sábado, 15 de junho de 2013


14/06/2013 às 22h04

Prefeitura de Goiânia realiza panfletagem: conscientização sobre combate à violência contra idoso

DIÁRIO DA MANHÃ
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), realizou, ontem, na Praça do Bandeirante, uma panfletagem para chamar a atenção do goianiense para o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa – lembrado hoje. O ato público teve como principal objetivo fortalecer o processo de informações sobre os direitos desse segmento populacional e o desenvolvimento de ações efetivas que envolvam a comunidade na prevenção e no enfrentamento da violência praticada contra a pessoa idosa.
Na ocasião, foram distribuídos panfletos informativos aos transeuntes e motoristas sobre a importância de denunciar a violência contra a pessoa idosa. Realização do evento contou com as parcerias do Conselho Municipal do Idoso (Cmasgyn); Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO); Conselho Regional de Psicologia, Guarda Municipal de Goiânia (GMG) e Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). A Companhia de Teatro Senhoras do Cerrado – Grupo vinculado à Semas e Universidade Aberta da Terceira Idade da PUC – encenaram peças teatrais, nas quais relataram as agruras da terceira idade.
"A Prefeitura de Goiânia disponibiliza diversos serviços de assistência ao idoso, entre eles, os prestados dentro dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), através dos Grupos de Convivência para os Idosos e os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde são averiguadas as denúncias de violência contra o idoso”, comentou a secretária de Assistência Social, Maristela Alencar. Ela observou ainda que a violência contra a pessoa idosa se mascara e há omissão nas denúncias, pois muitas vezes as vítimas procuram proteger os agressores que, na grande maioria, são familiares ou pessoas bem próximas a elas.
A denúncia pode ser feita por meio do Disque 100 e a pessoa tem a identidade resguardada. O artigo 19 do Estatuto do Idoso estabelece: “Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: autoridade policial; Ministério Público; Delegacias do Idoso; Defensoria Pública; Conselhos Municipal, Estadual e Nacional do Idoso”.
Além da secretária Maristela Alencar, também estiveram presentes no ato público, o assessor de Direitos Humanos da Prefeitura de Goiânia, José Eduardo; vereador Anselmo Pereira; professor do curso de Fisioterapia da PUC-GO, Cláudio Lísias; presidente do Conselho de Psicologia, Wadson Arantes Gama, e representante do vereador Tayrone di Martino.

Shangai recebe Base Móvel da PM

PM deslocou base móvel e viaturas à Praça do Shangai / Foto: Eisner Soares

Após reclamações e uma série de denúncias envolvendo a ação de usuários de drogas e moradores de rua que bruscamente abordam os frequentadores e passantes da Praça João Antonio Batalha, no Shangai, a Polícia Militar deslocou uma Base Comunitária Móvel e duas viaturas para o local, na tarde de ontem, em ação semelhante à realizada pela Guarda Municipal no Largo Bom Jesus, em abril. O resultado foi exatamente o mesmo: os andarilhos atravessaram a rua e se concentraram em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde chegaram a improvisar uma barraca e destruíram algumas árvores.
O tenente-coronel Silvio Lúcio Nassaro, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, veio à redação de O Diário para destacar que o problema precisa ser discutido com a participação do poder público e da população de Mogi das Cruzes. Ele se disse “chocado com a reação emocional dos moradores”, que pedem uma solução urgente para os assaltos e o uso indiscriminado de drogas, situações que se tornaram rotineiras nos últimos meses no Centro da Cidade, e muitas vezes são associadas aos moradores de rua.
“Isso é compreensível, nós conseguimos entender o sentimento dessas pessoas que tiveram as rotinas alteradas nas últimas semanas, mas a razão deve prevalecer”, inicia o comandante, reafirmando: “O uso de drogas não é crime”. A frase causou polêmica e descontentamento aos moradores do entorno da Praça do Shangai. “Eu não posso prender uma pessoa porque ela está drogada. Essa pessoa precisa ser tratada, assistida, compreendida, apoiada”, ressalta Nassaro.
O comandante diz que, enquanto o problema for entendido como sendo apenas da Polícia, os assaltos, o uso de drogas e as abordagens feitas pelos moradores apenas mudarão de endereço. “Eu não posso estar o tempo todo ao lado do andarilho para saber a hora que ele vai usar a droga ou importunar um morador. Não tenho recursos para isso”, completa.
A solução, segundo Nassaro, deve ser mais abrangente. “Digamos que no Shangai almas sensíveis aos nossos argumentos decidam arregaçar as mangas e sair de uma função apenas crítica e destrutiva e partir para uma atitude pró-ativa. Que montem uma associação, que procurem a Prefeitura, que discutam uma saída inteligente para abordar o problema. Quando isso acontecer, pode ter certeza de que participaremos de todas as reuniões possíveis”, pontua.
A presença da Base Comunitária e viaturas na Praça do Shangai serve para “apagar incêndio”, conforme diz Nassaro, já que - tendo em vista a ação realizada em outros locais – a presença de policiais apenas empurra os andarilhos para outros pontos.
O coordenador geral da Rede Nossa Mogi das Cruzes, Mario Sergio de Moraes, que estava com Nassaro, compartilha da mesma visão do comandante. “Esse é um problema que só pode ser tratado por meio de vacinas sociais”, como o incentivo à cultura, ao esporte, e outras atividades que atinjam diretamente esse público. “Isso passa por uma polícia comunitária, que respeita o cidadão, e de uma sociedade civil que queira ressocializar a pessoa que por algum motivo está jogada na rua. É um conjunto de políticas públicas e não somente colocar a PM para tentar resolver”, ressalta. (Danilo Sans)

