favor das medidas porque acredita que seria uma maneira de ajudar na segurança pública. "Nos deparamos com diversas situações no dia-a-dia e a gente acaba sem poder tomar algum tipo de iniciativa porque trabalhamos desarmados", disse.
Equipamento de choque deve ser usado pelos guardas. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)Equipamento de choque deve ser usado pelos
guardas. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Segundo o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transporte (Destra), Coronel José Carlos da Silva, a criação da guarda municipal veio para tentar estabelecer maior proteção para a população. Ele falou sobre um plano que prevê o uso de um equipamento de choque pelos profissionais. "Nós solicitamos a aquisição de armamento de menor potencial ofensivo e entendemos que esse equipamento é o ideal para os nossos guardas municipais", afirma o diretor.
Sobre a possibilidade do uso de arma de fogo em serviço, ele informou que no momento não há possibilidade dos profissionais passarem por treinamento.
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Publicada lei que permite uso de armas 

Servidores devem ter porte de arma e passar por testes psicológicos.
Agentes passarão a carregar pistola calibre ponto 380 e revólver calibre 38.

Do G1 MS
A lei que autoriza o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal de Campo Grande no desempenho de suas funções foi sancionada pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e  publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (11). Atualmente, os guardas são responsáveis pela segurança de prédios e praças públicas e não usam arma de fogo, apenas tonfas e algemas.
De acordo com a publicação, eles passarão a usar pistolas calibre ponto 380 e revólveres calibre 38. O servidor que tiver porte da arma deverá passar por testes psicológicos a cada dois anos e frequentar cursos obrigatórios da Coordenadoria Geral de Segurança Pública.
Em unidades municipais em que houver presença de crianças ou adolescentes, como escolas municipais e Centros de Educação Infantil (Ceinfs) e em casos de escala onde houver apenas um servidor de plantão, o porte de armas não será permitido
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Guarda suspeito de matar jovem em Barrinha diz que não estava armado


GCM foi ouvido na delegacia de Sertãozinho (SP) nesta quarta-feira (11).
Homem vai responder em liberdade por homicídio e porte ilegal de armas.

