ARROMBAMENTO
Ladrões violam caixas na Câmara
26.03.2012
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26.03.2012
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26.03.2012
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26.03.2012
Guardas municipais se reuniram na manhã de ontem em frente à sede da Guarda Municipal
Guardas municipais de Fortaleza suspenderam as atividades na manhã de ontem, 2a.feira (26/03) em protesto pela situação de trabalho dos agentes. Eles reivindicam o uso de armas de fogo pelos agentes, além da distribuição de coletes à prova de bala e do aumento do número do efetivo dos guardas em terminais de ônibus e hospitais. Durante a manhã, o Presidente do Sindicato dos Guardas Municipais (Sindiguardas/Ce), Márcio Cruz, esteve em reunião com o diretor da Guarda Municipal, Arimar Rocha. Segundo Márcio Cruz, o diretor da Guarda afirmou que, nesse primeiro momento, está fora de cogitação armar a Guarda Municipal. De acordo com o presidente do Sindiguardas, a paralisação será mantida. Na 3a.feira (27/03) os agentes se reunirão em frente à Câmara Municipal de Fortaleza a partir das 9h. Situação de risco No manhã do domingo (25/03), agentes da Guarda Municipal que faziam a segurança da Câmara Municipal de Fortaleza foram feitos reféns por bandidos que invadiram o local e assaltaram o caixa eletrônico.
Durante a tarde, outros dois agentes foram baleados, no terminal do Antônio Bezerra, quando tentavam organizar as filas nas plataformas dos ônibus que fazem a linha para o estádio Presidente Vargas. Fonte: O Povo OnLine
Mais Segurança em Anchieta: Guarda Municipal com novos agentes Na manhã desta sexta-feira (23), aconteceu a solenidade de formatura de cerca de 52 novos Agentes da Guarda Civil Municipal, aprovados no último concurso público, na Avenida Rauta. Os novos Agentes foram empossados em dezembro e passaram por um rigoroso t | |||||
Autoridades como o prefeito, Edival Petri; a vice-prefeita e secretária de Educação, Paula Louzada; o gerente municipal de Segurança Pública e Social, Leonardo Abrantes; o comandante da 1ª Companhia Independente de Anchieta, major Caus, além de outros secretários, gerentes, e sociedade civil organizado, estiveram presente no evento.
Agora, com a renovação do fardamento, a Guarda Civil Municipal conta com o uniforme operacional e o de passeio, que é usado em solenidades. Hoje, todos os Agentes, novos e envolvidos na solenidade, usaram pela primeira vez.
Para o paraninfo da turma, Heraldo Lanzone de Freitas Júnior – da Guarda Municipal de Cachoeiro de Itapemirim –, esse foi o melhor efetivo que ele já treinou. “Ao iniciar os trabalhos com essa nova turma, percebi nos olhares bastante ansiedade e vontade de aprender, praticar. Hoje, esse grupamento está totalmente apto a estar nas ruas do município. Que todos continuem com a determinação de sempre e que vistam a farda como se fosse a segunda pele”, disse.
O gerente de Segurança Pública e Social, Leonardo Abrantes, disse que o município está dando mais um passo importante no quesito segurança. “Agora, Anchieta conta com um efetivo de cerca de 100 Guardas Civis Municipais. Os novos Agentes já estão nas ruas, realizando patrulhamento e outros serviços. Após treinamento físico e cursos, vocês, profissionais da segurança, poderão colocar em prática tudo o que aprenderam”, disse.
Os três melhores alunos classificados, os Agentes Elias da Silva Rodrigues, Katrini Marvila Fernandes e Kênnya Correa Bichi, no Curso de Formação receberam certificados das autoridades presentes.
A vice-prefeita e secretária de Educação, Paula Louzada, enfatizou o compromisso da administração em todas as áreas, mas com uma preocupação no quesito segurança. “Hoje, vocês, homens e mulheres, assumem um compromisso perante a administração e a população. Falar em segurança é muito complexo, mas temos de lembrar que vai além do que vermos patrulhamento nas ruas. Oferecer segurança física e patrimonial é o que desejamos. O sucesso de vocês é o sucesso da população”, disse.
“Parabéns a todos vocês, novos Agentes Civis Municipais! Superação e determinação são as palavras que os definem, depois da trajetória de palestras e treinamento físico. Implantamos a Guarda Municipal de Anchieta em 2007 e, até hoje, fizemos grandes investimentos na área da segurança, seja na contratação de novos Agentes ou na aquisição de novos equipamentos, frotas de veículos, renovação do fardamento, para que possam executar as tarefas que lhes são determinadas. Segurança é muito mais do que vermos policiais ou guardas municipais nas ruas. Que, a partir de hoje, vocês trabalhem dentro dos direitos e deveres e que executem com êxito”, disse o prefeito, Edival Petri.
Mais segurança
A Gerência Municipal de Segurança Pública e Social está ampliou a frota de veículos e rádios comunicadores para atender o novo quadro de servidores, para atuarem com mais eficiências nas ruas. Todos os Agentes receberam fardamento, equipamentos e materiais para auxiliá-los nas atividades.
Segundo o gerente municipal de Segurança Pública e Social, Leonardo Abrantes, os novos Agentes irão dar mais segurança à população. “Acreditamos que, com a nomeação dos novos servidores, a cidade ganhará maior segurança, uma vez que a Guarda Municipal tem a nobre missão de zelar pelo nosso patrimônio e pela nossa vida”, disse.
Com o efetivo de novos Agentes Comunitários de Segurança nas ruas, o município passará a contar com 100 Agentes, responsáveis pela segurança dos moradores e turistas.
