segunda-feira, 16 de abril de 2012

Tecnologia

Versão brasileira da taser promete ser realmente não-letal

Feira internacional de produtos de segurança mira na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016, e tem entre seus destaques pistola que dá choque menos potente

Cecília Ritto
A pistola Spark, fabricada no Brasil pela Condor: arma não-letal semelhante à taser, porém menos potente e com trava que impede disparos em série

A pistola Spark, fabricada no Brasil pela Condor: arma não-letal semelhante à taser, porém menos potente e com trava que impede disparos em série (Divulgação)

Entre robôs, câmeras e sistemas de última geração, um dos destaques da feira Latin American Aerospace and Defence (LAAD), de equipamentos profissionais de segurança, é uma alternativa brasileira às pistolas taser. O uso desse tipo de arma não letal passou a ser questionado depois da morte do estudante brasileiro Roberto Laudisio, 21 anos, na Austrália, e de uma morte no Brasil. A pistola Spark, apresentada no evento, é uma arma da categoria elétrica incapacitante, cuja ação dura apenas cinco segundos. Passado esse tempo, ela é automaticamente travada. Quem usa a taser pode fazer disparos em série – e foi isso que resultou na morte de Laudisio. Essa é a principal diferença da pistola brasileira, que teve sua tecnologia desenvolvida pela empresa Condor em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e com o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Celso Suckow da Fonseca.

A Latin American Aerospace and Defence é um evento fechado, que reúne 130 empresas de 13 países, além do Brasil. Este ano, o foco dos expositores se concentra principalmente em sistemas para monitoramento de grandes eventos esportivos, de olho na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016. A Condor, mesmo já tendo lançado a Spark no começo do ano, usou a feira como vitrine. Desde janeiro, foram vendidas cinco mil unidades, que começarão a ser entregues em maio. Diante da série de grandes eventos que acontecerão no Brasil nos próximos anos, a meta da empresa é vender, apenas aqui, 30 mil pistolas nos próximos 12 meses. “Os eventos amplificam a necessidade de itens não letais. As forças de segurança estão conscientes disso”, disse o diretor de marketing da Condor, Massilon Miranda.

O Exército brasileiro é um dos interessados na compra desse tipo de armamento, fabricado apenas nos EUA, Rússia e China - e, agora, pelo Brasil, que consegue oferecer um preço mais atraente. Enquanto a taser pode chegar a sair por 5 mil reais, a Spark entra no mercado ao custo de 2.200 reais. A principal inovação da arma brasileira é que seu choque libera 40% menos energia. Outra diferença é a luz azul de led na lateral da pistola, indicando que a arma será acionada. Isso ajuda a evitar que outros policiais disparem contra a mesma pessoa. Os homens que a usarão terão uma pulseira para amarrá-la ao punho em caso de tentativa de roubo. Se alguém tentar retirar a pistola do braço do policial, não conseguirá usá-la depois porque o dispositivo que permite o funcionamento estará atrelado a essa pulseira.

Para evitar o uso da pistola como forma de torturar uma vítima, os fabricantes criaram um mecanismo de memória capaz de informar sobre os últimos mil disparos- quanto tempo duraram, em que momento foram feitos.
Para Miranda, levar a Spark para a feira é uma forma de abrir a discussão sobre as armas não letais. “Por causa do que aconteceu na Austrália, pensamos se era o momento de fazer o lançamento. Mas era o momento perfeito. É a oportunidade de trazer para o mercado um dispositivo que tem itens de segurança e, ao mesmo tempo, lançar a discussão sobre quando a arma deve ser usada", argumentou, alertando para o abuso do uso dessa pistola. No caso australiano, ela foi acionada diante da suspeita de que o rapaz havia roubado um pacote de biscoitos.