Do G1 Ribeirão e Franca
O comandante da Guarda Civil Municipal (GCM) de Barrinha (SP), William Américo Campanini, suspeito de ter atirado e matado um soldador de 26 anos na última segunda-feira (9), disse nesta quarta-feira (11) em depoimento à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sertãozinho (SP) que não estava armado. Ele negou ter efetuado o disparo que vitimou o jovem. De acordo com o delegado Rodrigo Pimentel Bortoleto, que investiga o caso, o guarda civil foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de armas, mas responderá o processo em liberdade por ter se apresentado espontaneamente à polícia.
Além das investigações da Polícia Civil, o comandante da GCM também é alvo  de uma sindicância aberta pela Prefeitura de Barrinha para investigar o caso. Campanini foi afastado da função por tempo indeterminado.
segundo Bortoleto, o comandante da GCM confirmou que participou da ocorrência da Polícia Militar na Vila São José. De acordo com o delegado, o guarda civil afirmou que estava almoçando com os policiais militares na sede do pelotão da PM em Barrinha, quando os agentes disseram que fariam uma blitz à procura de um foragido da Justiça. Os policiais teriam saído em direção ao bairro, enquanto os guardas municipais saíram em patrulhamento para o centro da cidade.
O comandante da GCM disse à polícia que, em determinado momento, ele e outros guardas resolveram acompanhar a diligência da PM. "Segundo o guarda, lá chegando os policiais já haviam abordado três indivíduos e depois chegaram mais dois. Dentre eles estava o Tiago [vítima]. Os PMs teriam saído do primeiro local da abordagem e ido até casas abandonadas próximas ao local. Os guardas ficaram com aqueles rapazes, e então formou-se uma confusão. Os rapazes partiram para cima deles, com vias de fato, ocasião em que o comandante da GCM ouviu um disparo semelhante à arma de fogo. Ele diz não saber de onde partiu o disparo", explica o delegado.
O soldador Tiago Antonio da Sil,va de 26 anos, foi morto durante bltz da Guarda Civil Municipal em Barrinha (Foto: Reprodução/EPTV)O soldador Tiago Antonio da Sil,va de 26 anos, foi
morto durante blitz da Guarda Civil Municipal em
Barrinha (Foto: Reprodução/EPTV)
O suspeito disse ainda em depoimento à polícia que só após ouvirem o barulho é que perceberam que a vítima havia caído no chão, ensanguentada. "Nessa ocasião, no momento do tiro, os PMs teriam retornado ao local e efetuado disparos para o alto para dispersar a confusão. Foi aí que eles viram que a vítima estava no chão", diz Bortoleto.
De acordo com o delegado, a versão apresentada pelo comandante da GCM à polícia é semelhante ao depoimento dado pelos policiais militares envolvidos na ocorrência. "A versão não bate, no entanto, com a história que os rapazes que estavam na blitz mencionaram, pois eles dizem que viram o guarda municipal disparando contra a vítima", comenta.
Apesar de ter negado estar armado no momento do crime, o comandante da GCM admitiu que possui arma de fogo. Ele disse ao delegado, no entanto, que o armamento encontrava-se na reserva de armas da Polícia Militar em Sertãozinho (SP).
Segundo Bortoleto, o guarda foi formalmente indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. O comandante da GCM, no entanto, responderá ao processo em liberdade por ter se apresentado de forma espontânea à Polícia Civil.
Morte de jovem
O GCM é o principal suspeito de ter matado com um tiro na cabeça o soldador Tiago Antônio da Silva, de 26 anos. O crime aconteceu na Vila São José, onde o comandante e outros guardas estariam verificando uma denúncia de consumo e tráfico de drogas.
No local, Silva teria sido baleado ao se desentender com os GCMs durante a abordagem. O jovem chegou a ser encaminhado para a unidade mista de saúde do município, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo do rapaz foi enterrado no cemitério da cidade na terça-feira (10).
A morte provocou revolta entre moradores, que por dois dias atacaram prédios públicos e viaturas policiais. A Prefeitura estima um prejuízo de pelo menos R$ 1 milhão.
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 O delegado Rodrigo Pimentel Bortoleto ouviu o comandante da GCM de Barrinha nesta quarta-feira (11) (Foto: Maurício Glauco/EPTV)O delegado Rodrigo Pimentel Bortoleto ouviu o comandante da GCM de Barrinha nesta quarta-feira (11) (Foto: Maurício Glauco/EPTV)

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Efetivo de 350 guardas municipais está preparado para atuar nos jogos do Brasileirão


RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER)  - A Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) montou um esquema especial de patrulhamento com 350 guardas de controle urbano e de trânsito para os dois jogos que acontecem no Maracanã pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, nestas quarta e quinta-feira, dias 11 e 12/09.

Para o jogo desta quarta-feira entre Botafogo e Corinthians, que acontece a partir das 21h50, a GM-Rio vai empregar efetivo de 193 guardas, sendo quatro agentes do Grupamento de Cães de Guarda (GCG) da GM-Rio. As ações da Guarda para fiscalização das posturas municipais, ordenamento do trânsito e controle urbano terão início a partir das 17h. 

Já para a partida de quinta-feira entre Flamengo e Santos, às 21h, a GM-Rio utilizará 157 agentes. Para essa competição, as ações da Guarda começarão a partir das 16h.

Nas duas partidas, os guardas municipais estarão posicionados em pontos estratégicos do entorno do estádio e nas principais ruas de acesso para garantir o bem-estar e a segurança dos torcedores.

