Empresa começa a entregar primeira pistola elétrica fabricada no Brasil em maio
Polícias estaduais e guardas municipais do Brasil começam a receber a partir de maio a primeira pistola elétrica incapacitante fabricada no país, a Spark, da Condor Tecnologias Não-Letais. Até então, apenas Estados Unidos e China produziam esse tipo de equipamento.
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A arma, homologada pelo Exército em 2011, só poderá ser usada pelas Forças Armadas, polícias, guardas municipais e empresas de segurança privada que tenham aprovação prévia do Departamento de Polícia Federal. A expectativa da empresa é vender aproximadamente 30 mil dispositivos nos primeiros 12 meses e, a partir de 2013, exportar para outros 40 países.
A Condor acredita que a imagem do produto não será manchada devido às duas mortes provocadas pela pistola elétrica da marca Taser em março deste ano. “Não estamos falando de um mercado de consumo de massa, que reage por impulso e sim de um mercado técnico, que questiona muito e tem necessidades bem específicas. Não se pretende que este produto seja a panacéia para todos os males e sim uma opção útil para as forças de segurança, dentro do preceito do Uso Gradual da Força, onde está a Spark, juntamente com as munições de impacto controlado (conhecidas como balas de borracha), que representam o último degrau não letal. Ou seja, devem ser utilizadas em situações graves, onde haja uma ameaça mais séria à integridade física do agente da lei ou a pessoas inocentes presentes no local”, informou a assessoria de imprensa da Condor.
De acordo com a fabricante, a pistola Spark é muito mais segura que a Taser. O corte automático da corrente acontece após cinco segundos do momento do disparo, o que dificultaria a ocorrência de choques prolongados de forma involuntária. Ela ainda armazena os dados dos últimos 1000 disparos.
Além disso, a arma tem 40% menos energia transferida durante o choque. A Condor afirma que a carga elétrica, de 50 mil volts/2,8 miliamperes, proporcionada por dois dardos é suficiente para incapacitar temporariamente um indivíduo com mais segurança.
A arma emite ondas com atuação direta sobre o sistema nervoso central, causando contrações musculares e desorientação mental. “A não letalidade não pode ser entendida como uma promessa, mas sim como um objetivo a ser alcançado. Nada é, de fato, 100% não letal. Até um alimento pode ser fatal, se ingerido por alguém alérgico, por exemplo. Nossa filosofia, no entanto, é tentar sempre minimizar os riscos envolvidos, fornecendo treinamento, esclarecimentos técnicos, manual de operações, palestras e até mesmo em nossos contatos do dia a dia. Estamos sempre dando sugestões e dicas de como utilizar nossos produtos de forma mais segura. Mas, ainda que a possibilidade de ocorrerem problemas seja concreta, sempre será muito menor utilizando este tipo de tecnologia do que fazendo uso de armas de fogo”, argumentou a Condor, através de sua assessoria de imprensa.
A Spark tem alcance de 6,8 e 10 metros, mira a laser, tem cartucho com trava de proteção, memória digital interna, com hora e data dos disparos efetuados e porta USB para captura de dados armazenados na arma.
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A Condor acredita que a imagem do produto não será manchada devido às duas mortes provocadas pela pistola elétrica da marca Taser em março deste ano. “Não estamos falando de um mercado de consumo de massa, que reage por impulso e sim de um mercado técnico, que questiona muito e tem necessidades bem específicas. Não se pretende que este produto seja a panacéia para todos os males e sim uma opção útil para as forças de segurança, dentro do preceito do Uso Gradual da Força, onde está a Spark, juntamente com as munições de impacto controlado (conhecidas como balas de borracha), que representam o último degrau não letal. Ou seja, devem ser utilizadas em situações graves, onde haja uma ameaça mais séria à integridade física do agente da lei ou a pessoas inocentes presentes no local”, informou a assessoria de imprensa da Condor.
De acordo com a fabricante, a pistola Spark é muito mais segura que a Taser. O corte automático da corrente acontece após cinco segundos do momento do disparo, o que dificultaria a ocorrência de choques prolongados de forma involuntária. Ela ainda armazena os dados dos últimos 1000 disparos.
Além disso, a arma tem 40% menos energia transferida durante o choque. A Condor afirma que a carga elétrica, de 50 mil volts/2,8 miliamperes, proporcionada por dois dardos é suficiente para incapacitar temporariamente um indivíduo com mais segurança.
A arma emite ondas com atuação direta sobre o sistema nervoso central, causando contrações musculares e desorientação mental. “A não letalidade não pode ser entendida como uma promessa, mas sim como um objetivo a ser alcançado. Nada é, de fato, 100% não letal. Até um alimento pode ser fatal, se ingerido por alguém alérgico, por exemplo. Nossa filosofia, no entanto, é tentar sempre minimizar os riscos envolvidos, fornecendo treinamento, esclarecimentos técnicos, manual de operações, palestras e até mesmo em nossos contatos do dia a dia. Estamos sempre dando sugestões e dicas de como utilizar nossos produtos de forma mais segura. Mas, ainda que a possibilidade de ocorrerem problemas seja concreta, sempre será muito menor utilizando este tipo de tecnologia do que fazendo uso de armas de fogo”, argumentou a Condor, através de sua assessoria de imprensa.
A Spark tem alcance de 6,8 e 10 metros, mira a laser, tem cartucho com trava de proteção, memória digital interna, com hora e data dos disparos efetuados e porta USB para captura de dados armazenados na arma.
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