Fonte: Assessoria de Comunicação PMA |
A pistola taser entra aos poucos no cenário da segurança pública em Minas Gerais como grande inovação em armamentos. São 560 equipamentos nas mãos de policiais militares de BH e da região metropolitana e 200 com a Guarda Municipal. Em breve, o interior do estado também receberá a pistola de eletrochoque cuja finalidade é imobilizar suspeitos. Mas a nova arma considerada não letal é alvo de controvérsia depois de dois casos recentes de morte. Segundo especialistas, ela pode matar, sim. Na madrugada de domingo, um homem de 33 anos morreu em Florianópolis (SC) depois de ser imobilizado por uma pistola taser durante ocorrência policial sobre briga doméstica. No dia 18, um turista brasileiro morreu na mesma circunstância em Sydney (Austrália). As primeiras armas do estado foram entregues ano passado pelo Ministério da Justiça. Além da PM e da Guarda Municipal, Varginha, no Sul do estado, recebeu 30 pistolas. Em Uberaba, a Guarda Municipal também recebeu 100 pistolas taser. A assessoria da Guarda de BH informou que o taser é usado em último caso, depois de frustradas todas as tentativas de parar o suspeito com outros métodos, como a força física e spray de pimenta. Acrescentou que a arma já foi usada na capital, mas sem registro de excessos. O chefe do Centro de Treinamento Policial, da PM, major Márvio Cristo, afirma que o taser é tema dos treinamentos constantes na corporação. “É uma tendência mundial e alternativa operacional, usada dependendo da necessidade”, afirma. Desde a chegada das armas, em julho de 2011, foram usadas sete vezes, das quais quatro pela Guarda Municipal. “Elas têm um chip que registra o uso”, informou o major. Para o coordenador do Departamento de Arritmologia do Hospital Vera Cruz, cardiologista Geraldo Magela Alvarenga Júnior, o correto seria tratar a arma como “menos letal”. “Ela tem um risco, sim e, dependendo do caso, pode matar, principalmente os cardiopatas ou quem tem arritmia cardíaca”, alerta. Ele explica que assim como os choques são usados nos pacientes com arritmia para tirá-los desse estado, podem também provocá-los. E adverte: quanto maior a frequência dos choques ou quanto mais próximo do coração, maior a probabilidade de morte. Em dois casos graves de arritmia, o coração pode parar instantaneamente: fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sustentada. Em ambas as situações, o ventículo é atingido e para de contrair, não bombeando mais sangue para o cérebro e outros órgãos. “É como se ele fosse uma mão que se fecha. Na fibrilação, ele fica tremendo e, na taquicardia, nem isso”, relata. “Quando os ventrículos são atingidos a ponto de gerar uma parada, sem fluxo para o cérebro, a pessoa desmaia, tem uma síncope e se o coração continuar parado, sem manobras de ressuscitarão, como massagem cardíaca ou respiratória, começa a ter uma isquemia dos órgãos, inclusive do cérebro. A cada minuto nessa situação, tem 10% de chance a menos de se salvar.” Para o médico, os efeitos da arma em seres humanos deveriam ser mais bem estudados antes do uso pela segurança pública ou, onde ela já está presente, ser até mesmo suspensa, como cautela para evitar novas mortes. “Desconheço um trabalho científico para testar isso em humanos. Como usar uma pessoa para dar alguns choques e ver a repercussão? O trabalho para comprovar o malefício ou não do taser, do ponto de vista ético, é complicado.” Casos A 8ª Delegacia de Polícia de Florianópolis investiga A morte do assistente de controladoria Carlos Barbosa Meldola, de 33 anos, imobilizado pela polícia por uma taser. Na madrugada de domingo, ele morreu durante abordagem policial. A mulher dele, uma administradora de empresas de 31 anos, sentiu-se ameaçada e chamou a PM. Os policiais encontraram Meldola aparentemente sob efeito de drogas e descontrolado dentro do apartamento. Tentativas de diálogo não foram suficientes e os policiais decidiram usar as algemas. Como último recurso, eles usaram a taser que, segundo, a companheira, foi disparada três vezes até que o homem se escorou em uma parede, sem reação. Os policiais tentaram reanimá-lo sem sucesso. O delegado Antônio Cláudio Jóca, da 8ª Delegacia de Policia, sediada no bairro Ingleses, informou que pretende concluir o inquérito em 30 dias. Um caso semelhante ocorreu na Austrália no dia 18. O brasileiro Roberto Laudisio, de 21 anos, foi morto por policiais em Sydney. Ele teria entrado numa loja de conveniência pedindo ajuda, porque estaria sendo perseguido por ter supostamente furtado pacote de biscoitos. , Laudisio foi abordado pela polícia e teria reagido. Ele morreu na calçada, depois de receber os tiros de taser. Estudante da PUC-SP, morava na Austrália desde 2011, onde estudava inglês e jogava futebol. O corpo só deve chegar ao Brasil daqui a duas semanas. (Com agências) Anistia também condena a arma O taser é tema de acalorados debates mundo afora. Relatório da Anistia Internacional questiona o uso da arma no Estados Unidos – foram mais de 500 mortes no país desde 2001. Na França, ação judicial movida pela organização Raidh – Réseau d’alerte et d’intervention pour les droits de l’homme (Rede de alerta e de intervenção para os direitos do homem, na sigla em francês) – resultou na proibição do uso do taser pelas polícias locais. Na Austrália também se cogita abolir o equipamento depois da abordagem policial desastrada que resultou na morte do brasileiro na semana passada.
Do Estado de Minas