quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Categoria promete acampar hoje na porta da prefeitura

Categoria promete acampar hoje na porta da prefeitura Léo Arcoverde do Agora Insatisfeitos com a postura do prefeito Gilberto Kassab (DEM) diante da greve, os guardas-civis decidiram acampar a partir das 7h de hoje em frente à prefeitura. Segundo o Sindguardas (sindicato da categoria), serão oferecidas barracas para os grevistas. A estimativa é que, no mínimo, 1.700 GCMs participem do ato. “Vamos ficar de vigília por 24 horas. Não arredaremos o pé de lá enquanto algo de concreto sobre o reajuste não for apresentado pela prefeitura”, diz o diretor do sindicato, Ronaldo Gonçalves. Durante todo o dia de ontem, manifestantes fizeram um protesto no local, pedindo uma audiência com o secretário de Gestão, Rodrigo Garcia. “Já que o secretário da Segurança Urbana [Edsom Ortega] já mostrou que não tem competência para negociar um aumento, vamos falar com quem resolve”, disse o presidente do sindicato, Carlos Augusto Souza. Segundo ele, a principal reivindicação da categoria é que a prefeitura aumente a Retp (regime especial do trabalho policial) de 60% para 140% do salário. “Com isso, o salário inicial de um guarda-civil de terceira classe vai subir de R$ 855 para R$ 1.281. Não é um bom salário, porém, já é um avanço”, disse. “Quando eu me aposentar, meu salário vai ser de R$ 534. Como vou sustentar a minha família assim?”, questionou um dos grevistas, que pediu para não ser identificado temendo represálias. Sobre a adesão à paralisação, Silva rebateu a declaração do prefeito Gilberto Kassab (DEM), que afirmou que os grevistas nem sequer correspondem a 10% do efetivo da GCM. “Cerca de 70% da categoria está parada. Se a adesão é tão pouca, para que chamar a PM para assumir nosso lugar?”, questionou. Silva também afirmou que a greve é legal. “Diferentemente dos PMs, que não podem parar, somos servidores municipais, civis e sindicalizados.” Greve da GCM para ronda escolar e fiscalização Léo Arcoverde e Flávia Martins y Miguel do Agora O primeiro dia da greve da GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi marcado ontem pela ausência absoluta de guardas-civis em escolas da rede municipal, parques e praças da capital, além da diminuição de cerca de dois terços do efetivo que fiscaliza a ação de camelôs na região da rua 25 de Março (região central). Na Escola Municipal de Educação Infantil Arnaldo Arruda Pereira, na praça da República (região central), os dois guardas-civis que fazem a segurança diária não apareceram em nenhum dos dois turnos de aula. As mães dos alunos, que aguardavam a saída dos filhos, reclamaram da falta de policiamento. “É uma vergonha. Aqui é perigoso, cheio de drogas e de pessoas mal-intencionadas. Agora não podemos contar com ninguém”, disse Maria Bezerra Faria, 51 anos, mãe de um aluno. No parque da Luz, também na região central, segundo um vigilante, nenhum guarda-civil foi trabalhar ontem. Já na região da rua 25 de Março, de acordo com um inspetor da GCM, o efetivo ficou abaixo do normal. Com isso, camelôs tomaram conta das calçadas dos dois lados da via, seguros de que não perderiam a mercadoria em uma apreensão. Protesto Entre as 6h e as 17h de ontem, centenas de guardas-civis ocuparam a frente da prefeitura. O Sindguardas (sindicato da categoria) estima que 1.200 manifestantes passaram pelo local ao longo do dia. Já a PM diz que em nenhum momento a aglomeração ultrapassou a marca de 400 pessoas. A prefeitura não aceitou conversar com a categoria, que reivindica aumento de salário e melhores condições de trabalho. A greve não tem data para acabar. A faixa da direita da esquina do viaduto do Chá com a rua Líbero Badaró teve de ser interditada para que a população, impedida de usar a calçada, pudesse passar. De acordo com a SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal), cinco linhas de ônibus que passam pelo local tiveram o itinerário alterado por conta da manifestação. Tags: GCM, grèves, Guarda, Kassab, Polícia, Prefeitura SP, salários, SindGuardas, sindicatos 3 COMENTÁRIOS PARA "Intransigência de Kassab agrava greve da GCM": Comentado por gemanhosa em 26/08/2009 - 11:27h: ja esta bem claro que kassb não gosta da gcm haja visto o tanto de coroneis, que comanda orgãos puplico, alen do mais só esta no poder das inspetorias quem o Ortega pode manipular.E com isso quem sofre com punições é o guarda, até pareçe que as chefias, ganham por punições aplicadas. se o senhor prefeito não gosta da corporação acabe com ela,se acha que a PM é suficiente para suprir a corporação, fique com ela , Ou o prefito esta galgando o governo nas proxima eleição e precisa dos votos da PM. Comentado por Ladislau Xavier Santana em 26/08/2009 - 12:41h: Nós, GCMs da capital, somos o “Patinho Feio” da Prefeitura, não temos condições dignas de trabalho, e absurdamente estamos sem reajuste salarial ha pelo menos 14 (quatorze) anos. HU MI LHA ÇÃO !!! Em comparação entre outras Guardas do Estado de São Paulo, embora sejamos da maior cidade, estamos em Vigésimo Segundo lugar em termos de Salário…. Vergonha… Kassab/Serra podam e humilham o trabalho da GCM Comentado por jaqueline silva freitas em 26/08/2009 - 13:26h: o prefeito kassab só faz o que lhe convém, apenas o que for dar lucro para ele. nem cuidar de uma cidade ele nao consegue… dê os Guardas Civis o aumento que dignamente eles merecem, pois fazer até mais do que o serviço deles. trabalham com um armamento antigo, sem spray de pimenta, com coletes que agora estao sendo de uso coletivo, pois a falta de respeito pela parte do prefeito é tao grande, que nem coletes novos ele enviou aos GCM’s, e agora eles tem que ficar revezando… que vergonha prefeito, pede o voto dos cidadaos e faz essa pilantragem com a gente.

