quinta-feira, 18 de abril de 2013

PC E GM DE GOIANIA


18/04/2013 08h53 - Atualizado em 18/04/2013 08h53

Polícia e Guarda Municipal iniciam ação contra morte de morador de rua

Força-tarefa também vai combater o tráfico de drogas nas ruas da capital.
Desde agosto, 29 pessoas em situação de rua morreram na Grande Goiânia.

Do G1 GO com informações da TV Anhanguera
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A Polícia Civil, a Superintendência de Polícia Judiciária e a Guarda Municipal começaram uma força-tarefa para evitar a morte de novos moradores de rua, emGoiânia, na noite de quarta-feira (17). Para isso, será reforçado o combate ao tráfico de drogas,  que, conforme as autoridades goianas, é o principal motivo dos assassinatos. A Grande Goiânia registrou 29 mortes de moradores de rua nos últimos oito meses, segundo a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios
Na primeira noite da ação, um traficante de 21 anos foi preso em flagrante. Segundo o titular da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos  (Denarc), Odair José, ele é morador de rua e vende drogas na Praça do Trabalhador. O rapaz era monitorado há duas semanas pelos policiais. Com ele foram apreendidas pedras de crack, dinheiro e facas. O homem estava vendendo entorpecentes para um adolescente de 15 anos e uma mulher, que também foram detidos e levados para a Denarc.

Ação
“Ele é um traficante em situação de rua. Assim, ele fica mais exposto. Se fica devendo outro traficante, fica muito mais fácil de ele ser morto porque não tem um teto”, argumenta Odair José.
A operação mobilizou seis delegados, seis agentes de polícia e mais de 25 policiais. O grupo atuou no Centro de Goiânia, onde foi registrado o maior número de mortes de moradores de rua, 9 assassinatos. No entanto, as equipes vão passar por outros 24 pontos da capital que concentram pessoas nessa situação.
Segundo a Polícia Civil, a operação deve ser feita durante um mês. Nesse período, os investigadores querem pegar os dados cadastrais de pelo menos 30 moradores de rua a cada turno de trabalho.

“Queremos saber quem é este morador, há quanto tempo ele está na rua, de onde ele vem, qual a relação parental, quem seria o traficante fornecedor”, informou o delegado Carlos Caetano, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios. Para ele, a ação também pode ajudar em inquéritos. “Isso vai facilitar futuras investigações e até a dos crimes que já ocorreram”, declarou.

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