Cidade vive dia de fúria após guarda balear jovem

Confrontos com a polícia, carros destruídos, o comércio fechado e prédios públicos invadidos foram alguns dos problemas registrados na tarde desta segunda-feira, 9, em Barrinha (SP). A revolta começou após um jovem morrer ao ser baleado na cabeça durante uma blitz da Guarda Municipal na área central da cidade. Durante a ação, até a prefeitura foi invadida e reforço policial foi enviado por Ribeirão Preto (SP).
A vítima Tiago Antônio da Silva, de 26 anos, teria sido parado por três guardas municipais porque estaria portando drogas. A Polícia Militar foi chamada e teria ocorrido uma discussão com os guardas, no centro da cidade. Segundo familiares do rapaz, em determinado momento, enquanto ele conversava com os PMs, um dos guardas empurrou o policial para o lado e desferiu dois tiros contra a cabeça da vítima.
Em seguida os guardas teriam desaparecido e até à noite não haviam se apresentado na delegacia. De acordo com o comando da Polícia Militar, os guardas não têm autorização para usar arma em serviço e nem poderiam estar trabalhando no combate ao tráfico de drogas. Ao fazerem isso já estariam cometendo o crime de usurpação da função pública.
A morte do rapaz desencadeou a revolta que teve ônibus do município quebrados, um carro da guarda destruído, uma motocicleta incendiada no meio da rua, a prefeitura, a biblioteca e outros órgãos invadidos e depredados, além de várias outras ocorrências. Em um dos casos, um consultório odontológico foi incendiado e o dentista, que havia se escondido com medo, foi retirado desacordado pelos bombeiros após inalar grande quantidade de fumaça.
Reforço
Policiais tiveram de ser deslocados de cidades da região, cerca de 30 deles de Ribeirão Preto. Eles cercaram o pronto-socorro porque muitas pessoas ainda se concentravam até a noite na frente do local ameaçando invadir. A segurança vai permanecer reforçada pelo até menos esta terça-feira, 10, para evitar maiores problemas.
O corpo do rapaz foi mandado para o IML (Instituto Médico Legal) de Jaboticabal e não há ainda uma definição sobre o enterro. O secretário de Governo do Município, Tadeu Giolo, diz que estarão sendo analisados os estragos e os responsáveis podem ser responsabilizados. Teriam participado da ação em torno de 80 pessoas.

Audiência pública discute formação da Guarda Municipal em Itajaí

Prefeitura admite falta de recursos para implantar o sistema e projeto segue parado no Executivo

Orçamento. É isso que falta para a prefeitura de Itajaí enfim enviar para o Legislativo o projeto de lei que cria a Guarda Civil Municipal. Em estudo há quase quatro anos, o assunto será tema de uma audiência pública, marcada para as 19h desta quarta-feira, no plenário da Câmara de Vereadores.
O debate foi organizado pela Comissão de Segurança Pública, que quer uma resposta concreta sobre o tema. Mas em conversa com a reportagem de O Sol Diário, a secretária de Segurança Pública, Susi Bellini, admite que, hoje, o município não tem orçamento para a implantação do serviço.
— A previsão inicial era de que a verba para a compra de viaturas, da realização do concurso e de toda a montagem da estrutura viesse do Ministério da Justiça. Mas agora esse valor terá que vir dos cofres municipais e, por enquanto, não temos como implantar — disse a secretária.
O executivo não tem o valor que custaria para a iniciar o serviço, mas segundo dados da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, o gasto mensal com a manutenção giraria em torno de R$ 1 milhão, incluindo uma folha de pagamento para cerca de 200 funcionários.
O vereador Carlos Ely (PPS), presidente da Comissão de Segurança Pública, diz que a audiência é uma oportunidade de ver como a população avalia o serviço da guarda municipal. Segundo ele, a Univali já realizou uma pesquisa em que mais de 80% da população apoia a criação. Enquetes realizadas pela imprensa teriam embasado esse número.
— Queremos ver se a população continua apoiando a ideia para tocá-la em frente. Caso contrário, vamos engavetar, chavear e, se precisar, até colocar fogo. O que não podemos é continuar nessa espera, já faz quase quatro anos desde o início dos estudos — comentou.
Como deve ficar
Se aprovado, o primeiro passo será abrir edital para a realização de concurso público. A estimativa seria contratar 200 profissionais, que passariam por uma capacitação de 600 horas antes de iniciar os trabalhos. A base de serviço pode ficar na sede da Secretaria de Segurança Pública, na Rua Blumenau. O espaço seria ampliado.
Com a criação da Guarda Municipal, a Guarda Patrimonial caminha para a extinção, conforme a secretária Susi Bellini. Atualmente, o setor conta com cerca de 100 funcionários, já que alguns se aposentaram e com a criação da Guarda Municipal é provável que eles sejam recolocados em outras funções.
O SOL DIÁRIO
    Geral
    Enviado por Redação 10/9/2013 22:13:33
    Ontem, os novos guardas tiveram aula inaugural com o coronel da PM Paulo Cesar Amêndola ::