Isso aqui vai virar uma Turquia', diz grupo em novo protesto no RS

Guardas municipais montam guarda em frente à prefeitura de Porto Alegre Foto: Carlos H. Ferrari / Futura Press
Guardas municipais montam guarda em frente à prefeitura de Porto Alegre
Foto: Carlos H. Ferrari / Futura Press
  • Daniel Favero
    Direto de Porto Alegre
Pelo menos 2 mil pessoas fizeram uma manifestação, na noite desta quinta-feira, contra o aumento da passagem de ônibus de Porto Alegre, onde o preço está congelado por força de liminar, e para apoiar as mobilizações que têm ocorrido em diversas partes do País. Os manifestantes relacionavam a mobilização com os protestos no exterior. “Isso aqui vai virar uma Turquia”, gritavam. Apesar do caráter pacífico, muros foram pichados e vidraças de bancos foram quebradas no trajeto que percorreu as principais ruas da capital gaúcha. Já no final, houve confronto com a polícia com lançamento de bombas de efeito moral, após lixeiras terem sido incendiadas.
De acordo com a Brigada Militar, a manifestação foi tranquila, mas, durante a caminhada, houve depredação do patrimônio público e privado, o que provocou a prisão de 23 pessoas. A polícia também alega que, em momentos do protesto, foi apredejada por alguns manifestantes.
A mobilização começou por volta das 18h em frente a prefeitura, onde munidos de cartazes, e alguns com os rostos cobertos, os manifestantes começaram o ato. A Guarda Municipal fez um cordão de isolamento por temores de novas tentativas de invasão - que não se confirmaram -, enquanto manifestantes gritavam palavras de ordem prometendo parar o Brasil, pedindo a presença do prefeito etc.
Por volta das 19h, começaram a marchar pelas ruas do Centro de Porto Alegre. Manifestantes picharam muitos muros, viraram lixeiras, jogaram pedras contra vidraças de bancos e picharam ônibus parados no caminho em meio ao trânsito parado. 
Mas, dada a diversidade do movimento, vários manifestantes criticavam a atitude de vandalismo de alguns: “imbecil”, “isso não é estudante”, diziam. Além disso, enquanto lixeiras eram viradas, um grupo tentava arrumar a bagunça colocando-as no lugar.
Já saindo do Centro da cidade, um manifestante jogou gás de pimenta contra outro que tentava quebrar os vidros de um banco. Em meio a tudo isso, a Brigada Militar (PM local) apenas observava, e, até então, não agiu em nenhum momento, mesmo após rojões terem sido detonados ao lado de policiais. 
A situação ficou mais tensa quando os manifestantes chegaram à avenida João Pessoa, na Cidade Baixa. Lixeiras foram reviradas e incendiadas, provocando a reação da polícia, que atirou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Fachadas de estabelecimentos comerciais também foram atingidas. O Bar Pinguim, na rua Lima e Silva, cujos garçons são acusados de homofobia, foi depredado por alguns manifestantes.

