27/08/2013 16:00
Guarda com revólver vai a votação nesta terça
Vereadores votam, em primeira discussão, proposta polêmica que prevê arma de fogo na corporação
Guardas municipais de Rio Preto faziam vigilância na UBS no bairro Nova Esperança quando dois homens chegaram numa moto. “Eles mostraram revólver e falaram. Vamos dar uma volta e vocês devem sair daqui”. Em outra ocorrência, no bairro Santo Antonio, agentes da Guarda viram um homem fumando maconha perto de um posto de saúde. O suspeito sacou uma arma de fogo e disse: “Aqui quem manda é a gente, guardinha.” Os agentes se afastaram do local.
As duas cenas ocorreram no ano passado e foram relatadas pelo presidente da Associação da Guarda Municipal de Rio Preto, Sílvio Pedro da Silva.
“Com certeza, se a Guarda andasse armada iria intimidar e poderia até evitar situações assim. Os agentes tiveram de deixar o local”, afirmou Silva.
São argumentos assim que vão acirrar a sessão de hoje na Câmara. Vereadores vão votar polêmico projeto de José Carlos Marinho (PSB) que prevê que a corporação utilize armas de fogo. O prefeito Valdomiro Lopes (PSB) diz ser contra autorizar o armamento.
“Os bandidos vão respeitar mais a Guarda se eles tiverem armas”, defende o vereador. O projeto precisa de nove votos para ser aprovado. Se passar, pela legalidade, tem de ser votado novamente, no mérito. “Maioria dos vereadores disse que vota a favor”, diz Marinho.
O uso de armas de fogo por agentes municipais é permitido por lei, em cidades com mais de 50 mil moradores. A decisão, porém, compete ao prefeito e é preciso curso e autorização do Exército para compra das armas. “Não queremos ter arma por graça. É para atender melhor a população”, diz Silva. Ele lembra que em cidades como Catanduva a guarda tem armas. A briga por uso de armas pode parar na Justiça.
As duas cenas ocorreram no ano passado e foram relatadas pelo presidente da Associação da Guarda Municipal de Rio Preto, Sílvio Pedro da Silva.
“Com certeza, se a Guarda andasse armada iria intimidar e poderia até evitar situações assim. Os agentes tiveram de deixar o local”, afirmou Silva.
São argumentos assim que vão acirrar a sessão de hoje na Câmara. Vereadores vão votar polêmico projeto de José Carlos Marinho (PSB) que prevê que a corporação utilize armas de fogo. O prefeito Valdomiro Lopes (PSB) diz ser contra autorizar o armamento.
“Os bandidos vão respeitar mais a Guarda se eles tiverem armas”, defende o vereador. O projeto precisa de nove votos para ser aprovado. Se passar, pela legalidade, tem de ser votado novamente, no mérito. “Maioria dos vereadores disse que vota a favor”, diz Marinho.
O uso de armas de fogo por agentes municipais é permitido por lei, em cidades com mais de 50 mil moradores. A decisão, porém, compete ao prefeito e é preciso curso e autorização do Exército para compra das armas. “Não queremos ter arma por graça. É para atender melhor a população”, diz Silva. Ele lembra que em cidades como Catanduva a guarda tem armas. A briga por uso de armas pode parar na Justiça.
MAIS
Armar é um processo, diz diretor da Guarda O diretor da Guarda Municipal de Rio Preto, João Roque Borges Souza, disse ontem ao BOM DIA que o armamento da Guarda é um “processo.” “Vai acontecer. Mas para isso é preciso todo um processo. Lei federal permite e a decisão é do chefe do Executivo”, afirmou. Roque disse desconhecer casos em que agentes deixaram ocorrências porque
estariam sem armas.
estariam sem armas.
145 agentes atuam na Guarda Municipal
PM vê ‘desvio de função’ da corporação O comandante da PM de Rio Preto, Azor Lopes da Silva Júnior, disse ontem que para “seguir o que determina a Constituição”, a guarda municipal não precisa de armas. “Se atuam em outras áreas, não só defesa do patrimônio, a guarda está mal direcionada, e há desvio de função”, disse.
Prefeito é contra, afirma secretário
Valdomiro é contra uso de armas de fogo pela Guarda, segundo o secretário de Comunicação, Deodoro Moreira. Ele diz que está “em estudo”, uso de armas não-letais, como taser, arma de choque.
Valdomiro é contra uso de armas de fogo pela Guarda, segundo o secretário de Comunicação, Deodoro Moreira. Ele diz que está “em estudo”, uso de armas não-letais, como taser, arma de choque.
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