Guarda Municipal de Americana - Furto

domingo, 15 de abril de 2012

ROMU (CHOQUE ) DIADEMA EM AÇÃO


Na data de 13 de abril de 2012 por volta das 23:50 hrs a equipe ROMU, composta pelas vtrs 47 (CHOQUE), vtr 25 ( CANIL ) e equipe de ROMO ( RONDAS OSTENSIVAS COM MOTOCILETAS ),
realizavam fiscalização em um estabelecimento comercial pela rua Ver. Gentil S. Paula, que se encontrava aberto após as 23horas.
Durante Operação Integrada de Fiscalização, foram apreendidos 02 veículos e removidos ao
Pátio de Veículos, que transitavam pelo local com um som muito acima do permitido.
Baseado na LEI MUNICIPAL número 3.167 de 2011 que regulamenta o controle da emissão de sons e ruídos por veículos automotores em DIADEMA. O foco principal são os veículos das festas irregulares de rua, gerando multas para quem infringir as normas e até a apreesnão do equipamento de som ou do veículo. Com o objetivo de garantir o bem estar da população e manter o sossego público no município.
enviado pelo nosso amigo eliomar valentin
Pré-candidato, Franscisco Vuolo quer fazer uma gestão humanizada
Publicado em: 15/04/2012 às 16:16TAMANHO DA LETRA: A A A A

