Câmara fica dividida entre armar ou não a Guarda Municipal
Por: Berenice Seara em
A Câmara do Rio rachou, na terça-feira (23), diante da possibilidade de aprovar uma emenda à Lei Orgânica e permitir que a Guarda Municipal use armas — letais!
É que entrou na ordem do dia um projeto do presidente Jorge Felippe (PMDB) e de Chiquinho Brazão (PMDB) — com a coautoria de 30 vereadores — para autorizar que os guardas usem equipamentos como bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e pistolas de choque.
Mas, Jones Moura (PSD), que foi eleito com o voto maciço dos guardas municipais, decidiu aproveitar a oportunidade e pediu o adiamento da votação — para que, antes, a Casa avaliasse o seu projeto, liberando de vez todo o tipo de arma.
Apesar de ter enfurecido Felippe, a ousadia do moço dividiu a opinião dos vereadores.
Para apaziguar a turma, até o líder do governo, Paulo Messina (PROS), tentou adiar a avaliação das medidas por dois dias. Mas, por 21 votos a 20 (unzinho só, de diferença), o plenário não aceitou a mudança de data.
Depois disso, os vereadores contrários ao armamento deixaram o plenário e o quórum caiu.
A guerra recomeça hoje.
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