    SG ganha mais 42 guardas


     
    Em três meses, São Gonçalo vai ganhar 42 novos guardas municipais. Com objetivo de melhorar a segurança na cidade, os guardas que obtiveram habilitação em concurso público, realizado em 2011, tiveram, ontem, aula inaugural no Sesc de São Gonçalo, em Estrela do Norte, com o primeiro comandante da Guarda Municipal do Rio de Janeiro e também fundador do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, coronel Paulo Cesar Amêndola.
     
    “Durante a palestra, os novos guardas entenderam o papel da segurança pública. Esse encontro tem como objetivo passar para eles todas as atividades pertinentes dentro do papel de um guarda. O coronel Amêndola é criador do Conselho da Guarda Municipal”, explicou o Secretário de Segurança de São Gonçalo, coronel Antônio Oswaldo da Silva.
    O coronel Paulo Cesar Amêndola falou do prazer de estar em São Gonçalo. “Conheço o coronel Oswaldo, há muito tempo, e não poderia deixar de aceitar o convite. Comandei por oito anos a guarda do Rio de Janeiro e criei o Conselho Nacional dos Guardas Municipais, presidindo o órgão por cinco anos. Meu objetivo aqui é mostrar com clareza o importante papel do guarda na sociedade”, destacou. 
     


    Oswaldo também contou como será o curso. “Durante os próximos três meses, os guardas receberão aulas de profissionais especializados na área como advogados, promotores e oficiais da Polícia Militar, por exemplo. Serão debatidos temas sobre legislação de trânsito, estatuto do idoso, mulher, criança e adolescente, e todas as áreas pertinentes às atividades rotineiras do guarda”, disse. As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, em um Ciep da cidade, com apoio da Secretaria de Educação. 

    Pacote de Segurança para Joinville

    09 de setembro de 20130
    A Prefeitura de Joinville está finalizando um pacote de segurança a ser enviado à Câmara nos próximos dias. São ações já anunciadas, mas vão juntas para demonstrar o interesse do governo no setor. A criação da Guarda Municipal, a ser instalada em 2014, puxa a fila. Mas não será agora que será decidido o número de guardas – o quadro vai na proposta do orçamento. As 200 novas câmeras (42 delas são para substituir as atuais, analógicas) terão de passar pelos vereadores porque é um convênio com o governo do Estado. Rodoviária e entradas como Ottokar Doerffel e 15 de Novembro estão mapeadas.
    A inexistência da fibra óptica vai limitar a instalação em determinados pontos – há cobrança junto ao Estado para ampliação da rede. Nesta semana, a Secretaria de Segurança de Joinville tem novo encontro com a PM para discutir os detalhes técnicos. Outro projeto será a adesão a programa estadual de combate às drogas.
    ***
    O pacote tem ainda a criação do gabinete de gestão integrada, a ser instalada no prédio da antiga Prefeitura de Joinville. A unidade vai coordenar ações que envolvam as diferentes polícias, bombeiros e Defesa Civil.

