Câmara de Campinas quer Guarda em sessões e cobra Prefeitura
Em documento, presidente do Legislativo pede 4 agentes fixos em reuniões.
Secretaria de Segurança Pública aguarda requerimento para se manifestar.
A Câmara de Vereadores de Campinas (SP) procolou um requerimento na Prefeitura para pedir explicações ao Executivo em relação à demora no destacamento de quatro guardas municipais nos dias de sessão ordinárias e extraordinárias da Casa. O documento assinado pelo presidente do Legislativo, Campos Filho (DEM), na quarta-feira (25), afirma que desde janeiro deste ano a solicitação vem sendo feita, mas sem resposta, e ressalta a importância do efetivo após o protesto que terminou em vandalismo no plenário em 7 de agosto.
De acordo com a assessoria de imprensa do Legislativo, desde a ocupação dos manifestantes no início do mês passado, as solicitações do reforço do efetivo nos dias de sessão eram feitas semanalmente, mas o requerimento busca que isso seja normatizado e se transforme em uma medida periódica. Atualmente, o Legislativo possui uma equipe terceirizada de segurança fixa. No documento, Campos Filho ressalta as atribuições da corporação de exercer a vigilância interna e externa dos prédios municipais, incluindo a Câmara Municipal.
Entre os questionamentos que constam no requerimento estão quais os procedimentos que faltam ser afotados para que seja viabilizado o destacamento do efetivo da Guarda sem prejuízo dos vencimentos e perda de vantagens dos servidores, além da forma jurídica mais viável para estabelecer a parceria.
A Secretaria Municipal de Segurança Pública informou que ainda não recebeu o documento do Legislativo e que não pode se manifestar antes de analisar o conteúdo. A pasta também revelou que não vai comentar os questionamentos em relação à demora do destacamento solicitada, segundo o presidente da Casa, desde de janeiro.
Reunião
Uma reunião com pais de quatro dos 33 jovens menores de idade que foram identificados durante a ocupação do Plenário foi realizada na Câmara Municipal na tarde de quarta-feira (25). A Corregedoria da Casa investiga se os manifestantes foram induzidos ou usados por parlamentares, assessores e/ou funcionários durante o protesto. Os responsáveis pelos adolescentes disseram que sabiam que os filhos iriam participar da manifestação, mas que seria de uma forma pacífica, segundo relato de vereadores que participaram da reunião.
Uma reunião com pais de quatro dos 33 jovens menores de idade que foram identificados durante a ocupação do Plenário foi realizada na Câmara Municipal na tarde de quarta-feira (25). A Corregedoria da Casa investiga se os manifestantes foram induzidos ou usados por parlamentares, assessores e/ou funcionários durante o protesto. Os responsáveis pelos adolescentes disseram que sabiam que os filhos iriam participar da manifestação, mas que seria de uma forma pacífica, segundo relato de vereadores que participaram da reunião.
O G1 tentou contato com o vereador corregedor Cidão Santos (PPS) para obter mais detalhes do encontro e as novas datas para ouvir os outros pais, mas até esta publicação ele não havia sido encontrado para comentar o assunto
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