atualizado às 16h35

Skinhead que aparece enforcando homem em rede social é preso em SP

Suspeito tem antecedentes criminais por lesão contra negros, moradores de rua e homossexuais

Preso neste domingo em Americana havia postado foto enforcando um homem, em Belo Horizonte Foto: Reprodução
Preso neste domingo em Americana havia postado foto enforcando um homem, em Belo Horizonte
Foto: Reprodução
  • Direto de Belo Horizonte
Foi preso no domingo em Americana, interior de São Paulo, Antônio Donato Baudson Peret, 25 anos. Ele era procurado pela Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) e ficou conhecido após postar uma foto na rede social Facebook enforcando um morador de rua e fazendo apologia ao nazismo. O auxiliar de ourives foi pego após trabalho da Guarda Municipal (GM) de Americana. 
Quando desembarcou na rodoviária, a GM deu voz de prisão ao mineiro. Ele estava com a namorada que mora em São Paulo, e ambos voltavam da casa da avó da jovem. De acordo com a polícia, Peret ficou hospedado em dois hoteis na capital durante o tempo que era procurado em Minas, se envolvendo em confusões.
O auxiliar de ourives foi pego após trabalho da Guarda Municipal (GM) de Americana Foto: Divulgação
O auxiliar de ourives foi pego após trabalho da Guarda Municipal (GM) de Americana
Foto: Divulgação
Após um contratempo em um dos locais em que ele ficou hospedado, funcionários do estabelecimento decidiram procurar o rapaz na internet e encontraram notícias dos problemas em que ele se envolveu. Com isso, decidiram comunicar a Guarda Municipal que ele estava na cidade. Junto com Peret foi encontrado um soco inglês, um facão e três facas.
O rapaz já foi ouvido em Americana e encaminhado para Belo Horizonte, onde ficará pelo menos um mês cumprindo prisão preventiva. Ele deve ser indiciado por apologia ao crime e formação de quadrilha. Três companheiros de Peret também foram presos e estão na capital mineira. A Delegacia de Crimes Cibernéticos também investiga a relação de Donato com os trotes nazistas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  
Apesar de negar, Antônio é acusado de no mínimo seis ocorrências em Minas Gerais, sendo elas lesão corporal, ameaça e agressão. De acordo com a Polícia Civil, os alvos sempre são negros, moradores de rua e homossexuais.
Especial para Terra