    ‘Samu nega atendimento a morador de rua’, diz guarda municipal em SE

    ‘Samu nega atendimento a morador de rua’, diz guarda municipal em SE



    Homem estava deitado em calçada sob chuva e sol há quatro dias.
    Ele não consegue se levantar e mal fala e se alimenta.

    Marina FonteneleDo G1 SE

    tópicos:
    Morador de rua ficou sob a chuva e o sol durante quatro dias (Foto: Marina Fontenele/G1)Morador de rua ficou sob a chuva e o sol durante quatro dias (Foto: Marina Fontenele/G1)
    Um morador de rua que precisa de atendimento médico teve o pedido de socorro negado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A informação é do guarda municipal deAracaju, Edgar Oliveira, que ligou para a unidade por volta de 9h desta segunda-feira (9). O homem de cerca de 35 anos ficou deitado em um colchão sob sol e chuva desde a quinta-feira (5). Desorientado e fraco, ele não consegue se levantar e mal fala e se alimenta.

    Trabalhadores da região do Mercado Municipal Thales Ferraz, no Centro da capital, procuraram os guardas municipais para pedir ajuda. “Quando notei, ele estava se arrastando pela calçada com um colchão embaixo do braço, parou aí e ficou. O pessoal da região está comprando água e salgado para ele comer, mas ele não consegue. Ele reclama de dor quando a gente levanta um pouco a cabeça dele para beber água. Liguei sábado (7) para o Samu, mas eles informaram que não poderiam vir porque estavam em um evento da prefeitura”, relata o lavador de carros Leonardo Jesus dos Santos.
    “O médico do Samu foi bem grosseiro e disse que não enviaria uma ambulância para atender esse homem porque esse tipo serviço é de responsabilidade da Secretaria de Assistência Social de Aracaju. Mas é visível que ele precisa de atendimento médico antes de ser levado para um abrigo. Ele está muito fraco, não consegue se mexer, está desorientado e não sabe nem informar o nome dele”, afirma o guarda municipal.
    Lavador de carros diz que trabalhadores da região do mercado ajudaram o morador de rua (Foto: Marina Fontenele/G1)Lavador de carros diz que trabalhadores da região do mercado ajudaram o morador de rua
    (Foto: Marina Fontenele/G1)
    Edgar Oliveira também ligou para o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) para solicitar socorro, mas foi informado que as ambulâncias estavam em manutenção. “Diante dessa falta de assistência prestei queixa no Ciosp [Centro Integrado de Operações de Segurança Pública] contra a negligência do Samu e Bombeiros, que informaram não terem como ajudar o morador de rua que está definhando no meio da rua sem apoio do poder público”, explica o guarda municipal.
    Na tentativa de amenizar o sofrimento do homem, um grupo de guardas comprou uma sombrinha e disponibilizou uma quentinha para ele. “Nos dispomos a levá-lo na viatura, mas não teve como porque o indicado é leva-lo em uma maca já que ele está com dores no corpo”, revela Edgar.
    O homem fez as necessidades fisiológicas no mesmo colchão onde permaneceu deitado por quatro dias pegando sol e chuva. As pernas e pés dele estão inchados e ele não informou se foi agredido fisicamente.
    “Diante dessa falta de assistência prestei queixa no Ciosp", afirma Edgar (Foto: Marina Fontenele/G1)“Diante dessa falta de assistência prestei queixa no Ciosp", afirma Edgar (Foto: Marina Fontenele/G1)
    Atendimento
    Uma ambulância do Samu só atendeu a ocorrência após a equipe de reportagem do G1comparecer ao local e entrar em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por volta das 13h20. José Castilho de Jesus, assessor de comunicação Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), disse que o atendimento ao morador de rua não foi feito logo após o chamado porque a situação em que ele se encontrava não era de urgência nem de emergência.
