Grupo de elite de Guarda Municipal atuará armado
A Guarda Municipal de Mogi das Cruzes vai criar um “grupo especial” com os agentes que devem ser armados em 2015. A previsão é de que até 80 homens passem a trabalhar com as pistolas de calibre 380, modelo escolhido pela Secretaria de Segurança do Município como o tipo adequado às necessidades operacionais. O custo estimado é de R$ 1,5 milhão. A revisão e a proposta de armamento serão encaminhadas à Câmara Municipal no início do ano que vem para votação. Se aprovadas as medidas, os agentes passarão por avaliações psicológicas e treinamentos ainda no primeiro semestre do próximo ano.
A confirmação do armamento da Guarda Municipal foi feita pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), que acompanhou ontem (27), no início da tarde, a abertura da operação “Segurança Metropolitana”, realizada pelo Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPAM/12), na Avenida Cívica, no Mogilar. “A revisão do Estatuto já está concluída. Vamos encaminhar à Câmara Municipal para a análise dos vereadores. Este é o início do processo de armamento da Guarda Municipal. Todos passarão por um processo seletivo e de treino para que sejam qualificados ao uso das armas. Não serão todos que vão trabalhar com o armamento. Dentro da Guarda, os que estiverem aptos, criarão um destacamento armado, um grupo especial a partir do ano que vem”, disse o chefe do Executivo Municipal.
O secretário municipal de Segurança, coronel Eli Nepomuceno, aponta que o grupo contará com 40% dos 190 agentes da Guarda. Com base nisso, é possível estimar que 76 guardas integrem o destacamento armado. “As armas serão do tipo 380. O grupo será formado por 40% dos agentes. Depois da votação, os agentes vão passar por consultas com psicólogo credenciado pela Polícia Federal. Há os gastos naturais. A consulta, em média, é de R$ 150,00. Em seguida, teremos os treinamentos. Tudo coordenado pela Polícia Federal”, comentou. (Lucas Meloni)
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