quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Após dois anos, guardas municipais começam a trabalhar em Paranavaí

Guarda municipal está instalada provisoriamente em um sala da rodoviária.
Autarquia tem 37 integrantes que vão vigiar prédios públicos e praças.

Do G1 PR, com informações da RPC Noroeste
Após mais de dois anos de espera, a guarda municipal de Paranavaí, no noroeste do Paraná, começou a trabalhar na quinta-feira (4). A guarda terá 37 integrantes que vão trabalhar em prédios públicos, praças, além de fazer rondas por bairros da cidade.  “Isso é muito bom, me sinto mais segura”, diz a dona de casa Neuza Lopes Nantes.
O trabalho começou de forma improvisada. Os guardas só vão poder usar armas quando concluírem o curso de tiros. Os carros, a princípio, são os mesmos usados pelos funcionários das secretarias municipais.
“São carros e motos adaptados para o trabalho da guarda. O processo licitatório para a compra de novos veículos está em andamento. A previsão é de que daqui quatro meses os veículos já estejam comprados”, explica o diretor da guarda, Rogério Clemente.
A guarda está instalada em uma sala provisória da rodoviária. A sede definitiva do órgão será no piso superior.
No local vai ter uma central telefônica e uma sala de vídeo-monitoramento. A obra deve custar R$ 160 mil e, segundo a prefeitura, já está licitada. Falta apenas a assinatura do contrato. A previsão é de que a guarda esteja funcionando integralmente em seis meses. “Para iniciar as obras só falta a assinatura do contrato”, conta o diretor da guarda.
O telefone da guarda municipal, o 153, ainda não está funcionando. O diretor informou que o número ainda não foi liberado pela Anatel.
Demora
As provas do concurso que selecionou os novos guardas foram realizadas no início de 2013. Os candidatos passaram por quatro etapas.  O resultado com os nomes do aprovados foi divulgado em 23 de agosto de 2013. Na época, a previsão da prefeitura era de que os guardas estivessem em ação em março de 2014, mas isso não aconteceu.
A convocação dos aprovados foi feita apenas em fevereiro de 2015, pois as autorizações de compra de materiais necessários para o curso, como armas e munição, foram liberadas após o teste. Na época, o Executivo informou que as empresas fornecedoras deveriam ser credenciadas no Exército, e por isso o processo demorou a ser concluído.
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