Nova tarifa de ônibus gera protesto de estudantes em Sorocaba, SP

Manifestantes chegaram a interditar algumas vias do Centro.
Eles danificaram grades, quebraram vidros e picharam ônibus.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Cerca de 200 estudantes realizaram mais um protesto contra o aumento na tarifa do transporte público de Sorocaba (SP), nesta quinta-feira (13). De acordo com informações da Guarda Civil Municipal (GCM), os manifestantes percorreram algumas vias da região central, até chegar ao terminal de ônibus 'Santo Antônio'.
Durante a manifestação, os ativistas levaram cartazes e gritaram palavras de ordem contra o preço da tarifa de ônibus. Eles interditaram algumas vias, como a avenida Afonso Vergueiro e a rua Padre Luis, além de promover alguns atos de vandalismo.
Tropa de choque teve que se posicionar para enfrentar os manifestantes, mas não precisou entrar em ação (Foto: Reprodução/TV Tem)Parte da grade do terminal ficou danificada
(Foto: Reprodução/TV TEM)
A equipe de reportagem da TV TEM registrou vidros quebrados, grades destruídas e veículos pichados no terminal de ônibus. Além da presença de guardas municipais e policiais militares, a tropa de choque da Polícia Militar também foi acionada até o local, mas não precisou intervir.
O protesto foi realizado como represália ao aumento na tarifa do ônibus de Sorocaba, de 5,49%, conforme informou a Urbes, empresa que administra o transporte público no município.
O preço da passagem social passou de R$ 2,95 para R$ 3,15, o vale-transporte de R$ 3,15 para R$ 3,25 e para estudantes, passou de R$ 1,50 para R$ 1,55. Depois de quatro horas de protesto, os ativistas se dispersaram e deixaram o local.
Nova tarifa de ônibus gera protesto de estudantes em Sorocaba (Foto: Reprodução/TV TEM)Manifestantes interditaram algumas vias da região central de Sorocaba (Foto: Reprodução/TV TEM)
Manifestantes praticaram atos de vandalismo durante protesto em Sorocaba (Foto: Reprodução/TV Tem)Vidros e janelas foram quebrados durante o manifesto, em Sorocaba (Foto: Reprodução/TV TEM)
Manifestantes chegaram a pichar os ônibus com canetas (Foto: Reprodução/TV Tem)Manifestantes chegaram a pichar ônibus com canetas (Foto: Reprodução/TV TEM)
Tropa de choque teve que se posicionar para enfrentar os manifestantes, mas não precisou entrar em ação (Foto: Reprodução/TV Tem)Tropa de choque da Polícia Militar foi acionada mas não precisou intervir (Foto: Reprodução/TV TEM
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Política
Enviado por Redação 13/6/2013 22:25:40
Governo municipal retoma solenidade de hasteamento das bandeiras, no pátio da prefeitur (Foto: Divulgação) ::

Teatro Municipal à vista

Durante solenidade de hasteamento das bandeiras do Brasil, Estado e Município, no pátio da prefeitura, no Centro, o prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim, aproveitou para fazer ontem um mini-balanço de quase seis meses de governo e da parceria positiva com o Governo do Estado em curso e anunciar uma uma possível novidade: a construção do primeiro teatro municipal da cidade. Com participação da Orquestra Sinfônica Municipal, também foram homenageados guardas municipais no evento.
“É tão bom cumprirmos o nosso papel com talento, discernimento, seriedade e honestidade. Aproveito para divulgar a parceria entre a prefeitura e governo estadual, que será firmada amanhã (hoje), na Praça de Santa Luzia, para urbanizar 90 quilômetros de ruas. O governo federal também irá investir em obras de infraestrutura na cidade e junto a uma instituição financeira, estamos vendo a construção do Teatro Municipal”, disse Neilton. 
Segundo a prefeitura, o governo municipal entraria com a desapropriação do terreno (a ser definido ainda), e a instituição financeira arcaria com os custos de construção do teatro municipal, cujo valor também não foi revelado. 
Neilton detalhou outras obras na área da saúde: o lançamento da pedra fundamental das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Nova Cidade e do Pacheco e a reforma do Posto de Saúde Zerbini, no Arsenal.
“Estamos tentando minimizar o problema da saúde emergencial do município, fazendo uma reformulação dos serviços básicos de saúde. Esse é um dos grandes desafios do nosso Governo, melhorar a saúde em São Gonçalo”, afirmou.
Homenagem - A solenidade também foi marcada pela homenagem a dois guardas municipais por boa atuação: Adriana Teixeira Diógenes e Marcos Vinicius de Sá, que atuam no controle de trânsito no município.
 
 


Vídeo mostra policial xingando servidores municipais em greve

Nessa quinta-feira (13/6), servidores grevistas que estavam fazendo piquetes na Secretaria Municipal de Gestão (Semge) gravaram um vídeo em que mostra PM xingando um dos manifestantes.

  
Primeiro, o major estava ameaçando prender os diretores do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) Bruno Cruz, Jardel Santos e Francisco Almeida. Depois, tentou prender outros servidores, mas, mesmo fardados, guardas municipais ajudaram os servidores a não deixarem levar Sergio Oliveira e Marcelo Rocha detidos.
"Jamais aceitaremos que qualquer um de nós seja comparado e tratado como criminoso", contestou o diretor do Sindseps, Bruno 
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