sábado, 6 de julho de 2013

Vídeo mostra carros da Guarda e da Sejus antes de tiros no ES

Vídeo mostra carros da Guarda e da Sejus antes de tiros no ES


Presidente do Sigmates pede apuração do fato e penalização do agente.
Secretário de Justiça disse que investigações ainda não foram finalizadas.

Do G1 ES

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Câmeras de segurança registraram os veículos da Guarda Municipal e da Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus) antes da confusão em que umagente disparou contra o carro da Guarda, na Grande Vitória, no último dia 13 de junho. As imagens mostram que o veículo da guarda estava com as luzes acesas, ao contrário do carro da Sejus, com faróis e dispositivo desligados. Após a constatação, o presidente do Sindicato dos Servidores das Guardas Civis Municipais (Sigmates) pede a apuração do fato e penalização do responsável. Em resposta, o secretário de Justiça informou que as investigações ainda não foram finalizadas.
O incidente aconteceu na rodovia Carlos Lindenberg, em Vila Velha, na noite do último dia 13 de junho. Agentes penitenciários transportavam um detido, de uma consulta no pronto-atendimento da Glória, no município, para o presídio de Viana e, segundo os guardas, o carro da Sejus passou direto por um semáforo fechado. Os guardas disseram que tentaram conversar com os funcionários da secretaria, mas foram ameaçados. Em seguida, os agentes atiraram contra o veículo da Guarda Municipal.
Na ocasião, o agente penitenciário Esdra Endlich disse ter avisado, na primeira abordagem dos guardas, que estava escoltando um preso de alta periculosidade. Além disso, afirmou que estava com o sinalizador luminoso ligado, quando avançou o sinal vermelho em um local sem trânsito, em velocidade próxima a 70 km/h. O presidente do Sigmates, Eduardo Amorim, falou, no entanto, que a informação foi negada pelas imagens das câmeras de segurança locais.

O secretário de estado de Justiça informou, no entanto, que as investigações do caso não se limitam às imagens divulgadas. “O prosseguimento ainda está em tramitação e corre em paralelo com o inquérito da Polícia Civil, para apurar o ocorrido. As imagens não são suficientes para um resultado concreto e verdadeiro. Os fatos e todo o contexto, do início ao fim, precisam ser analisados. Vamos esperar o resultado da reconstituição dos fatos, com a perícia da polícia”, destacou Sérgio Alves Pereira.
De acordo com Amorim, vai ser solicitado que as imagens sejam incluídas no inquérito realizado pela Polícia Civil. “Apresentamos a imagem a todos, ao nosso jurídico, para ver o que vai ser providenciado. Já fizemos uma denúncia na corregedoria deles e, certamente, vamos acionar o Ministério Público também. O disparo da arma de fogo em via pública é injustificável e eles não poderiam ter dirigido daquela maneira. Não há animosidade, mas queremos que o fato seja apurado”, falou o presidente.

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