sábado, 3 de março de 2012

Guardas municipais de Curitiba aprovam reajuste para R$ 1.400 e ressaltam mobilizações da categoria

Guardas municipais de Curitiba aprovam reajuste para R$ 1.400 e ressaltam mobilizações da categoria
Guardas municipais de Curitiba aprovam reajuste para R$ 1.400 e ressaltam mobilizações da categoria
Guardas municipais de Curitiba aprovam reajuste para R$ 1.400 e  ressaltam mobilizações da categoriaA proposta de reajuste do salário básico da guarda municipal para R$ 1.400 foi considerada resultado das constantes mobilizações dos trabalhadores. Em três anos, o vencimento básico dobrou. Entretanto, pautas importantes como o estatuto da guarda ainda não saíram do papel. Na assembleia realizada no Sismuc, a proposta de reajuste de 10% em abril, mais R$ 150 em julho e R$ 150 em setembro, totalizando R$ 1400 foi aprovada. Os servidores reconhecem que o avanço só ocorreu por causa das paralisações. “A prefeitura só está repassando o que a gente conquistou na greve de 2010. A única diferença que ocorreu foi a antecipação dos valores devido a recente pressão”, pontua a presidente do Sismuc Marcela Bomfim. A proposta deve ser encaminhada para a câmara municipal e votada em lei. “A proposta é um avanço se comparado com a do ano passado. Das nossas reivindicações só não veio o PPQ”, ressalta Diogo Monteiro, diretor do sindicato. Ele ressaltou o salário da guarda saltou de R$ 710,80 em 2009 para R$ 1.400 em 2012. O reajuste é comemorado pelo guarda Everson Camargo, que ressalta as mobilizações: “As conquistas são resultado de nove dias de greve em 2010 e a paralisação nesta semana”, reforça Camargo. Com a aceitação da proposta, os guardas indicam dois trabalhadores para participarem da mesa de negociação da pauta geral com a prefeitura. Estatuto da Guarda Embora a reposição salarial tenha sido aprovada, a categoria segue reclamando de condições de trabalho, escala e descritivo de função. A partir de março de 2012 será montada um grupo de trabalho para estudar o estatuto da categoria. “Nós precisamos criar um projeto para a guarda em 2013. Nós temos percebido a evasão dos trabalhadores para outras cidades, para a PM e a Civil, etc”, alerta Marcela Bomfim. O atual plano de carreira é considerado falho. “As próprias leis federais que estão sendo aprovadas vão obrigar a mudança do nosso plano de carreira”, lembra Everson Camargo. Além disso, há a discussão da pauta específica que será entregue no próximo dia cinco. A categoria decidiu pela formação da comissão de representantes que será confirmada na próxima assembleia, em 15 de março, às 19h00, no Sismuc. “Na pauta específica discutimos o descritivo da função, equipamentos de trabalho, jornada , etc”, lista Diogo Monteiro. Fonte: Sismuc

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