Diário de Cuiabá

Eleito vereador por Cuiabá em 2008, Francisco Vuolo deixou o Legislativo para assumir o comando da Secretaria Extraordinária Intermodal de Transportes após a reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB). Ele é o pré-candidato do PR à prefeitura da Capital. Tanto no Legislativo quanto no Executivo, sua principal bandeira sempre foi trazer os trilhos da ferrovia que leva o nome do seu pai, Vicente Vuolo, a Cuiabá. Por isso, promete concluir os encaminhamentos necessários para a execução do projeto antes de deixar o cargo para disputar candidatura. Com perfil mais comedido, Francisco Vuolo evita fazer avaliações mais profundas sobre a gestão do atual prefeito da Capital, Chico Galindo (PTB), porém afirma que o município não está cumprindo sua obrigação nas áreas da Saúde e Segurança. Se for eleito prefeito da Capital, o republicano promete fazer uma gestão “humanizada”, que atenda às necessidades dos cidadãos e da qual eles possam participar ativamente, além de priorizar o desenvolvimento de ações em áreas sociais. Diário de Cuiabá – O senhor foi apontado pelo PR para ser o candidato do partido à prefeitura de Cuiabá. Sua candidatura é irreversível? Francisco Vuolo – O processo político que o PR construiu foi de forma natural e com base científica. O partido fez uma pesquisa que incluiu uma série de nomes respeitados que teriam condições de disputar candidatura em 2012 e o nosso nome foi apontado pela questão da pouca rejeição e por possuir um perfil mais voltado para a área administrativa. Submetemos o resultado da pesquisa a análise de todos os líderes do partido e o nosso nome transitou de forma unânime. Conseguimos apoio muito forte e, apesar de não estarmos inicialmente focados numa disputa eleitoral, já que estamos cumprindo missão à frente da Secretaria Extraordinária Intermodal de Transportes, aceitamos o convite diante do chamamento do partido. O objetivo do PR é ter candidatura própria por deliberação da nacional e é com base nisso que o partido inicia a construção do nosso nome. O objetivo é construir uma proposta que atenda aos anseios da população. Diário – A que o senhor atribui o resultado dessa pesquisa? Vuolo – Existe um trabalho que estamos fazendo principalmente como vereador, mas agora à frente da secretaria de logística, com pautas que, com certeza, atendem aos anseios da população na questão do desenvolvimento. Como todos sabem, não apenas na militância, mas na minha vida como um todo, sempre estivemos muito envolvidos com a questão da ferrovia Vicente Vuolo. Não especificamente pela ferrovia em si, mas por tudo o que a ferrovia traz, em termos de desenvolvimento, transformação econômica, atração de indústrias, fortalecimento da qualidade de vida da população e geração de oportunidades, que já foi demonstrando claramente em cidades onde a ferrovia já chegou. Agora, os trilhos da ferrovia atravessam rumo a Cuiabá. Também devido ao histórico da nossa família, do nosso pai, que teve uma vida construída de forma, graças a Deus, muito limpa. Uma vida que nos remete a ter muita responsabilidade dos nossos atos, em função de um passado que nos honra muito. Um pai que foi deputado estadual duas vezes, prefeito de Cuiabá, deputado federal, senador da República e lutou com e sem mandato por Cuiabá. Essa junção de ações e também o fato de nunca termos nosso nome envolvido em qualquer situação que o macule, sem dúvida, são elementos que contribuem para uma baixíssima rejeição e para que possamos propor para Cuiabá um plano de governo que comungue com as transformações pelas quais a cidade passa. Diário – Como estão os encaminhamentos para a chegada da ferrovia a Cuiabá? Vuolo – Estamos já na iminência da inauguração do terminal da ferrovia em Itiquira. Estamos buscando apenas a licença operacional, pois a obra já está pronta para operar. As obras também já estão avançando para Rondonópolis. Já estão sendo feitas as primeiras movimentações para dar início à construção do terminal ferroviário e a previsão é de que chegue à cidade no início de 2013. Também já conseguimos junto ao governo federal os recursos necessários, na ordem de R$ 14 milhões, para a elaboração do projeto básico, dos estudos de impacto ambiental e de viabilidade do trecho de Rondonópolis a Cuiabá. Essa fase já está adiantada. A previsão é de que todos esses estudos e projetos estejam prontos no ano que vem, prevendo não só a possibilidade de transportar carga neste trecho, como também passageiros. Ao concluir a obra em Rondonópolis e o projeto para Cuiabá, já há expectativa nossa de licitar no ano que vem, ou no máximo em 2014, e começar as obras de lá até a Capital. Diário – Voltando a falar em eleições, como reverter baixo índice de rejeição em alto índice de aprovação e garantir a vitória nas urnas? Vuolo – A construção de uma campanha eleitoral cumpre algumas etapas. Num primeiro momento, estamos vivendo a construção política do processo, ou seja, definindo composições partidárias, formação de arco de alianças e elaboração das propostas para que possamos, em um segundo momento, iniciar a campanha eleitoral. Nessa primeira etapa temos um grupo forte nos dando respaldo, afinal o PR conta com um senador, um deputado federal, sete deputados estaduais, sete secretários de Estado e cinco presidentes de autarquia. O partido participou diretamente da eleição do atual governo e participa ativamente da gestão. Isso nos dará condições de formar um arco forte de alianças, onde possamos encabeçar uma chapa com um projeto que atenda às necessidades da população. Num segundo momento, delinearemos as estratégias da campanha eleitoral e levaremos isso para a população decidir. Diário – O que o senhor considera que possui de diferencial em relação aos demais pré-candidatos que se apresentam até o momento? Vuolo – Existem fatores importantes que iremos trabalhar junto às propostas para Cuiabá. O primeiro deles é a importância de estarmos junto com o Estado e a União. Isso é um elemento muito importante para nossa construção. O segundo é o fato de estarmos em um momento de transformação. Cuiabá receberá a Copa do Mundo em 2014 e também a chegada da ferrovia. Precisamos fazer com que a cidade se prepare e se organize para essas transformações, que não estão só nas obras necessárias para a cidade. Passam por um planejamento que deve ser muito bem-feito para colocarmos o cidadão em primeiro lugar nas discussões. É necessário que possamos imprimir na nossa cidade a humanização das ações, onde o cidadão seja o ator principal de todo esse processo. Para isso, é preciso que a prefeitura promova ações que atinjam diretamente os anseios da população. Precisamos ter uma educação cuja qualidade chegue às crianças. Há uma grande preocupação nossa em fazer com que as crianças de 1 a 4 e de 5 a 8 anos recebam atenção devida do município para que promovam as transformações necessárias para as futuras gerações. Não podemos pensar só no imediatismo. Precisamos pensar na cidade para os nossos filhos e netos. Acreditamos que, ao passar isso para a sociedade, discutindo ponto a ponto cada elemento que a prefeitura tem sob sua responsabilidade, conseguiremos imprimir aquilo que é necessário para garantir as transformações na cidade. Diário – Diante da densidade eleitoral apresentada pelos demais pré-candidatos, o senhor acredita que possui reais chances de vencer a disputa? Vuolo – Com certeza! Não existe eleição fácil ou difícil. Existe eleição e ela é feita com trabalho. É o que pretendemos fazer. Uma eleição com muito trabalho, com planejamento e propostas importantes para a sociedade. Com certeza, com o relacionamento que temos de um modo geral dentro de Cuiabá, esperamos atingir a população e receber dela o apoio integral à nossa eleição. Diário – Com quais partidos o PR está conversando para formar uma possível composição? Vuolo – O PR dará início às conversações partidárias oficialmente nesta semana. A partir daí estaremos junto com os partidos fazendo as divulgações. Até o momento, temos cinco partidos que já se manifestaram pra sentar-se à mesa com o PR e iniciar as discussões. Aqueles partidos que comungarem dos mesmos projetos e propostas, com certeza, participarão do arco de alianças que estaremos encabeçando e, lógico, vamos abrir conversações com todos os outros partidos. Diário – Quais são esses cinco partidos? Vuolo – Isso nós vamos finalizar esta semana e vamos anunciar juntos, a partir do momento em que os partidos formalizarem essa autorização. Diário – Como vai ficar a relação do PR com o PMDB, principalmente diante do anúncio feito na última semana, pelo governador Silval Barbosa, de que ele apoiará o candidato do seu partido à prefeitura de Cuiabá? Vuolo – Eu considero importante que todos os partidos participem do processo político com candidatura própria. Quem ganha com isso é a população, que tem maior oportunidade de escolher entre os candidatos. Isso é extremamente saudável. Em relação ao PMDB, não é diferente. A gente espera que o PMDB possa, de fato, disputar eleição, para que a população avalie. Em relação ao governador, é uma pessoa extremamente politizada, que sabe conciliar todos os seus atos. Ele sabe se posicionar, sabe se colocar diante dos momentos políticos. Espero que ele tome decisões de forma favorável. O primeiro passo ele já deu. Em reunião com o partido, já endossou a nossa disputa eleitoral, o que foi extremamente positivo. Por fazermos parte do seu arco de alianças, e termos, inclusive, participado do pleito eleitoral como coordenadores de sua campanha em Cuiabá, tenho certeza de que ele dará total apoio para que possamos fazer na Capital um trabalho conjunto com o governo do Estado. Diário – Como o senhor avalia a gestão do prefeito Chico Galindo? Vuolo – Em relação à atual gestão, o que eu tenho para colocar é que precisamos encerrar esse ciclo, que iniciou com o ex-prefeito Wilson Santos e continua com o atual prefeito, Chico Galindo. A população já tem uma avaliação sobre essa gestão. Temos a expectativa de que esse ciclo seja concluído e possamos iniciar um novo com novas propostas e novas ações para que possamos inserir Cuiabá nas transformações que ocorrerão nos próximos anos. A gestão quem deve avaliar é a população e cabe a ela tecer comentários a respeito da mesma. Diário – Se for eleito prefeito, o senhor dará prioridade ao desenvolvimento de ações em quais setores? Vuolo – É lógico que isso virá de uma forma mais consistente por meio de um plano de governo. Porém, a questão da Saúde e da Segurança são dois elementos importantes que, em nossa visão, o município não está cumprindo. E aí você me pergunta: a Segurança não é papel do Estado? É papel do Estado, mas o município tem que cumprir sua parte, desenvolvendo, por exemplo, ações preventivas contra as drogas para minimizar os problemas. Cito, como segundo exemplo, a Guarda Municipal. Meu pai criou a Guarda Municipal, depois ela foi extinta e voltou recentemente, porém sem uma função específica. Se desde aquela época a Guarda Municipal tivesse sido mantida e trabalhado no cumprimento de seu papel orientativo, com certeza os índices de violência teriam diminuído. Esse é um dos papéis que a prefeitura tem que cumprir. Queremos fazer uma gestão humanizada, voltada para o cidadão. Que ele enxergue a prefeitura de portas abertas para recebê-lo e discutir ações concretas para que ele se sinta o cidadão, participe daquilo com que ele contribui. Se ele contribui com impostos, tem que receber, de alguma forma, benefícios. É esse o grande desafio e é isso que vamos acrescentar às nossas propostas de trabalho, estendendo as outras áreas, c

