Déficit na Guarda de Sumaré deixa veículos subutilizados, diz sindicato
Falta de funcionários deixa carros alugados parados, segundo a entidade.
Prefeitura defende que denúncia feita por entidade 'não tem fundamento'.
O déficit de servidores na Guarda de Sumaré (SP) deixa carros subutilizados, de acordo com o sindicato da categoria. A entidade afirma que metade dos veículos permanece diariamente sem uso por falta de funcionários, enquanto a Secretaria Municipal de Segurança rebate a denúncia e defende que, por questões estratégica e administrativa, mantém carros reserva.
O sindicato que representa os trabalhadores diz que o efetivo da corporação tem 128 guardas, divididos em turnos para o patrulhamento de prédios públicos, serviços administrativos e rondas. Pelo menos oito carros deveriam ser usados nas ações previstas em cada período, informou a entidade.
O sindicato que representa os trabalhadores diz que o efetivo da corporação tem 128 guardas, divididos em turnos para o patrulhamento de prédios públicos, serviços administrativos e rondas. Pelo menos oito carros deveriam ser usados nas ações previstas em cada período, informou a entidade.
Nesta sexta-feira (12), a EPTV, afiliada da TV Globo, constatou que, entre dez veículos disponíveis para a corporação, seis estavam parados no pátio da Guarda Municipal.
"As viaturas estão paradas por falta de efetivo. É dinheiro público, são alugadas", criticou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Sumaré, Sandro Barbosa. A Prefeitura não informou qual valor total gasto com a locação dos carros.
Riscosà população
A reportagem teve acesso à escala de trabalho da corporação nesta sexta-feira, por meio da entidade. No documento constam cinco veículos disponíveis aos servidores municipais para atividades realizadas durante o dia, e quatro para período noturno.
Já neste sábado, de acordo com a escala, a Guarda terá três equipes de patrulhamento vespertino; e outras quatro para a noite. Moradores da cidade criticam a falta de servidores.
"A gente frequenta o Centro, precisa de mais segurança", ressaltou o pastor Valdir de Aguiar. Segundo estatísticas do IBGE, a população do município está estimada em 265,9 mil habitantes.
Compensações
Outro problema mencionado por integrantes da corporação refere-se à hipótese da Prefeitura conceder folgas aos guardas que ultrapassarem total de 160 horas mensais de trabalho. Atualmente, a compensação do excedente é feita em dinheiro, contudo, segundo a entidade, o Executivo planeja cortar despesas diante de reflexos provocados pela crise econômica nacional.
"Às vezes você precisa ir até uma ocorrência, e não tem outra unidade para apoio. Acaba indo para uma situação sem saber o que te aguarda. Acaba colocando a vida do guarda em risco", criticou Barbosa.
"As viaturas estão paradas por falta de efetivo. É dinheiro público, são alugadas", criticou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Sumaré, Sandro Barbosa. A Prefeitura não informou qual valor total gasto com a locação dos carros.
Riscosà população
A reportagem teve acesso à escala de trabalho da corporação nesta sexta-feira, por meio da entidade. No documento constam cinco veículos disponíveis aos servidores municipais para atividades realizadas durante o dia, e quatro para período noturno.
Já neste sábado, de acordo com a escala, a Guarda terá três equipes de patrulhamento vespertino; e outras quatro para a noite. Moradores da cidade criticam a falta de servidores.
"A gente frequenta o Centro, precisa de mais segurança", ressaltou o pastor Valdir de Aguiar. Segundo estatísticas do IBGE, a população do município está estimada em 265,9 mil habitantes.
Compensações
Outro problema mencionado por integrantes da corporação refere-se à hipótese da Prefeitura conceder folgas aos guardas que ultrapassarem total de 160 horas mensais de trabalho. Atualmente, a compensação do excedente é feita em dinheiro, contudo, segundo a entidade, o Executivo planeja cortar despesas diante de reflexos provocados pela crise econômica nacional.
"Às vezes você precisa ir até uma ocorrência, e não tem outra unidade para apoio. Acaba indo para uma situação sem saber o que te aguarda. Acaba colocando a vida do guarda em risco", criticou Barbosa.
Um servidor da corporação, que preferiu não ser identificado, contou que trabalha há 15 anos na Guarda e falou que passa pelo momento de maior insegurança na área. "Vou preocupado, porque não sei se volto para a minha família", lamentou o trabalhador.
'Sem fundamento'
A Secretaria Municipal de Segurança alegou que a denúncia do sindicato não tem fundamento. Por meio de assessoria, a pasta informou que tem seis equipes por turno de trabalho, e que os outros quatro automóveis são reserva e podem ser usados quando houver necessidade.
O Executivo explicou ainda que, durante o primeiro bimestre, há baixa no efetivo por causa de férias e licença-prêmio. Em relação à escala de trabalho, a assessoria defendeu que o número de guardas havia diminuído por causa do remanejamento para operações especiais.
A administração informou também que, sobre a hipótese de conceder folgas aos guardas para compensar horas extras, o excedente na jornada só é autorizado em casos específicos.
A Secretaria Municipal de Segurança alegou que a denúncia do sindicato não tem fundamento. Por meio de assessoria, a pasta informou que tem seis equipes por turno de trabalho, e que os outros quatro automóveis são reserva e podem ser usados quando houver necessidade.
O Executivo explicou ainda que, durante o primeiro bimestre, há baixa no efetivo por causa de férias e licença-prêmio. Em relação à escala de trabalho, a assessoria defendeu que o número de guardas havia diminuído por causa do remanejamento para operações especiais.
A administração informou também que, sobre a hipótese de conceder folgas aos guardas para compensar horas extras, o excedente na jornada só é autorizado em casos específicos.
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