Guarda municipal baleada passa por cirurgia e segue na UTI; cabo do Bope é suspeito
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Crime teria sido cometido porque homem não se conformava com o término da relação.
Um cabo do Bope é suspeito de tentar assassinar a ex-companheira e guarda municipal na noite de domingo (19), em Bangu, zona oeste do Rio.
Em depoimento, Juliana da Silva Roos, de 25 anos, contou que foi abordada por José Adriano de Souza no momento em que passava com o carro na estrada do Taquaral, por volta das 19h. Ele teria atirado diversas vezes em direção do veículo. Cinco tiros acertaram a guarda municipal.
Segundo amigos e parentes, a vítima teria falado para a mãe que o militar foi quem fez os disparos. Juliana foi encaminhada para o Hospital de Clínicas Padre Miguel, também na zona oeste do Rio.
Por volta das 12h, a assessoria do hospital informou por nota que Juliana "encontra-se lúcida, orientada, hemodinamicamente estável e respirando espontaneamente. A paciente permanece na UTI com todos os recursos tecnológicos e humanos necessários para o seu quadro e sem previsão de alta".
Ainda, segundo a nota, uma operação para corrigir uma fratura de fêmur está programada para esta semana.
O casal se separou em novembro de 2013, após cinco anos de relacionamento. Souza, de acordo com testemunhas, não aceitava o fim do namoro.
A Polícia Militar informou que, apesar de não ser um crime militar, uma sindicância para investigar a conduta do cabo será instaurada pela corregedoria nesta terça-feira (21).
O caso foi registrado na Delegacia de Bangu (34ª DP). Segunda a polícia, Souza está sendo procurado pelos agentes da 34ª DP.