Lei que regulamenta o serviço foi aprovada pela Câmara em 2010.
Segurança dos prédios públicos é feita por uma empresa terceirizada.
Mesmo depois de três anos da aprovação da lei que prevê a criação de uma Guarda Municipal, Teresina ainda é a única capital do Nordeste que não tem segurança para proteção do patrimônio público. No Piauí, pelo menos seis municípios, já criaram suas guardas.
A cidade de Demerval Lobão, com pouco mais de 13 mil habitantes, já conta com 16 funcionários da Guarda Municipal. De acordo com o comandante, Flavio Azevedo, o serviço é fundamental para evitar roubos e danos ao patrimônio público.
Em Teresina, que tem quase um milhão de habitantes, o serviço foi aprovado ainda em 2010, mas até agora o projeto não saiu do papel. Segundo o secretário municipal de administração, Sérgio Honório, a prefeitura ainda não tem condições de implantar o serviço.
“Não será prioridade dessa nova gestão, a implantação da guarda municipal. Os custos seriam muito altos e a prefeitura não tem condições de arcar com o serviço”, explica Honório.
No domingo (3), dois homens armados invadiram a sede do Instituto de Previdência Municipal (IPMT), reviraram o local e arrombaram caixas eletrônicos. O fato mostra que falta segurança nos prédios públicos.
Para o especialista em segurança, José Bispo, problemas como esses poderiam ser evitados com a criação da guarda municipal na capital. “Eles não tem o poder de polícia, mas só a presença nos prédios públicos e na cidade, já inibe a ação de vândalos e criminosos”, afirma.
De acordo com a Secretaria de Administração, uma empresa terceirizada é paga para fazer a segurança nos prédios públicos. O secretário reconhece que o projeto para criação da Guarda Municipal é relevante, mas não há como executar no momento.
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