sábado, 18 de abril de 2015

Guarda municipal acusado de matar estudante é absolvido em julgamento

Julgamento ocorreu nesta quinta, em Camaçari, na região metropolitana.
Em 2013, Pereira foi condenado, mas conseguiu anular julgamento.

Do G1 BA
Guarda Municipal de Lauro de Freitas condenado a 24 anos consegue liberdade provisória na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)À esquerda, foto do guarda municipal acusado; e
à direita, imagem do retrato falado feito pela polícia
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
O guarda municipal José Pereira Júnior, de 47 anos, acusado de matar a estudante Adriani Melo, então com 16 anos, em 2011, foi absolvido das acusações, em julgamentorealizado nesta quinta-feira (16), em Camaçari, na região metropolitana de Salvador.
Em 2013, Pereira foi condenado a mais de 24 anos, mas conseguiu a anulação do julgamento que o condenou por estupro e homicídio. O novo julgamento foi determinado por decisão dos desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia, que entendeu que o de 2013 foi contrário à prova dos autos.
No julgamento desta quinta-feira, a sessão foi presidida pelo juiz Sadraque Rios. Adalto Araújo Silva Júnior foi o promotor designado para o júri, que teve como assistente de acusação Osvaldo Emanuel Almeida Dias. O advogado Marcos Luiz Alves de Melo participou da defesa do réu.
O caso
crime ocorreu no dia 28 de junho de 2011,em Abrantes, distrito de Camaçari, município localizado na região metropolitana de Salvador. De acordo com a polícia, Adriani de Melo teria sido sequestra enquanto estava com o namorado, que tinha 17 anos.
O adolescente que disse ter testemunhado o rapto contou à polícia que a namorada foi levada por um homem em um carro. O jovem teria sido liberado pelo suposto sequestrador e o corpo da menina encontrado com sinais de violência sexual um dia após o sumiço dela.
O inquérito policial do caso foi concluído pelo delegado Marcos Tebaldi, da 26ª Delegacia, no dia 23 de agosto de 2011. A principal prova foi apontada pelo namorado da vítima, que fez retrato falado e depois observou diversas fotografias e indicou a imagem dele como autor.
A polícia o apresentou como principal suspeito no dia 19 de agosto de 2011. O guarda municipal foi acusado de ter cometido homicídio triplamente qualificado e estupro.
Ele foi preso no dia 20 de julho de 2011, quando saía de um plantão em Lauro de Freitas, em cumprimento de mandado de prisão temporária concedido pela juíza Mariana Deiró. Desde então, a família e os amigos do guarda negam a participação dele no crime.
Polícia investiga morte da jovem na Bahia (Foto: Reprodução/ TVBA)Adriani de Melo foi encontrada morta em estrada de
Camaçari em 2011 (Foto: Reprodução/ TVBA)
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acatou o indiciamento da polícia e o denunciou à Justiça no dia 29 de agosto.
A promotora de Justiça de Camaçari, Karyne Simara Macedo Lima, que assinou a denúncia, acusou o guarda de homicídio qualificado, por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima e estupro. A condenação foi lida pela  juíza Mariana Beiró, 1ª Vara Crime de Camaçari, que acompanhou o caso.
A família do guarda contestou a acusação, alegando que, no dia do crime, ele deixou o plantão pela manhã e passou o resto do dia no bairro do Curuzu, onde morava com a família.
O guarda municipal também afirmou nunca ter ido a Abrantes, nem conhecer a vítima, o namorado dela ou qualquer familiar. O delegado responsável pelo caso na época, Marcos Tebaldi, disse à TV Bahia que, tanto a polícia quanto o Ministério Público avaliaram que havia prova suficiente para indiciar o guarda municipal.
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