Com greve da Guarda Civil, Kassab pode recorrer à PM

Com greve da Guarda Civil, Kassab pode recorrer à PM Na terça, primeiro dia da paralisação, o combate aos camelôs e as rondas escolares foram prejudicados Cristiane Bomfim e Mônica Cardoso, Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo Tamanho do texto? A A A A Camelôs tomam conta das calçadas e até de uma pista na Rua 25 de Março. Foto: Sérgio Neves/AE O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, informou que a Secretaria Estadual de Segurança Pública, por meio da PM, ofereceu apoio no caso de eventual necessidade de uso da força policial na capital. "Se entendermos que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) não está agindo, vamos pedir a colaboração da Polícia Militar, que se colocou à disposição da Prefeitura." Ontem, no primeiro dia de paralisação da GCM, a fiscalização do comércio ambulante irregular no centro e a ronda escolar ficaram prejudicados e o governo pediu que se decretasse a ilegalidade da greve. . Camelôs sem a autorização da Prefeitura para trabalhar nas ruas - o chamado Termo de Permissão de Uso (TPU) - tiveram uma terça-feira tranquila. Na Rua 12 de Outubro, na Lapa, os fiscais da administração municipal passaram o dia com as mãos no bolso e batendo papo. O veículo para carregar as mercadorias apreendidas permanecia vazio até as 17h30. "Sem a GCM para nos proteger não tem como trabalhar", afirmou um dos fiscais, que preferiu não se identificar. "Fica muito difícil chegar para o camelô irregular e falar que os produtos vão ser apreendidos. E se o cara disser não? Saio correndo?" Na região da Rua 25 de Março, a presença de alguns guardas-civis não inibiu o trabalho dos ambulantes. "Eles estão aqui mas é como se não estivessem. Ficam circulando, mas não atrapalham", explicou o camelô João da Silva, de 30 anos. Encostado em uma viatura, na esquina da 25 de Março, um guarda, que não se identificou, explicou. "A greve vai até recebermos aumento. Estou apenas cumprindo a lei de greve." A Lei nº 7.783/1989 determina que em casos de serviços essenciais, como a GCM, deve ser mantido o mínimo do efetivo nos postos de trabalho. De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (SindGuardas), Carlos Augusto Sousa Silva, a adesão à greve foi de 70% do efetivo escalado para trabalhar no plantão do dia. Segundo ele, 404 servidores deixaram de trabalhar. "Mas estamos tendo dificuldades em apurar os números porque alguns responsáveis pelos comandos não estão passando as informações." Já Kassab ressaltou que o "número de grevistas é bastante inferior ao que está sendo divulgado e não chega a 10% do total do efetivo". O prefeito também não sinalizou com nenhum possível aumento nem gratificação para a categoria. "Eu tenho dito ao longo da semana que existem os momentos adequados e as formas corretas de negociação salarial." Ele voltou a afirmar que a greve é ilegal e vai adotar as medidas cabíveis para responsabilizar os grevistas. Escolas O Estado percorreu ontem dez escolas municipais, nas zonas norte e sul da capital, onde a GCM realiza rondas escolares. Desse total, os policiais visitaram apenas duas, seis não receberam a ronda e duas se recusaram a responder. As escolas mantêm um caderno de anotações sobre as rondas da GCM. A ronda não foi feita, por exemplo, na Escola Tenente Aviador, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte, onde os policiais costumam ficar na porta ou dentro da própria escola. Pela Escola Plínio Ayrosa, na Freguesia do Ó, zona norte, os policiais não passam desde a sexta-feira da semana passada
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