Morto em confronto com guarda municipal de Londrina já tinha sido preso por tráfico
Rafael Machado - Redação Bonde - 20/07/2016 -- 14:38
O jovem Vitório Américo Caçador Sodré, de 23 anos, reconhecido por familiares no Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (18) após ser baleado por um guarda municipal na zona norte de Londrina, estava em regime semiaberto há mas de um ano. Ele conseguiu o benefício após ter recurso julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná no dia 11 de junho do ano passado. Sodré morreu depois de ter sido baleado logo depois de tentar assaltar uma farmácia na avenida Lúcia Helena Gonçalves Viana, no jardim Pacaembu.
Contrapondo a decisão da 3ª Vara Criminal, o defensor público José Henrique de Souza Zagato recorreu ao TJ para reaver a pena imposta ao réu. A Polícia Militar encontrou drogas na residência de Sodré, mas a defesa alegou 'ilegalidade na apreensão' e levantou dúvidas em relação a condenação, já que 'a forma fracionada dos entorpecentes apreendidos no momento da abordagem deveriam ficar comprovadas por elementos concretos existentes no processo'.
Os desembargadores julgaram a solicitação 'adequada', mas reprovaram a posição da defesa quanto a quantidade apreendida. Na visão do magistrado, 'o crack e maconha justificam o regime fechado para início de cumprimento'.
O caso
Sodré e mais um comparsa assaltaram a farmácia e fugiram. Durante a fuga, eles foram surpreendidos por um guarda municipal de folga que, ao perceber o roubo, reagiu e atirou contra os assaltantes.
Um deles roubou um carro e conseguiu fugir. Sodré ficou ferido, chegou a ser socorrido, mas morreu durante atendimento médico. Ele utilizava tornozeleira eletrônica.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social informou que abriu um processo disciplinar interno para apurar os fatos. A Polícia Civil também investiga o caso. O secretário Rubens Guimarães salientou que, mesmo de folga, o guarda tem legalidade para portar arma particular ou institucional. "O agente, mesmo fora do seu turno de trabalho, agiu no cumprimento do seu dever de proteger cidadãos em estado de risco", pontuou em nota.
Contrapondo a decisão da 3ª Vara Criminal, o defensor público José Henrique de Souza Zagato recorreu ao TJ para reaver a pena imposta ao réu. A Polícia Militar encontrou drogas na residência de Sodré, mas a defesa alegou 'ilegalidade na apreensão' e levantou dúvidas em relação a condenação, já que 'a forma fracionada dos entorpecentes apreendidos no momento da abordagem deveriam ficar comprovadas por elementos concretos existentes no processo'.
Os desembargadores julgaram a solicitação 'adequada', mas reprovaram a posição da defesa quanto a quantidade apreendida. Na visão do magistrado, 'o crack e maconha justificam o regime fechado para início de cumprimento'.
O caso
Sodré e mais um comparsa assaltaram a farmácia e fugiram. Durante a fuga, eles foram surpreendidos por um guarda municipal de folga que, ao perceber o roubo, reagiu e atirou contra os assaltantes.
Um deles roubou um carro e conseguiu fugir. Sodré ficou ferido, chegou a ser socorrido, mas morreu durante atendimento médico. Ele utilizava tornozeleira eletrônica.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social informou que abriu um processo disciplinar interno para apurar os fatos. A Polícia Civil também investiga o caso. O secretário Rubens Guimarães salientou que, mesmo de folga, o guarda tem legalidade para portar arma particular ou institucional. "O agente, mesmo fora do seu turno de trabalho, agiu no cumprimento do seu dever de proteger cidadãos em estado de risco", pontuou em nota.
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