Machado quer valorização do funcionário |
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EVERTON ZANIBONI EVERTON ZANIBONI Guarda Municipal há quase 13 anos, Paulo Henrique Machado deverá comandar um departamento municipal aparentemente esquecido e que, por muito tempo, teve como representantes pessoas com experiência militar. Ele foi indicado para o cargo por escolha dos próprios companheiros da Guarda Municipal. Com 32 anos, Machado é estudante do 6° semestre de Direito na Faculdade Santa Lúcia e considera a nomeação uma vitória não só dele, mas de todo o grupo. “É um ganho de toda a categoria. O nosso foco é o trabalho em equipe para prestar um bom atendimento à população”. “O policial militar tem a vocação para uma operação mais ostensiva, já a Guarda Municipal foi criada para exercer um trabalho mais preventivo, com foco comunitário”, comparou. O foco agora é priorizar e valorizar o funcionário. Para isso, a equipe será remanejada e uma reforma na sede atual, localizada na Rua Rio de Janeiro, no bairro Santa Cruz, será viabilizada, assim como deverão ser adquiridos novas viaturas e equipamentos. A renovação de um convênio com a Polícia Federal para a utilização de armas estaria pendente desde o ano passado e é outra medida a ser tomada logo no início. “Teremos que renovar o convênio porque não foi feito. Isso é necessário para que possamos operar armados. No ano passado também não tivemos cursos preparatórios”, completou Machado. Armas não letais, como sprays de pimenta e armas de eletro choque, deverão ser compradas e os equipamentos GPS (sistema de posicionamento global), que foram alugados no ano passado e permanecem sem utilização, finalmente deverão ser instalados em novas viaturas. “Os equipamentos estão guardados, mas não foram instalados porque estavam aguardando para colocar nas novas viaturas, que seriam trocadas. No fim, os carros não foram trocados e os GPS ficaram lá”, revela. Atualmente, são nove viaturas alugadas para a Guarda Municipal e três veículos da Brigada de Incêndio, que fazem parte do patrimônio do município. Machado revelou que uma nova licitação para a locação de veículos deverá ser realizada no segundo semestre deste ano, mas uma renovação ainda é esperada antes disso. CÂMERAS A instalação de câmeras de monitoramento no centro da cidade foi alvo de críticas por parte do diretor. “Foi um caso de má administração. Pensaram só na implantação, mas não na manutenção”, disparou. “Hoje, temos apenas duas câmeras funcionando e de forma precária. É um problema que a gente herdou”, disse, descontente. Há mais de cinco meses as câmeras foram retiradas e levadas para conserto, porém, os equipamentos foram considerados inúteis pela própria fabricante. O “monitoramento inteligente”, uma das propostas do prefeito Gustavo Stupp (PDT) durante a campanha, deverá ser viabilizado pelo departamento nos próximos meses. 'TAC' é prejudicial O TAC (Termo de Ajuste de Conduta), assinado pela Prefeitura e pelo Ministério Público, que determina a disponibilidade de três viaturas para a realização de rondas na zona Leste é considerado prejudicial pelo novo diretor. O assunto deverá ser discutido nas próximas semanas com a promotoria. “O TAC não é ruim, mas é prejudicial à população. Ele, quando foi feito, priorizou somente a zona Leste, mas também havia o comprometimento da administração anterior de contratar novos guardas, o que acabou não acontecendo”, revelou. Segundo Paulo Machado, o termo contribui para a deficiência no patrulhamento de outras áreas prioritárias e até mesmo para a instalação de bases fixas em outras regiões, assim como a falta de efetivo. “Há aproximadamente 20 nomes para serem chamados em concurso, mas mesmo assim, com essa quantidade de pessoal, não daria para fazer bases em bairros”. A criação do Corpo de Bombeiros, pelo menos por enquanto, é descartada. Assim, a Brigada de Incêndio Municipal deverá receber investimentos e ganhar força. No entanto, sem revelar as ações que deverá tomar, Machado informou que até fevereiro, “surpresas” deverão ser reveladas sobre o assunto. |
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