Segunda Leitura: Aprimorar a Polícia Civil é dever do Estado

Agência EstadoAgência Estado

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"Vladimir A segurança pública, dever do Estado, é direito e responsabilidade de todos (CF, art. 144). No entanto, é um direito só lembrado em momentos de crise, logo após um fato rumoroso. Entrevistam-se, então, grandes estudiosos, que têm soluções para tudo. A maioria nunca acompanhou um plantão em uma delegacia de Polícia.

Neste quadro, a Polícia Federal avançou muito, fruto de concursos disputados, vencimentos condignos e capacitação permanente. A Polícia Militar expandiu seu trabalho preventivo, com sucesso (p. ex., Polícia Ambiental). A Polícia Rodoviária Federal melhorou sua infraestrutura e conseguiu elevação dos vencimentos de seus membros. A Guarda Municipal ainda não teve definido o seu papel, mas vem se equipando e crescendo.

Todavia, a Polícia Civil, que é a responsável pela investigação da maioria dos crimes, segue com deficiências de estrutura e seus delegados, na maioria dos estados, recebem vencimentos inferiores à metade do que ganham juízes e promotores. Há tentativas legítimas de reverter-se a situação.

É preciso melhorar. É necessário que a Constituição seja cumprida, não apenas nos direitos e garantias fundamentais do artigo 5º, mas também no direito à segurança do artigo 144.

Quem, como, o quê? Os pessimistas dirão: não adianta, está tudo perdido. Discordo. Há quadros novos, delegados, escrivães, investigadores e outros profissionais que optaram pela função policial por vocação. É preciso saber aproveitar esses novos talentos.

Mesmo que as dificuldades sejam enormes â?? e sempre são â??, um Secretário de Segurança ou um delegado-geral interessados, além de legítimas aspirações de reformas constitucionais (v.g., PEC/SP 19/2011), podem fazer a diferença, estimulando seus comandados, usando a criatividade dos jovens valores, aumentando-lhes a autoestima. Por exemplo:

1. Resgatar a história da instituição, a fim de que seus integrantes e a sociedade a conheçam melhor, saibam tudo o que ela realizou. Neste particular, serve de bom exemplo o trabalho do delegado Felipe Genovez , "História da Polícia Civil no Estado de Santa Catarina", no site: http://www.webartigos.com/artigos/historia-da-policia-civil-no-estado-de-santa-catarina/67745/ .

2. Dar nomes aos prédios das delegacias de Polícia, tal qual se faz nos Fóruns, valorizando os que prestaram bons serviços à instituição ou que faleceram em serviço. Mas a homenagem só deve ser feita aos aposentados ou mortos, para que não se transforme em política miúda.

3. Estimular o estudo (não apenas aos delegados, a todos) é essencial. A concessão de auxílio educação é o caminho. Assim faz a Justiça Federal (Lei 11.416/2006), com sucesso. Por exemplo, um curso de mestrado significa 10% sobre o vencimento básico (artigo 15, inciso II). Isso pode ser conseguido com lei estadual. Mas, mesmo sem a gratificação, devem facilitar-se cursos de mestrado e doutorado, principalmente aos delegados. Evidentemente, com um controle do percentual dos que podem licenciar-se ao mesmo tempo (p. ex., 3%). Cursos no exterior, intercâmbio de experiências com outras academias ou escolas de Polícia, da mesma forma devem ser incentivados.

