POLITICA
‘Não podemos abrir espaço para milícias’, diz Cabral
O candidato do PPL acredita ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal só trava o desenvolvimento
Nigel Santana 09/08/2012 12:55
O último candidato a ser sabatinado na rodada de entrevistas promovida pela Fecomércio foi Sérgio Cabral, do Partido Pátria Livre (PPL). Com um público fiel, ele respondeu todas as perguntas e criticou a Lei de Responsabilidade Fiscal nas administrações municipais, estaduais e federal.
O primeiro tema questionado ao candidato foi segurança. Cabral disse que é inadmissível abrir espaço para as milícias e investir em monitoramento das famílias nos bairros.
“Além disso, precisamos integrar a Guarda Municipal aos órgãos da Polícia Civil e Militar. Seria interessante também reforçar o setor de inteligência da Guarda para repassar informações. Só não admito uma Guarda Municipal armada, pois, pode se transformar numa milícia”, declarou.
Quando o assunto foi o Plano Diretor, o representante do PPL observou que as gestões anteriores pensaram muito pouco no desenvolvimento de Maceió. Neste caso, seria preciso elaborar um Plano que consistisse na questão urbana, principalmente no saneamento.
“Há verba do governo federal, mas, falta empenho e projetos. Os recursos do município quase nunca são investidos em saneamento. A capital é uma cidade turística e com belos atrativos. Nunca perceberam isso?”, questiona.
LRF
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi um ponto polemico na discussão. Sérgio Cabral assegura que a LRF apenas trava o desenvolvimento, além de deixar à mostra da sociedade prefeitos descompromissados com a gestão.
“A Lei de Responsabilidade Fiscal é uma política privatista e elitista. Seu uso está diretamente ligado ao Fundo Monetário Internacional [FMI] para não deixar que os outros países cresçam”, lembra.
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