Filho de LULA usa as redes sociais para ameaçar e deixar de plantão o MST e demais grupos ‘patrocinados’ pelo PT com a seguinte determinação: “Se colocarem meu pai na cadeia vou mandar tacar fogo no Brasil, vou fazer o diabo nesse país”
Isso se deu após a ultima operação realizada pela Policia Federal ,a escolha do nome da operação escancara objetivos políticos de uma instituição que deveria primar pela circunspeção e pela objetividade, e isso é ruim. Apelidada de “operação triplo x”, a investigação da PF já apresenta conclusão antes mesmo de começar a atuar.
Como foi dito aqui outras vezes, o combate à corrupção deve, sim, ser comunicado à sociedade, pois é através do exemplo punitivo a quem delinque que se irá inibir planos delitivos futuros. Porém, só deve ter publicidade a investigação concluída.
Identificado o lado negativo da operação policial, vale refletir que ela tem um lado bom.
Mas como é possível que o uso de recursos públicos para guerra política possa ter um lado positivo? Bem, dentro do contexto, o que é bom é que a iniciativa da PF emilinou uma dúvida que remanescia, sobre se os que comandam a Lava Jato visam, mesmo, tão-somente destruir a carreira política de Lula.
Agora ficou claro, de uma vez por todas, que a captura de Lula e sua anulação política é o grande prêmio que buscam a Operação Lava Jato e seus mentores, os quais, claro, não estão dentro, mas fora da Polícia Federal, sendo agentes político-econômicos.
Essa realidade tornar-se conhecida foi bom, pois desencadeou planos de contra-ofensiva que grupos políticos do entorno de Lula, do PT e do governo Dilma julgavam precipitados, pois duvidavam de que a prisão de Lula fosse, mesmo, um objetivo.
Com o fim da dúvida, movimentos sociais, sindicatos, partidos, enfim, toda base social e institucional do projeto político que governa o país há quase uma década e meia já começa a se mobilizar porque, evidentemente, vão tentar prender Lula sem provas, com base em especulações, nem que seja para soltarem-no em seguida, após produzirem fotos que tentarão usar na campanha eleitoral de 2018.
Juridicamente, é impossível que condenem Lula por alguma coisa. Não existe lógica alguma na ideia que a PF tenta vender, a de que um homem com a história de Lula tenha se corrompido por um imóvel modesto, de classe média, na praia.
Essa história remete à tentativa que os mesmos grupos políticos levaram a cabo no ano eleitoral de 1998, de criminalizarem Lula pela compra de um automóvel. Desde que entrou na política, Lula é combatido por métodos como esse da operação “triplo x”.
Não conseguirão condenar Lula por mais esse factoide, mas em um momento em que órgãos policialescos estão usando instrumentos de exceção para coagir pessoas a fazerem denúncias políticas, uma prisão cenográfica é tudo de que a direita acha que precisa para destruir Lula.
A oposição tucano-midiática (PSDB, Globo, Folha, Estadão e Veja) almeja foto de Lula sendo preso para usar na campanha de 2018, razão pela qual começa a ser preparada uma reação muito maior ao golpe eleitoral contra Lula do que contra o golpe de Estado “branco” que tentaram contra Dilma.
Neste exato momento, toda a base política e social do PT, do governo Dilma e de Lula está sendo mobilizada Brasil afora. Constatos estão sendo feitos no exterior. A instrumentalização de recursos do Estado para um golpe político-eleitoral será denunciada ao mundo.
Os autores do plano de prender Lula acreditam que podem desmobilizar aos poucos a base política de Lula. Por isso as denúncias sem provas vão sendo feitas em doses homeopáticas, tentando primeiro minar o ex-presidente para que “não estranhem” quando ele for preso.
Há, porém, uma contra-ofensiva em preparação. Este país vai parar. Protestos em defesa de uma das maiores lideranças políticas do mundo serão muito maiores do que contra a ameaça ao mandato de Dilma.
Mesmo os grupos de esquerda que se opõem ao governo Dilma sabem que Lula não é o alvo, mas a esquerda. A ideia é vender ao Brasil a teoria de que corrupção e esquerda são sinônimos, de modo que a direita possa voltar a saquear o país sem ter quem lhe faça frente.
Há alguns grupos políticos que apostam no fim do PT, de Lula e do governo Dilma como caminho para que uma suposta “esquerda autêntica” ascenda no cenário político. Seria um fenômeno como os que ocorreram recentemente na Grécia ou na Espanha, onde partidos de esquerda mais radicais se fortaleceram muito.
Esses grupos “de esquerda” estão flertando com a pulverização da democracia acreditando que disso resultará seu fortalecimento político.
Porém, são grupos politicamente inexpressivos. Não colheriam benefício algum do golpe contra Dilma ou contra Lula. Não entendem que o brasileiro é muito mais conservador do que gregos e espanhóis. E que está sendo hipnotizado para associar esquerda com tudo que há de ruim.
Enfim, o fato é que já está aberto o caminho para mobilização. As suspeitas de que tentariam mesmo prender Lula a qualquer preço – mesmo sem provas – acabam de se materializar. Agora, ao menos, estamos lidando com um fato concreto.
Fontes do Blog dizem que a direita esperará a saída de Ricardo Lewandowski da Presidência do STF para encenar uma prisão espetaculosa de Lula. Nesse aspecto, a sucessora dele, Carmém Lúcia, já deu uma palhinha de sua atuação futura ao citar pejorativamente o bordão da campanha de Lula em 2002 (esperança venceu o medo) durante uma sentença.
O que está ocorrendo no Brasil, portanto, é um dos mais descarados golpes políticos de que se tem notícia. Recursos públicos estão sendo gastos aos borbotões para desgastarem um candidato a presidente em uma eleição que ocorrerá daqui a três longos anos.
Essa gente não faz ideia do que está fazendo. Não tem ideia da reação que será desencadeada. Se acha que o movimento sindical, os movimentos sociais, os partidos e própria militância ficarão passivos vendo a direita prender uma liderança política como Lula sem o amparo de provas incontestáveis, enlouqueceu. E tais provas não existem.
A pretendida prisão política de Lula vai tocar fogo neste país. Se eles quiserem pagar para ver, vão ver. E vão se arrepender. Precisarão pôr tanques na rua (de novo) para concretizar esse golpe. Aí terão materializado a ditadura que tantas vezes foram à rua pedir nos últimos dois anos e pouco. E, nesse momento, eles terão sido fragorosamente derrotados.