Shopping reforça a segurança e reabre
Entradas do centro de compras em Campinas foram liberadas às 15h30.
Segundo a equipe de segurança, nenhum manifestante foi identificado.
Após suspender o atendimento aos clientespor ao menos 2h30 por suspeita de um encontro denominado de "Rolezinho" marcado pela internet, o Shopping Parque Prado, em Campinas (SP), abriu as portas por volta das 15h30 deste sábado (25). Seguranças particulares, em número maior do que o habitual, afirmaram que nenhum manifestante foi identificado durante o período em que as entradas principais foram trancadas.
A medida ocorreu após um agendamento feito pelas redes sociais em que o grupo indicava o local como ponto de encontro. Durante o horário previsto pelos jovens, agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar também fizeram patrulhamento pela região.
A medida ocorreu após um agendamento feito pelas redes sociais em que o grupo indicava o local como ponto de encontro. Durante o horário previsto pelos jovens, agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar também fizeram patrulhamento pela região.
Comerciantes
Comerciantes do shopping analisaram como "precipitada" a decisão de fechar as portas do centro comercial às 13h deste sábado. Um vendedor do local afirmou que o fechamento prejudicou as vendas. "Este mês já está ruim, com esse fechamento no sábado a coisa piora", disse o comerciante, que preferiu não se identificar.
Comerciantes do shopping analisaram como "precipitada" a decisão de fechar as portas do centro comercial às 13h deste sábado. Um vendedor do local afirmou que o fechamento prejudicou as vendas. "Este mês já está ruim, com esse fechamento no sábado a coisa piora", disse o comerciante, que preferiu não se identificar.
"Todo sábado a gente vê filas no cinema daqui, mas hoje está vazio, assim como todo o shopping", analisou o vendedor, que ainda teme que o prejuízo se estenda para o domingo.
Orientação
Mesmo sem nenhuma confusão no local, uma funcionária que trabalha no estabelecimento, afirmou que viu um segurança pedir para um jovem com boné e desacompanhado de responsável se retirar do local. A ação não foi confirmada pela equipe de segurança. A reportagem do G1 também verificou que vigias orientavam três adolescentes que estavam sem a companhia dos pais e responsáveis no interior do centro de compras. Os seguranças afirmaram que apenas conversou com os jovens.
Mesmo sem nenhuma confusão no local, uma funcionária que trabalha no estabelecimento, afirmou que viu um segurança pedir para um jovem com boné e desacompanhado de responsável se retirar do local. A ação não foi confirmada pela equipe de segurança. A reportagem do G1 também verificou que vigias orientavam três adolescentes que estavam sem a companhia dos pais e responsáveis no interior do centro de compras. Os seguranças afirmaram que apenas conversou com os jovens.
O shopping ainda não se pronunciou sobre o caso, mas distribuiu um comunicado aos lojistas na sexta-feira (24), em que solicita aos lojistas o fechamento às 13h e que seja evitado a venda de bebidas alcoólicas para evitar "exageros". O boletim informa ainda que o centro de compras seria reaberto após o fim da manifestação dos jovens.Impasse
Um comerciante, que pediu para não ser identificado, disse que a saída dos clientes do centro de compras estava liberada, mas após o fechamento das portas ninguém poderia adentrar. Funcionários de restaurantes que iam trabalhar a partir das 14h foram também foram impedidos de entrar e estavam preocupados em perder o dia de trabalho.
"Vim almoçar e dei de cara com a porta fechada. Achei um absurdo não deixarem aviso que iam fechar", lamenta a estudante Mariana Medeiros, de 18 anos. Questionada sobre os "Rolezinhos", a estudante disse que não vê problema, desde que seja para o lazer dos organizadores. "Agora, fechar sem saber do que se trata é preconceito", finaliza.
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