    “Qualquer pessoa que esteja na rua em situação de risco deve ser encaminhada para o serviço de saúde pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semfas), que é responsável pelo primeiro atendimento. Se esse homem não sofreu acidente e não teve crise no meio da rua o problema dele é uma questão social que deveria ser abordado pela secretaria e não uma situação para o Samu atender. Essas pessoas fizeram o acionamento do Samu equivocadamente”, explica Castilho.
    Mesmo alegando não ter obrigação, o assessor da FHS disse que ‘excepcionalmente neste caso’ uma equipe do Samu atendeu o morador de rua e o encaminhou para a Unidade de Pronto-Atendimento Nestor Piva, na Zona Norte da capital.  Castilho não soube justificar porque mesmo assim a equipe não atendeu a ocorrência na hora do chamado do guarda municipal, mas somente quatro horas depois.
    O assessor da fundação informou ainda que entrou em contato com Cristina Rochadel, da Secretaria Municipal de Saúde. “Ela informou que o paciente está sendo avaliado para identificar se ele deve ser encaminhado para o Hospital São José ou para um abrigo municipal”, informa Castilho.
    “Após o resultado da avaliação do paciente vai ser iniciado o trabalho de abordagem e avaliação das necessidades psicossociais do cidadão”, finaliza Conceição Soares, da assessoria de comunicação Semfas.
    Abaixo segue a nota enviada pela Secretaria de Estado da Saúde:
    O SAMU informa que o paciente morador de rua que foi removido nesta segunda-feira, pelo Serviço, para o Zona Norte, apresentou quadro de agitação, fraqueza e dores nas pernas, ficou internado para exames e observação médica. A superintendência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) esclarece que apesar dessa ocorrência não ser prioridade para o perfil do serviço, o atendimento foi realizado. Esclarece que, muitas vezes, a população liga para o Samu porque não sabe a quem recorrer ou o que fazer em determinadas situações. Por isso, as informações passadas por quem solicita o serviço são tão importantes para a avaliação do médico regulador.  Essas informações, quando precisas, garantem não só atendimento adequado na escolha do tipo de Unidade a ser enviada ao local, se Básica ou Avançada, mas, também, na garantia do atendimento evitando que ambulâncias se desloquem desnecessariamente para locais deixando de atender casos mais graves.
    “Ao acionar o Samu, o cidadão deve se identificar, informar o endereço com precisão, com um ponto de referência, além do nome do paciente, sempre que possível. Depois de passar esses dados, o solicitante irá falar com o médico regulador que irá fazer algumas perguntas a fim de estabelecer um diagnóstico da situação e poder decidir se o caso requer uma orientação ou o envio de uma ambulância. O médico regulador tem a função de definir o melhor procedimento para o paciente, seja procurar um posto de saúde, designar o envio de uma Unidade de Suporte Básico (USB) ou, de acordo com a gravidade do caso, o envio uma Unidade de Suporte Avançado (USA), popularmente conhecida como UTI móvel “, explica Silas Lawley, superintendente do Samu.
    O médico regulador precisa coletar as informações para poder identificar as verdadeiras urgências e emergências e poder priorizar o atendimento, como nos casos de:  problemas cardiorespiratórios, intoxicações, queimaduras graves, trabalhos de parto onde haja risco para mãe ou para o feto, tentativas de suicídio, acidentes automobilísticos com vítimas, afogamentos, choques elétricos, acidentes com produtos perigosos etc.
    Hoje um grande problema enfrentado pelo Samu são os chamados que não deveriam ser atendidos pelo Serviço. Infelizmente, ligações inusitadas fazem parte da rotina do serviço. Muitas ligações são de pessoas que não precisam de atendimento de urgência. Há registro de  ligação de paciente que caiu de moto, já em casa, e queria uma ambulância para levá-lo a uma consulta médica e até de pessoa que queria que os médicos do Samu fossem consultar o cachorro dela, pois o animal estava com uma ferida e não podia levá-lo ao veterinário.

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