4. A criação de uma revista eletrônica, com artigos de específico interesse policial, também é importante e não demanda gastos ou sacrifícios. Só boa vontade. A Ed. Fiúza, com o apoio do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal de SP, publica a excelente "Revista Criminal" (impressa), com sucesso. É preciso que os policiais preencham esse espaço vazio, escrevam sobre o que entendem, inclusive para sites ou jornais locais.

5. A abertura de concursos de artigos ou de boas práticas, com premiação e divulgação, também é estimulante. É algo simples e que pode ser promovido também por associações de classe. Os prêmios devem relacionar-se com a atividade (p. ex., participar de curso no exterior). As boas práticas podem ficar disponíveis no site da instituição.

6. Um centro de apoio institucional na DG ou na Corregedoria, com estrutura enxuta e servidores escolhidos a dedo, é essencial. Telefone e e-mail disponível para esclarecer dúvidas o tempo todo, na hora e informalmente. Neste mesmo setor pode haver um centro receptor de propostas de inovações. Boas ou não, devem ser respondidas no máximo em três dias.

7. Desburocratização administrativa é outro passo importante. Uma pessoa ou uma comissão de três pessoas objetivas e com bons conhecimentos, poderão permanecer à disposição da DG por seis meses e levantar todos os gargalos burocratizantes. Por exemplo, precatórias eletrônicas. Existe algo mais "old fashion" do que uma precatória impressa, mandada via correio? Isto sem falar das precatórias mandadas para outro estado (mesmo que só uma rua divida duas cidades) via Polinter, que nas duas capitais registrará o sacramental documento, retardando em meses seu cumprimento. Simplificar a comunicação interna, criar súmulas administrativas, tomar depoimentos por telefone (viva voz), a imaginação é livre e tudo deve ser tentado.

8. Aprimorar as decisões é indispensável. Não tem mais sentido inquéritos mal conduzidos. Depõem contra a Polícia. Neste particular, consulta pela internet ao "Roteiro de Decisões Policiais" será uma agradável surpresa, pois nele se encontrarão, pela ordem alfabética, centenas de comentários, modelos de despachos complexos, ofícios, informações e jurisprudência, divididos em três arquivos ( www.ibrajus.org.br ).

9. A falta de estrutura de trabalho, enquanto os governos estaduais não se animam a adquirir modernos equipamentos expostos em feiras (p. ex. http://mais.uol.com.br/view/99at89ajv6h1/9-feira-internacional-de-seguranca-publica-no-df-04023160E0811366?types=A), podem ser atenuada com solicitação à Receita Federal de doação de bens declarados perdidos (v.g., contrabandeados). Basta alguém se dispor a fazer os contatos, tomar a iniciativa.

10. Uma boa assessoria de imprensa e um marketing positivo são essenciais. O relacionamento com a mídia deve ser objeto de capacitação pela cúpula (v.g., elaborando uma cartilha). Por exemplo, um delegado não deve dar entrevista com a barba por fazer ou com uma camisa de malha. Deve estar trajado de forma adequada, de terno ou, se não for o hábito local, com camisa discreta e abotoada. E quem deve aparecer mais é o escudo da instituição e não o seu agente. As relações institucionais (v.g., com Judiciário, MP, OAB, Defensoria) devem ser otimizadas.

Aí estão, em breve síntese, dez boas práticas que podem ser tomadas para aprimorar a Polícia Judiciária Estadual. Muitas delas já existem em alguns estados, mas são pouco divulgadas. Dos que detêm o poder, espera-se que queiram mudar as coisas para melhor e não simplesmente enriquecer seus currículos. A população agradece.

