domingo, 28 de abril de 2013

Comandante da GM prende PM por desacato e desobediência
Publicado em 26/04/2013, às 12h51 
Última atualização em 26/04/2013, às 16h30


Arquivo
prende PM por desacato e desobediência
Major Luiz Henrique Monteiro : prende PM por desacato e desobediência

Natacha Prado
natacha.prado@diariodovale.com.br
Volta Redonda

Uma confusão no fim da tarde de ontem (25) entre o proprietário de uma agência de veículos, de 37 anos, na Rua Santa Terezinha, no bairro Niteroi, e um agente da Guarda Municipal terminou com a prisão de um terceiro sargento,  lotado no 28º BPM (Batalhão de Polícia Militar). O impasse teria começado quando um agente da GM teria solicitado a retirada de um dos veículos da loja que estava estacionado irregularmente nas proximidades. A prisão foi possível por o comandante da GM, que deu a voz de prisão, ser major da Polícia Militar.
De acordo com o comandante da GM, o major Luiz Henrique Monteiro Barbosa, ele teria saído da sede do órgão para resolver uma questão sobre o estádio Raulino de Oliveira, quando foi avisado que um agente estava sendo desrespeitado.
- Quando cheguei à agência, o GM me contou que estava somente orientando os responsáveis para retirar o veículo do local, já que a imprudência além de infração prejudica o trânsito na área. Além disso, ele ainda falou que o proprietário teria o ofendido com palavras ofensivas. Isso não pode acontecer, já que o funcionário estava no exercício da sua função - explicou.
O apoio da supervisão da PM, segundo o comandante, também foi solicitado para auxiliar na solução do tumulto. Luiz Henrique completou que no momento da abordagem ao responsável, utilizou de uma postura respeitosa para informá-lo das medidas que seriam tomadas.
- Falei com ele que era necessário o comparecimento na delegacia para esclarecer os fatos. Ele disse que não iria porque a ocorrência não aconteceu conforme o relato do GM. Informei novamente, que a minha função era encaminhar os envolvidos para prestar depoimento - acrescentou.
O sargento da PM, de acordo com Luiz Henrique, interrompeu a conversa falando que o responsável pela loja não iria para a delegacia. Além disso, o policial ainda teria desobedecido às ordens do major, que possui patente superior na hierarquia da Polícia Militar.
- Infelizmente tive que imobilizar o proprietário da agência. Em nenhum momento houve agressão física. Provavelmente ele deve ter ficado com algumas marcas, porém nada teria sido necessário se não houvesse resistência. Além disso, ainda tive que dar voz de prisão ao PM por desacato e desobediência - falou.
O comandante do 28º BPM, tenente coronel Igor Magalhães, segundo Luiz Henrique, foi comunicado sobre o fato e o seu desdobramento.
- Fomos para a delegacia e toda a história foi esclarecida. O delegado titular analisou as imagens capturas pelo monitoramento do local. Realmente o vídeo mostrou que eu tive que imobilizar o proprietário da agência. Minha vontade foi resolver de forma amistosa, porém não foi possível - pontuou.
Registro de ocorrência
O delegado titular da 93ª (Volta Redonda), Antônio Furtado, explicou que após os depoimentos, o responsável pela agência de automóveis foi indiciado pelos crimes de desobediência, ameaça e desacato.
- A soma dos crimes pode alcançar três anos e seis meses de reclusão, porém a pessoa pode responder em liberdade. Já o PM foi indiciado por desacato e desobediência, pena de três anos. Além disso, ele também ficou preso administrativamente no próprio batalhão por ter desrespeitado seu superior - esclareceu.
PM
O subcomandante do 28º BPM, Wagner Cavalcanti, explicou que o policial foi preso administrativamente, porém foi liberado nesta manhã (26), após ter sido ouvido pelo comandante.
- Agora será instaurado um inquérito policial militar, com o objetivo de avaliar a conduta do agente. Esse procedimento é diferente do desenvolvido pela Polícia Civil. O agente já foi autorizado a retomar as atividades de trabalho - pontuou.

Versão do proprietário

O proprietário da agência de carros, Dilermando Silva de Souza, de 36 anos, declarou que o GM teria multado dois veículos da loja.

- Em nenhum momento eu fui questionar o motivo das multas. O guarda que entrou na porta da loja e disse que "Até hoje você não aprendeu a  trabalhar". Além disso, o tempo inteiro ele falou comigo com um sorriso irônico. Ele ainda tentou pegar na minha mão, porém eu ignorei o gesto - falou.

Dilermando ainda falou que o major invadiu a loja e não se apresentou como comandante de alguma corporação. Segundo ele, depois de confirmar que estava falando com o proprietário da loja, informou a voz de prisão.

- Eu perguntei o porquê da prisão e virei de costas para ele. Imediatamente, o comandante me imobilizou. Ele me agrediu na tentativa de me conter.  Eu não desacatei o major em momento algum. Além disso, ele ainda estava à paisana - completou.


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Guarda Municipal de BH encerra greve e desocupa sede

Categoria recebeu aumento de 13,9% e garantia de que nenhum servidor será punido
BHTrans / Reprodução
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Servidores interditaram a avenida Afonso Pena na quinta-feira (25)

Guardas municipais de Belo Horizonte decidiram encerrar a grave e desocupar a sede da corporação no início da noite desta sexta-feira (26). Eles receberam a garantia da prefeitura de que nenhum manifestante será punido por participar do movimento. Antes da saída do prédio na avenida dos Andradas, na região leste da capital mineira, os guardas acompanharam o trabalho da perícia para atestar as condições do imóvel.
As reivindicações imediatas, no entanto, não foram atendidas. As principais exigências se referiam a reajuste de 25,6%, aumento do vale alimentação, cumprimento da lei que determina que os guardas utilizem armas de fogo e promoção para cargos de direção, hoje ocupados por policiais militares reformados.

