Decisão de júri traz alívio a pai de policial militar assassinado
"Uma crueldade como essa não poderia ficar impune e a condenação nos traz um alívio", disse o pai da vítima
05/02/2016 - 19:33 - Atualizado em 05/02/2016 - 22:54
A condenação a 20 anos e 5 meses de reclusão, em regime fechado, de Vagner Domingues, o WD, por executar a tiros um soldado da Polícia Militar e incendiar o seu corpo com gasolina, trouxe um alento à família da vítima.
“Uma crueldade como essa não poderia ficar impune e a condenação nos traz um alívio”, disse o comerciante José Raimundo Carvalho, de 61 anos, pai do policial Leandro Nascimento Carvalho, de 28.
No entanto, José Raimundo só experimentou esse sentimento após o juiz Alexandre Torres de Aguiar ler a sentença no início da madrugada desta sexta-feira (5), no Fórum de São Vicente, após quase 11 horas de julgamento.
Antes, o pai da vítima temia pela absolvição do acusado, porque os três advogados do réu desenvolveram uma tese de negativa de autoria, na qual apontaram de forma bem articulada supostas falhas no inquérito policial. Um dos argumentos da defesa foi o de que não se esgotaram as investigações de outros potenciais suspeitos da barbárie.
Antes, o pai da vítima temia pela absolvição do acusado, porque os três advogados do réu desenvolveram uma tese de negativa de autoria, na qual apontaram de forma bem articulada supostas falhas no inquérito policial. Um dos argumentos da defesa foi o de que não se esgotaram as investigações de outros potenciais suspeitos da barbárie.
“A defesa quis jogar uma cortina de fumaça nas provas do processo para confundir”, destacou o promotor André Luiz dos Santos, logo no início de sua réplica.
Diante dos reiterados apartes da defesa, que poderiam prejudicar a sua linha de raciocínio, o representante do Ministério Público precisou mesclar serenidade, técnica jurídica e boa dose de retórica para convencer os jurados e fazer prevalecer a sua tese, segundo à qual WD cometeu o crime.
Apontado pela Polícia Civil como tesoureiro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), WD foi defendido por Ricardo Beccari, Thays Guenen e Juliana Amorim, que vieram de São Paulo. Após o veredicto, os advogados anunciaram que apelarão da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Na fixação das penas de homicídio qualificado (19 anos e 20 dias) e destruição de cadáver (1 ano, 4 meses e 10 dias), o magistrado enfatizou “a personalidade voltada para a prática de crimes e os maus antecedentes do réu”.
WD já cumpriu pena de 9 anos de prisão pelos delitos de roubo e estelionato. A execução do soldado Leandro aconteceu na madrugada de 5 de outubro de 2013, durante festa funk na comunidade do Sambaiatuba, denominada Baile do Mandela.
Apontado pela Polícia Civil como tesoureiro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), WD foi defendido por Ricardo Beccari, Thays Guenen e Juliana Amorim, que vieram de São Paulo. Após o veredicto, os advogados anunciaram que apelarão da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Na fixação das penas de homicídio qualificado (19 anos e 20 dias) e destruição de cadáver (1 ano, 4 meses e 10 dias), o magistrado enfatizou “a personalidade voltada para a prática de crimes e os maus antecedentes do réu”.
WD já cumpriu pena de 9 anos de prisão pelos delitos de roubo e estelionato. A execução do soldado Leandro aconteceu na madrugada de 5 de outubro de 2013, durante festa funk na comunidade do Sambaiatuba, denominada Baile do Mandela.
O policial estava acompanhado de dois amigos, sendo um guarda municipal de São Vicente, que escapou ileso, e um ex-sargento da Aeronáutica, que levou um tiro no pescoço e ficou paraplégico. Acusado de atirar contra esta vítima, Jaílton de Jesus Trindade, o Bebê, ainda será submetido a júri popular.
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