segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Guardas municipais e prefeitura chegam a acordo, e greve é suspensa

Agentes de Curitiba pararam por de 24 horas e prometiam estender ação.
Eles são contrários ao decreto que poderia ampliar a jornada de trabalho.

Do G1 PR
Os guardas municipais de Curitiba devem trabalhar normalmente nesta terça-feira (20). Eles recuaram da greve, após uma reunião com o secretário de Governo de Curitiba. Na segunda-feira (19), os agentes fizeram uma paralisação de 24 horas, que poderia ser postergada.

A categoria é contrária ao decreto 888/2015, que ainda não foi publicado, e prevê mudanças na jornada de trabalho. A cidade tem 1.400 agentes que se devidem nas rondas, conforme escada de trabalho.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, 44% dos 394 guardas municipais, que deveriam estar nos postos de serviço nesta manhã, faltaram. A falta destes 173 agentes será avaliada pela administração municipal.
“É um problema que a administração tem que resolver. Porque a categoria decidiu ela suspensão da greve e retorno imediato das atividades. Os que estavam trabalhando voltaram ontem [segunda-feira] à noite. Os servidores estão nos postos de trabalho. Não haveria motivo para não estarem”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc).

O decreto
O Sigmuc afirma que a mudança na escala de trabalho, conforme o decreto, implica mais horas trabalhadas, sem aumento salarial. Por outro lado, a administração municipal afirmou que as horas trabalhadas, além da escala ordinária, serão pagas sem qualquer dano aos guardas municipais.

A decisão de voltar ao trabalho, conforme o Sigmuc, veio após uma reunião entre integrantes do sindicato e o secretário de Governo Ricardo Mac Donald Ghisi. Ficou estabelecido o limitador de 168 horas mensais aos guardas, uma folga dupla e, no caso dos meses com 31 dias, a equipe que trabalhar um plantão a mais receberá 12 horas.
A prefeitura avaliou a mobilização como injustificável e prejudicial à população e contestou os argumentos do sindicato.

Ainda na sexta-feira (16), a prefeitura conseguiu uma liminar contra a greve e que determinava o retorno das atividades.
Outras reivindicações da categoria, com vale refeição e titulações, ainda seguem em negociação.
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