Para Pedro Ivo Bueno, presidente do sindicato, a abertura de um canal de negociação com a prefeitura provocou a suspensão da greve.

— Conseguimos que nossa pauta de reivindicações fosse negociada. Haverá um cronograma para estabelecer essa negociação. Aceitamos o aumento proposto de 13,92%, enviado à Câmara, acrescido de abono de 6%, que ainda pode ser melhorado.

Segundo o sindicalista, 100% dos guardas aderiram ao movimento, que chegou a contar com 1,700 no prédio da sede. Para a prefeitura, entretanto, apenas 30% deixou de comparecer ao serviço.

Os trabalhos de guarda patrimonial devem ser retomados a partir das 6h de sábado (27).
Nesta sexta-feira (26), o Tribunal de Justiça havia determinado a reintegração de posse da sede e fixou multa diária de R$ 30 mil caso os serviços não fossem retomados.

Transtorno

A greve durou apenas dois dias, mas representou enormes transtornos para a população. Na tarde de ontem os guardas fecharam a avenida Afonso Pena na Praça Sete, nos dois sentidos. Sem a circulação no coração da cidade, as principais vias apresentaram congestionamentos intermináveis, o que irritou os motoristas.
 

Recentemente foi criada pelo Governo do Estado do Ceará a Coordenadoria Militar da Prefeitura de Fortaleza. Mas a quem interessa que a segurança pessoal do Chefe do Executivo seja feita por um órgão do estado e não por quem é de fato o responsável? Dentre as atribuições da Guarda Municipal de Fortaleza, está a segurança das autoridades do Município, e o prefeito de Fortaleza é uma destas. É inegável que os índices de violência na cidade têm aumentado consideravelmente nos últimos anos e a sensação de insegurança só cresce nas periferias e nos bairros mais nobres. Será que a criação dessa Coordenadoria Militar para fazer a segurança do prefeito não é uma manifestação pública da precariedade da segurança no município?

O prefeito de Fortaleza a partir de agora já está seguro, pessoalmente falando, pela Polícia Militar do Estado do Ceará. O órgão municipal que é responsável pela segurança municipal, ou seja, a Guarda Municipal de Fortaleza, não pôde garantir a segurança do prefeito da cidade. E o que será feito da segurança dos munícipes? Vê-se duas consequências com a criação dessa Coordenadoria.

Primeiro, a desvalorização da Guarda Municipal de Fortaleza, que era para ser fortalecida neste início de nova gestão. Como eu, gestor, fortaleço um órgão de segurança em que eu não confio e prefiro que outra instância faça minha segurança pessoal? Segundo, volta o diálogo social da municipalização das polícias, pois se o prefeito prefere que a segurança dele seja feita por militares, por que, então, não militarizar-se de uma vez a segurança do município todo? A segurança de praças, logradouros, terminais de integração de ônibus, parte da orla marítima de Fortaleza, escolas, parques ambientais, todos os lugares do município a que todos nós estamos expostos, está sendo feita por quem?

Em tempos de crise na segurança pública, a valorização da Guarda Municipal de Fortaleza e a municipalização dos órgãos policiais permitiriam talvez, em tese, um controle maior da sociedade no seu dimensionamento, elevando a sua eficácia e resultando na real e efetiva melhoria da segurança que o Estado deve, por força de preceito constitucional, à sociedade e a todos nós, cidadãos, não sendo necessária, então, a criação de tal Coordenadoria.

André Luiz Rosa Freire
gdandreluiz@gmail.com
Mestrando em Políticas Públicas e SociedadeSEGURANÇA 26/04/2013

Quem ganha com a coordenadoria militar da Prefeitura?

"O órgão municipal que é responsável pela segurança municipal, a Guarda, não pôde garantir a segurança do prefeito"

Sexta, 26 Abril 2013 10:23

Guarda Municipal de Foz do Iguaçu recebe elogios da Coordenação Médica dos X Games

A Guarda Municipal de Foz do Iguaçu recebeu um elogio público pelos serviços realizados durante os X Games, no final de semana passado, tanto na segurança do evento em si, quanto ao suporte para as equipes médicas e atletas.
gmelogios
Os agradecimentos foram enviados pela Coordenação Médica do evento, que tinha como coordenadora a Dra. Flávia Trench.
Em seu comunicado a Doutora disse “que ao longo destes dias elogios sobre o profissionalismo e eficiência com que os brasileiros e particularmente os paranaenses conduziram os trabalhos dentro dos X Games garantindo não só um lindo espetáculo esportivo e diversão, mas principalmente oferecendo segurança para que atletas desempenhassem seus esportes radicais, staff seguisse trabalhando e o público pudesse desfrutar do evento com tranquilidade sabedores que um serviço médico de qualidade estava a sua disposição”, escreveu.

Além do elogio da Coordenação Médica, os próprios atletas também frisaram a maneira como foram recebidos em Foz do Iguaçu.
Pelo Instagram, o atleta Simon Tabron mencionou o atendimento em Foz do Iguaçu como sendo o melhor que ele recebeu em toda sua carreira.
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