orporações apoiam criação de cargos para guarda municipal em Joinville
Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros são favoráveis à medida da Prefeitura
João Kamradt
No discurso, a intenção do prefeito Udo Döhler (PMDB) de criar de 150 a 200 cargos para guardas municipais é bem-vista pelas outras corporações que atuam em Joinville. Tanto a Polícia Militar, quanto a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Voluntários enxergam na criação da estrutura um bom reforço para a segurança da população.
A única voz contrária vem da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), que acredita que a nova corporação trará mais problemas do que soluções para o município.
A Guarda Municipal de Joinville deve começar a atuar em janeiro do ano que vem. A ideia inicial é de que cerca de 30 agentes trabalhem na segurança patrimonial de bens e serviços públicos e em rondas.
Para o subcomandante Jofrey dos Santos, da Polícia Militar de Joinville, a Guarda Municipal é uma alternativa constitucional válida. Para ele, o efetivo criado pelo município dá mais sensação de segurança aos joinvilenses.
—Todo investimento em segurança é benéfico. Com mais agentes na rua, com certeza haverá inibição de novos crimes—, acredita.
De forma semelhante, o delegado Dirceu Silveira Júnior vê a criação da guarda como um acréscimo a um setor que carece de efetivo.
—Faltam policiais. Se tivermos agentes fazendo um trabalho de vigilância, teremos mais tempo para concentrar as nossa atuação em outras áreas—, comenta.
Polêmica nos bastidores
Mesmo com toda disposição dos policiais civis e militares de aprovarem a guarda, a Aprasc se diz completamente contra a medida. Ela acredita que o caminho deveria ser o contrário, fazendo a unificação das corporações existentes hoje no Estado.
—Isso só trará novos conflitos que deveriam ser evitados. Somos totalmente contrários. A Guarda Municipal só confundirá os trabalhos uns dos outros—, diz.
Se o discurso por enquanto é positivo, no Legislativo joinvilense há vereadores que garantem já ter recebido ligações de policiais reclamando da criação dos cargos.
Segundo Maurício Peixer (PSDB), há setores das polícias Civil e Militar que veem na Guarda Municipal uma corporação que irá conflitar e ocupar o mesmo espaço.
—Recebemos ligações, e nós sabemos que haverá pressão. Queremos fazer uma ampla discussão do projeto quando ele for enviado ao Legislativo—, diz o vereador, que é presidente da Comissão de Legislação e Justiça.
O aumento dos gastos públicos, medida contrária às promessas feitas por Udo Döhler durante a campanha, pode ser outro foco de polêmica. Utilizando como exemplo estruturas semelhantes em Criciúma e Balneário Camboriú, a Guarda Municipal pode chegar a ter um custo de até R$ 50 milhões anuais.
A única voz contrária vem da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), que acredita que a nova corporação trará mais problemas do que soluções para o município.
A Guarda Municipal de Joinville deve começar a atuar em janeiro do ano que vem. A ideia inicial é de que cerca de 30 agentes trabalhem na segurança patrimonial de bens e serviços públicos e em rondas.
Para o subcomandante Jofrey dos Santos, da Polícia Militar de Joinville, a Guarda Municipal é uma alternativa constitucional válida. Para ele, o efetivo criado pelo município dá mais sensação de segurança aos joinvilenses.
—Todo investimento em segurança é benéfico. Com mais agentes na rua, com certeza haverá inibição de novos crimes—, acredita.
De forma semelhante, o delegado Dirceu Silveira Júnior vê a criação da guarda como um acréscimo a um setor que carece de efetivo.
—Faltam policiais. Se tivermos agentes fazendo um trabalho de vigilância, teremos mais tempo para concentrar as nossa atuação em outras áreas—, comenta.
Polêmica nos bastidores
Mesmo com toda disposição dos policiais civis e militares de aprovarem a guarda, a Aprasc se diz completamente contra a medida. Ela acredita que o caminho deveria ser o contrário, fazendo a unificação das corporações existentes hoje no Estado.
—Isso só trará novos conflitos que deveriam ser evitados. Somos totalmente contrários. A Guarda Municipal só confundirá os trabalhos uns dos outros—, diz.
Se o discurso por enquanto é positivo, no Legislativo joinvilense há vereadores que garantem já ter recebido ligações de policiais reclamando da criação dos cargos.
Segundo Maurício Peixer (PSDB), há setores das polícias Civil e Militar que veem na Guarda Municipal uma corporação que irá conflitar e ocupar o mesmo espaço.
—Recebemos ligações, e nós sabemos que haverá pressão. Queremos fazer uma ampla discussão do projeto quando ele for enviado ao Legislativo—, diz o vereador, que é presidente da Comissão de Legislação e Justiça.
O aumento dos gastos públicos, medida contrária às promessas feitas por Udo Döhler durante a campanha, pode ser outro foco de polêmica. Utilizando como exemplo estruturas semelhantes em Criciúma e Balneário Camboriú, a Guarda Municipal pode chegar a ter um custo de até R$ 50 milhões anuais.
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