Chega ao último ano o mandato do pior prefeito da história de Goiânia. Relembre episódios que marcaram 2015
A virada do dia 31 de dezembro marca o início do último ano de mandato de Paulo Garcia (PT), que segundo levantamentos é o prefeito com pior aprovação da história de Goiânia. E oxalá 2016 seja melhor, porque o ano que acaba na próxima quinta-feira foi de lascar.
2015 foi o ano em que o povo goianiense assistiu, estarrecido, a morte trágica de Wedson Silva, 19 anos. Wedson foi eletrocutado ao encostar em um poste no Parque Macambira Anicuns, que Paulo Garcia inaugurara 18 dias antes. Na semana seguinte, no mesmo local, o teto da guarita cedeu ao primeiro sopro de vento, apesar de nenhuma casa da região ter sido destelhada naquela mesma noite.
2015 também foi o ano em que Paulo Garcia (PT) aumentou em até 25% o IPTU de Goiânia, insensível às dificuldades que a crise econômica está provocando às famílias da Capital. E em paralelo ao aumento de imposto, o prefeito cortou o expediente da administração pela metade. Por aquelas bandas, há um mês e meio, só se trabalha até a hora do almoço. Paulo também cortou a insulina que deveria distribuir de graça para os pacientes diabéticos.
Em 2015, Goiânia caiu para a desonrosa 22a. posição no ranking da transparência pública organizado pelo Ministério Público Federal. Isso quer dizer somos uma das capitais mais obscuras do Brasil, do ponto de vista administrativo. Mérito do ex-Controlador-Geral do Município, Edilberto de Castro Dias, que até poucos dias tinha a atribuição de tornar a prefeitura um pouco mais transparente.
O terceiro ano da administração de Paulo Garcia também foi marcado pela agressão insistente ao meio ambiente – e olha que nem estamos falando do sistema de drenagem urbana, que segue ultrapassado e aquém do que Goiânia precisa. Referimo-nos ao extermínio de árvores nas avenidas Goiás e Goiás Norte, onde havia frondosos flamboyants, e ao esquartejamento da praça do Relógio, no Jardim Goiás.
Agressão também entre o próprio prefeito e o seu vice, Agenor Mariano, que trocaram ofensas na imprensa e nas redes sociais como se fossem dois adolescentes. O ponto alto desta discussão escatológica aconteceu quando Agenor, em um congresso do PMDB, sugeriu que o seu partido “vomitasse” o PT para se livrar da “dor de barriga”. Na esteira da briga entre prefeito e vice, outros peemedebistas apunhalaram Paulo Garcia pelas costas: Iris Rezende, Clécio Alves e Célia Valadão. Naturalmente, a cidade foi penalizada pela troca de ataques entre aliados.
Foi o ano das obras que, apesar de inacabadas, foram inauguradas por Paulo Garcia num esforço do prefeito para reverter a sua crise de popularidade: além do Macambira Anicuns, citado acima, o petista também fez estardalhaço para entregar outras obras que não estavam prontas, como o corredor de ônibus da avenida T-7 e a Praça Cívica. Foi o ano também em que Paulo Garcia fechou a torneira e deu calote nas creches conveniadas, apenas de ter assinado aditivo de R$ 10 milhões para a agência de publicidade Cantagalo, cujo dono é o seu amigo Renato Monteiro.
Tomara que 2016 seja melhor que 2015, e vai ser: a começar pelo fato de que é o último ano que teremos que aguentar o petista na prefeitura.
Está chegando a hora do expurgo.
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