Guardas escoltam coletores de lixo durante a paralisação em Piracicaba
Greve por aumento salarial completou 13 dias nesta quarta-feira (23).
Empresa e funcionários têm audiência marcada no TRT para conciliação.
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Os coletores de lixo que estão em atividade em Piracicaba (SP) são escoltados por guardas municipais para evitar incidentes com a população, segundo agentes da corporação. Em greve desde a quinta-feira (10), os trabalhadores pedem aumento salarial de 20%. Nesta quarta-feira (23), às 14h, está marcada audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Campinas (SP) para tentar conciliar as partes e terminar a paralisação.
Nesta terça-feira (22), por volta das 23h, um caminhão de lixo era escoltado por um carro da Guarda Municipal enquanto fazia o trajeto pela Rua Voluntários de Piracicaba, no Bairro Alto. De acordo com os guardas, os caminhões são escoltados para que não haja problemas com parte da população que desaprova a greve. Até aquele horário, nenhum incidente havia sido registrado.
Conforme informações da Prefeitura de Piracicaba, cinco caminhões de lixo da cidade de Cotia (SP) são acompanhados pela Guarda. Estes coletores trabalham no período noturno, após as 22h30. O Executivo informou ainda que o site da Prefeitura publica diariamente, no final da tarde, por quais bairros a coleta noturna irá passar.
Greve há 13 dias
A greve dos coletores iniciou na noite da quinta-feira e, desde a primeira manhã da paralisação, já era possível ver os sacos de lixo acumulados nas calçadas e lixeiras. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 20% na data-base, que ocorreu em março, mas a empresa ofereceu 10%, de acordo com o sindicado da classe. Em janeiro, coletores fizeram outra paralisação e só conseguiram antecipar 7% dos 10% previstos para março.
A greve dos coletores iniciou na noite da quinta-feira e, desde a primeira manhã da paralisação, já era possível ver os sacos de lixo acumulados nas calçadas e lixeiras. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 20% na data-base, que ocorreu em março, mas a empresa ofereceu 10%, de acordo com o sindicado da classe. Em janeiro, coletores fizeram outra paralisação e só conseguiram antecipar 7% dos 10% previstos para março.
Os coletores e a empresa fizeram uma reunião no TRT em Campinas e houve várias assembleias, mas todas as propostas dos empregadores foram recusadas pelos trabalhadores.
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