Guardas-municipais de São Luís
Eles reclamam que estão sem os portes de armas.
Vigilância de locais teve que ser feita por seguranças particulares.
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Guardas-municipais de São Luísresolveram parar suas atividades e não saíram do quartel nesta sexta-feira (15). Eles alegam que não têm condições de trabalhar porque estão sem coletes à prova de balas e sem armas desde quarta-feira (13).
Sem os agentes, no Terminal da Integração da Praia Grande, por exemplo, durante todo o dia a vigilância foi feita por seguranças particulares. Na prefeitura, a cabine da guarda ficou vazia durante o feriado. Assim como no terminal, no prédio a segurança foi feita por homens de empresas contratadas.
O aquartelamento começou depois que o comando decidiu pedir de volta todas as armas e coletes à prova de balas que estavam com a corporação. Segundo a guarda Vilma Lima Costa, que passou o dia dentro do quartel, as armas foram recolhidas na quarta porque a maioria está com as licenças para portar armas vencidas.
“Estamos aguardando a decisão do comando, porque desde junho o nosso porte de armas está vencido. Ele precisa tomar uma providência. Hoje era para estarmos no Terminal do São Cristóvão, mas não pudemos ir por conta disso. Como vamos ficar sem os coletes, sem o armamento? Nossa segurança é em cima disso”, afirmou a guarda-municipal.
De acordo com a categoria neta sexta-feira cem por 100% do efetivo, de cerca de 520, aderiu a paralisação.
A Prefeitura de São Luís esclareceu que o porte de armas e de material como coletes à prova de bala e algema, é controlado por meio de um convênio com a polícia federal, que está vencido. Um novo convênio, segundo a prefeitura, deverá ser celebrado na próxima semana. Durante esse período os guardas passarão por treinamento e reciclagem do uso do material de carga.
Veja a íntegra da matéria no vídeo acima.
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