Guarda municipal é condenado a 13 anos de prisão por tráfico e receptação
Réu foi preso com 350 km de maconha em Araraquara, SP, em 2014.
Operação também apreendeu lancha furtada avaliada em R$ 100 mil.
O guarda civil municipal Fabrício Henrique Virgílio, acusado de ser o dono de cerca de 350 quilos de maconha apreendida em Araraquara (SP) em novembro do ano passado, foi condenado a 13 anos de prisão em regime fechado por tráfico e receptação. O advogado dele recorreu da sentença e espera reduzir a pena pela metade. O tenente corregedor da GCM, Natalino Santana, informou nesta quinta-feira (12) que o réu de 37 anos foi expulso da corporação.
A droga foi encontrada dentro de uma casa no Jardim Santa Júlia 3 após uma operação conjunta entre a Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise) e a Polícia Militar. No local também foi apreendida uma lancha avaliada em R$ 100 mil furtada na cidade.
Na ocasião dois guardas municipais foram detidos para prestar esclarecimentos e depois liberados. Virgílio viajava com a namorada ao Paraguai e não foi encontrado. Três dias depois ele chegou à delegacia de forma voluntária e prestou cerca de três horas de depoimento. Ele negou a participação dos colegas.
A droga foi encontrada dentro de uma casa no Jardim Santa Júlia 3 após uma operação conjunta entre a Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise) e a Polícia Militar. No local também foi apreendida uma lancha avaliada em R$ 100 mil furtada na cidade.
Na ocasião dois guardas municipais foram detidos para prestar esclarecimentos e depois liberados. Virgílio viajava com a namorada ao Paraguai e não foi encontrado. Três dias depois ele chegou à delegacia de forma voluntária e prestou cerca de três horas de depoimento. Ele negou a participação dos colegas.
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Virgílio foi levado a julgamento junto com o irmão e a namorada, suspeitos de terem ajudado ele nos crimes, mas a dupla foi inocentada. “Para a defesa, foi uma vitória e agora vou tentar diminuir a pena aplicada porque achei rígida, uma vez que ele é primário e não tinha antecedentes”, disse o advogado José Mario Spechi.
O defensor relatou que já recorreu junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e espera ter uma resposta positiva em até cinco meses no máximo. “Ele foi condenado e 10 anos por tráfico e três por receptação. Acredito que consiga reduzir a pena pela metade”, afirmou. O réu está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na capital.
O defensor relatou que já recorreu junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e espera ter uma resposta positiva em até cinco meses no máximo. “Ele foi condenado e 10 anos por tráfico e três por receptação. Acredito que consiga reduzir a pena pela metade”, afirmou. O réu está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na capital.
Absolvidos
Os outros dois guardas não foram julgados, pois a Polícia Civil e a sindicância aberta pela GCM concluíram que ambos não tiveram participação no crime. Segundo a Dise, um deles é o dono do imóvel e teria emprestado o controle remoto da garagem e as chaves a Virgilio, que demonstrou interesse em alugar a residência. O outro guarda emprestou o carro para transportar a lancha até o local.
“O próprio condenado falou que os dois não tinham conhecimento do fato. A investigação concluiu que eles não tiveram nenhuma participação. Ambos foram ouvidos no processo, inclusive, como testemunhas de acusação”, explicou o tenente da GCM, que presidiu a sindicância aberta pela corporação.
De acordo com Santana, a guarda ficou surpresa com o fato. “Ninguém espera por isso no meio da instituição, mas Justiça foi feita, porque quem trabalha na área de segurança não pode jamais ter qualquer tipo de envolvimento em crimes hediondos como esse”, ressaltou.
Operação
A Dise informou que já investigava o caso desde setembro e solicitou o apoio da PM para a operação. A maconha e a lancha, que foi furtada na cidade, estavam em uma casa em construção na Rua Irmo Estagani.
Dentro do imóvel ainda foram apreendidas uma balança de precisão e objetos para embalar a droga. O motor da lancha também já havia sido retirado do veículo.
Os outros dois guardas não foram julgados, pois a Polícia Civil e a sindicância aberta pela GCM concluíram que ambos não tiveram participação no crime. Segundo a Dise, um deles é o dono do imóvel e teria emprestado o controle remoto da garagem e as chaves a Virgilio, que demonstrou interesse em alugar a residência. O outro guarda emprestou o carro para transportar a lancha até o local.
“O próprio condenado falou que os dois não tinham conhecimento do fato. A investigação concluiu que eles não tiveram nenhuma participação. Ambos foram ouvidos no processo, inclusive, como testemunhas de acusação”, explicou o tenente da GCM, que presidiu a sindicância aberta pela corporação.
De acordo com Santana, a guarda ficou surpresa com o fato. “Ninguém espera por isso no meio da instituição, mas Justiça foi feita, porque quem trabalha na área de segurança não pode jamais ter qualquer tipo de envolvimento em crimes hediondos como esse”, ressaltou.
Operação
A Dise informou que já investigava o caso desde setembro e solicitou o apoio da PM para a operação. A maconha e a lancha, que foi furtada na cidade, estavam em uma casa em construção na Rua Irmo Estagani.
Dentro do imóvel ainda foram apreendidas uma balança de precisão e objetos para embalar a droga. O motor da lancha também já havia sido retirado do veículo.
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