sexta-feira, 9 de maio de 2014

Guarda Municipal de Cabo Frio, RJ, entra em greve pela 2ª vez em 5 dias


Motivo é o não cumprimento do acordo prometido pela prefeitura da cidade.
Assembleia realizada nesta segunda (5) terminou com guardas indignados. 

Do G1 Região dos Lagos
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Eles decidiram manter a paralisação (Foto: Blog Repórter Eduander Silva)Guardas decidiram entrar em freve mais uma vez
nesta segunda-feira (5) (Foto: Eduander Silva/Arquivo)
Os servidores da Guarda Municipal deCabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, decidiram entrar em greve mais uma vez, na tarde desta segunda-feira (5). Segundo o representante do Sindicato dos Servidores da cidade, Olnei Vianna, o motivo da paralisação é o não cumprimento do acordo referente às horas extras que a prefeitura prometeu pagar para os funcionários. 
Uma assembleia foi realizada nesta segunda-feira (5) para discutir os acordos. Representantes da prefeitura e servidores se reuniram na sede da Guarda Municipal, mas os funcionários não aceitaram as propostas oferecidas.
Na reunião, a prefeitura propôs pagar R$ 700 por mês a cada guarda, até que o total de horas extras fosse totalmente pago. A proposta não foi aceita.
O corte das horas extras no funcionalismo municipal está provocando indignação nos servidores desde a última quinta-feira (1º), quando os guardas interromperam as atividades e fizeram um protesto na noite anterior (30), depois que os salários entraram na conta sem o pagamento das horas extras trabalhadas no mês de abril.
"Alguns se sacrificam quando outros não trabalham", diz prefeito
No comunicado emitido nesta quarta, o prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa, confirmou o corte no pagamento de horas extras dos funcionários da prefeitura. Veja o comunicado na íntegra:
"Como divulgamos amplamente nos últimos dias que cortaríamos as horas extras e dobras dos funcionários, comunicamos então que estaremos, a partir de hoje (30/04), pagando ao funcionalismo o salário do mês de abril sem esses acréscimos.
A medida ora tomada se deve ao fato do crescimento do valor da folha de pagamento do funcionalismo municipal, tornando difícil para a administração fazer este pagamento. Além disso, o RH apresentou um levantamento com mais de 2 mil funcionários recebendo tais acréscimos, sendo que a grande maioria faz essas horas extras ou dobram seus salários sem qualquer necessidade para o município, já que temos mais de 14 mil funcionários que podem perfeitamente preencher esse espaço, tornando assim desnecessário que os funcionários trabalhem acima do horário contratual, se sacrificando, quando outros servidores não trabalham.
Como todos os chefes de setores, mesmo dos menores, autorizavam essas horas e dobras, resolvemos de uma vez por todas proibir esta prática. Para se praticar a Justiça com os servidores que realmente trabalham fora do período previsto por contrato, por absoluta necessidade da própria administração municipal, criamos uma comissão que já a partir de amanhã, analisará cada caso. Somente esta comissão – e mais ninguém – poderá autorizar horas extras ou dobras".
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