segunda-feira, 2 de março de 2015

Prefeitura de Juiz de Fora gasta mais de R$ 200 mil contra vandalismo

Valor anual é referente a problemas com depredação, como pichação.
Caso mais recente registrado na cidade foi pichação em parquímetros.

Do G1 Zona da Mata
pichação juiz de fora  (Foto: Reprodução/TV Integração)Parquímetros colocados há menos de uma semana foram pichados (Foto: Marina Schubert/Arquivo pessoal)

A Prefeitura de Juiz de Fora gasta mais de R$ 200 por ano concertando ou trocando patrimônios depredados ou furtados por vândalos. Os números foram fornecidos por órgãos do próprio Executivo e apresentados em reportagem do MGTV 2ª edição. A Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav), por exemplo, informou que gasta, em média, R$ 15 mil por mês em reparos em locais depredados, incluindo pintura para cobrir pichações e concerto de bancos. Também por mês, a Secretaria de Obras afirmou gastar cerca de R$ 4.600 na substituição de bocas de lobo quebradas ou roubadas, e o Demurb, pelo menos, R$ 2 mil mensais na troca e recuperação de lixeiras. O total é de aproximadamente R$ 21.600 por mês. Em 12 meses, são mais de R$ 200 mil.
Segundo a matéria, o último caso de vandalismo registrado na cidade foi a pichação de parquímetros, instalados há menos de uma semana no Centro da cidade, para a nova Área Azul. A Prefeitura já providenciou a limpeza. Entram na lista dos vândalos imóveis particulares, prédios públicos e espaços de uso comum, como pontos de ônibus e orelhões. “O povo deveria ter mais respeito, valorizar o que é nosso. E os órgãos públicos deveriam tomar providêncais mais sérias, porque isso é um patrimônio que é nosso. O vandalismo mostra a falta de educação do povo”, disse a empresária Denise Barbosa Paixão.
A Guarda Municipal disse que promove ações de combate ao vandalismo, mas assume que é impossível vigiar todos os locais. "Não tem como estabelecer sistema de segurança capaz de vigiar todos os locais ao mesmo tempo. Mas investimos muito na educação. A Guarda Municipal tem um grupo específico, que trabalha com prevenção e violência nas escolas, e entre os temas abordados estão a questão da cidadania e a importância da preservação do patrimônio, porque é um bem de todos. E para fazer o restauro, o dinheiro sai dos cofres do município”, lembrou o tenente coronel Almir Cassiano de Almeida, chefe da Guarda Municipal de Juiz de Fora.Alguns moradores acreditam até que não vale a pena arrumar o bem depredado e que a restauração seria desperdício de dinheiro público. “É um dinheiro desperdiçado, porque (a Prefeitura) pinta hoje e, amanhã, está sujo novamente. Na minha opinião, tinha era que encontrar os vândalos, para que eles pagassem pelos estragos”, afirmou a aposentada Cleuza Maria Ribeiro Teixeira.
O capitão Herivelton Camilo Soares, da Polícia Militar (PM), lembra que depredar o patrimônio público é crime. Se identificado, o autor do vandalismo pode até ser preso. "A pena prevista, inicialmente, é de um ano a seis meses de prisão e multa”, finalizou o capitão.
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