sábado, 21 de setembro de 2013

Enviado em 18/09/2013 às 22h26, última atualização: 19/09/2013 às 14h04.

Guarda Civil ajuda servidor a fugir

Fato ocorreu em frente ao Paço Municipal
DIÁRIO DA MANHÃ
ELPIDES CARVALHO
Na tarde de ontem, por volta das 16h30, a princípio, um servidor público, que conduzia um veículo da Câmara Municipal de Goiânia, se envolveu em briga por motivo fútil com um cidadão comum. O fato ocorreu em frente ao Paço Municipal da Capital. Na ocasião, dois agentes da Agência Municipal de Trânsito (AMT), que trabalhavam na fiscalização em torno da prefeitura, tiveram que intervir na confusão. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada e realizou as primeiras diligências apaziguando o incidente. Mas, em seguida, ao avistar que se tratava de um conhecido, um guarda inocentemente cedeu fuga conduzindo o carro e funcionário para outro lugar. Logo depois, a Polícia Militar (PM) chegou ao local.


Sunamita Mota Rocha, 17 anos, segurava o filho recém-nascido no colo, mulher do rapaz que se atracou com servidor, contou desde o início do caso. “A gente tinha saído do Tribunal de Justiça, quando ele (servidor público) mexeu comigo assediando na cara dura (sic). O meu marido achou ruim e revidou para me defender. Aí o homem (servidor) disse: que só não descia do carro para bater nele (marido) porque segurava a criança no colo. Na hora o meu esposo me entregou nosso filho, o homem (servidor) desceu do carro, deu um tapa na cara do meu marido e começou a briga (sic)”, afirma.     
No entanto, a equipe de reportagem do Diário da Manhã, que também presenciou parte das cenas, ao chegar ao local, avistou o jovem, de cerca de 20 anos, agredindo o funcionário público com um pedaço de galho de árvore. O servidor ficou machucado na cabeça e teve escoriações no peito após ser atingindo. Um agente da AMT, que trabalhava no local, foi obrigado interromper o serviço de fiscalização e pacificar a briga, por pouco também não teve sua integridade física ameaçada pelo jovem.
O rapaz ainda indignado com o fato jogou o pedaço de madeira no servidor, que em seguida, correu atrás do jovem, mas não o alcançou. Durante a confusão o guarda civil Santos, que trabalha no Paço Municipal, o primeiro a chegar à ocasião e tranquilizar a situação, perseguiu o agressor e foi obrigado empunhar arma para enquadrar o rapaz.
Procedimento 
da GCM
Depois da chegada de mais agentes da GCM e da PM, a situação foi apaziguada. Entretanto, com a situação tranquila, um guarda civil ajudou o funcionário público a empreender fuga do local após a presença da polícia. Ele saiu dirigindo o veículo do município com o servidor no banco de passageiro. Antes da saída de ambos, a reportagem tentou ouvir a versão do funcionário, mas envergonhado da cena não quis falar com a equipe temendo complicações. A todo o momento ele dizia que precisava sair dali.  
A GCM foi questionada pela ação de encobertar e retirar o servidor do local – independente do acontecimento e grau dos envolvidos – seria uma prática comum nesses casos, disse apenas que retiraram o homem da cena para protegê-lo, uma vez que ele foi o agredido. Não levando em consideração a informação dada pela outra parte, ou seja, motivo inicial da confusão.     
No local a polícia ouviu as partes e informou que o jovem responde inquérito policial por assalto à mão armada. Segundo o rapaz, já esta pagando pelo crime e teria ido ao TJ-GO verificar sua pendência com a Justiça. Ele disse à reportagem, a mesma versão do fato contada pela esposa dele. “O cara cantou minha mulher e começou tudo.”
Devido à greve da Polícia Civil, os envolvidos não foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos e foram liberados. A assessoria de comunicação da GCM foi procurada por telefone pela reportagem do DM para comentar o ocorrido, mas não atendeu às ligações.

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