sábado, 17 de novembro de 2012


4/11/2012 10h06 - Atualizado em 14/11/2012 10h06

Exército investiga sumiço de armas encomendadas pela Guarda de Belém

Quinze espingardas calibre 12 foram solicitadas pelo órgão de segurança.
Armamento também pode ser utilizado com munição letal.

Do G1 PA
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A Guarda Municipal de Belém denunciou o desaparecimento de 15 armas compradas de um fabricante do sudeste do país. As espingardas calibre 12 foram encomendadas para o grupo tático da Guarda e balas de borracha seriam usadas como munições. A preocupação do comando da Guarda é de que este tipo de armamento também pode ser utilizada munição letal. O exército apura o caso.
As espingardas tem prazo para chegar a Belém no dia 16 de dezembro. A surpresa da Guarda foi com um e-mail enviado pelo representante da Companhia Brasileira de Cartucho, que pedia a confirmação de recebimento de mercadoria. A mensagem tinha em anexo um comprovante de entrega do dia 30 de outubro, mas, segundo a Guarda, a encomenda não chegou a sede do órgão municipal.
“Nós adquirimos o equipamento como equipamento menos letal, mas se cair em mãos incertas ele pode passar a ser utilizado com munições letais. E essa é a grande preocupação que nós temos, de cair em mãos erradas, ai sim, seja constatado que ele foi furtado ou ele foi desviado para outros fins”, afirma a comandante da Guarda, Ellen Margarete.
O comando da Guarda pediu explicações ao fabricante, que alega ter contratado duas transportadoras para fazer o serviço. O caso vai ser investigado pelo Exército, que é responsável pela fiscalização de produtos controlados.
“O que vai ser verificado é o seguinte: primeiro se as empresas que estão efetuando o transporte estão com seus certificados válidos. A partir daí vai verificar também o processo desde a saída da empresa até a chegada na Guarda Municipal”, explica o coronel David Lopes, chefe de fiscalização do Exército.
A Companhia Brasileira de Cartuchos de São Paulo informou que recebeu da Atual Cargas Transportadora, responsável por entregar a encomenda, um comprovante de que a guarda municipal de Belém haveria recebido as armas. A CBC informou ainda que entrou em contato com a transportadora para que seja verificado quem fez a entrega e quem a recebeu.
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