Publicado em 15 de Abril de 2012, às 00h00min | Autor: Edilson Fogaça de Almeida edilsonfalmeida@msn.com

O toque de recolher combate a sociedade

Em face da violência e da criminalidade crescente em nossa cidade, principalmente aquela ocorrida na Avenida München, surgem idéias hipócritas e absurdas como a do ConSeg

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Em face da violência e da criminalidade crescente em nossa cidade, principalmente aquela ocorrida na Avenida München, surgem idéias hipócritas e absurdas como a do Conselho de Segurança e até de alguns legisladores municipais de implantarem o “toque de recolher” para jovens de nossa cidade , onde eles não poderiam circular após certo horários pela cidade.
É algo tão absurdo e tão medíocre que seria cômico se não fosse trágico! Impedir que jovens circulem pela cidade após certo horário é achar que a criminalidade e a violência são culpa de nossos jovens. Simplesmente para tentar ter idéias mirabolantes pra diminuir a criminalidade e a violência. E o respeito aos direitos individuais e coletivos básicos garantido pela Constituição Federal, como o de ir e vir por exemplo? O crime que aconteceu na München ocorre e ocorrerá pela ausência do Estado em um de seus principais deveres que é o de manter a ordem e a segurança pública da sociedade.
Constatamos pela CPI da Segurança Pública que 52% dos presos no presídio e cadeião da cidade de Ponta Grossa-PR são pelo envolvimento direto com drogas e tráficos de drogas. Num levantamento extraoficial os números são ainda maiores, chegam a 85% os presos do presídio e cadeião de nossa cidade por envolvimento direto e indireto com tráficos e crimes decorrentes do tráfico.
O que falta ao Estado é investir, hoje, em efetivo e viaturas. A guarda municipal que é primordial no patrulhamento e em atendimento em ocorrências como a que aconteceu na Avenida München precisa de no mínimo mais 04 viaturas e mais 30 guardas municipais. A Polícia Militar tem dia que tem menos de 3 viaturas para atender a demanda de atendimento na cidade, região rural e distritos. A Polícia Militar tem hoje o mesmo efetivo de 1982 quando Ponta Grossa tinha menos de 20 mil veículos e menos de 150 mil habitantes. Hoje são quase 350 mil habitantes e quase 200 mil veículos circulando pela cidade. A Polícia Civil está sendo reestruturada, pois segundo a própria delegada-chefe, estava totalmente “sucateada”. Já a Polícia Federal tem boas iniciativas e bons programas de combate ao tráfico, principalmente, mas não tem efetivo nem estrutura física para por em prática estes bons planos de combate ao tráfico.
Não podemos punir a sociedade tirando-lhes os direitos de ir e vir, tolhendo-se direitos individuais e coletivos. Pois esta sociedade paga 41% do que produz durante o ano em impostos. Já vivemos em um Estado Socialista, senão de direito mais de fato sim. O Estado fica com quase 50% de tudo que as empresas e aos cidadãos produzem e ganham decorrentes de seus trabalhos.
No entanto, o Estado é incapaz de garantir a segurança com planos básicos e permanentes de integração da Policia Militar, Civil, Policia Federal e Guarda Municipal. O Estado brasileiro fica com quase 50% de tudo que se produz e é incapaz de investir na contratação de homens, de efetivo e comprar viaturas. Coisas básicas.
Destarte, investe-se R$ 1 bilhão de reformas no estádio do Maracanã, por exemplo, para sediar somente a final da Copa do Mundo do Brasil! Imagine isto tudo em viaturas, armas e tecnologia de combate ao crime e ao tráfico. Fora todos os outros bilhões jogados fora nas construções de mais 20 estádios pelo país.
Portanto, o que está faltando para diminuir a criminalidade e a violência na cidade de Ponta Grossa, já sabemos, é aumentar o efetivo e comprar viaturas. Tem que ter polícia nas ruas. Algo simples e básico assim. Já implantar o “toque de recolher” parte de mentes doentias e retrógadas. Só falta agora reimplantar a inquisição e por na fogueira os nossos jovens ponta-grossenses achando-se que com isto se combaterá a violência e a criminalidade em nossa cidade!

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