sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mais segurança

Com problemas estruturais, Ponte Edgard Perdigão passa por reforma

Bruno Lima
Créditos: Nirley Sena
Obra custa, ao todo, R$ 301.916,63
Para oferecer maior segurança aos usuários do Terminal Edgard Perdigão, na Ponta da Praia, o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista (Fundo) investe pesado na reforma do local. A última reforma no equipamento público foi feita no final de 2006 e custou R$612.935,00. 

Segundo os usuários, o nível de insegurança física na ponte é elevadíssimo, principalmente à noite, quando inúmeros assaltos e furtos são praticados sem que os guardiões-cidadãos tenham condições de impedi-los.  O passageiro conta que até o material comprado para ser usado na reforma do local costuma ser alvo de furtos no decorrer da madrugada. 

“As lâmpadas de emergência, instaladas aqui recentemente, já foram subtraídas. O que o guardinha(o guardião-cidadão) vai fazer? Até ele chamar o Guarda Municipal ou a Polícia Militar o ladrão já chegou em casa”, comenta.

Ao todo, R$ 301.916,63 são gastos em obras como: substituição dos pisos de madeira e cerâmica, melhorias à acessibilidade, troca dos guardas-corpos (barras de segurança) e cabeço de amarração (onde se prendem as embarcações que chegam e saem do Terminal). Apesar dessas ações pontuais, como define o secretário-adjunto de Infraestrutura e Edificações de Santos, Nilson Barreiro, as intervenções estão longe de satisfazer quem passa por lá.

“As mudanças são necessárias. Algumas madeiras estão podres e, quando vamos pegar as embarcações, temos receio de ver tudo ir por água abaixo”, relata um usuário do Terminal Edgard Perdigão, que prefere manter a identidade em sigilo. “Mas a questão do policiamento também precisa ser revista. Não dá para manter somente um guardião-cidadão aqui, porque os bandidos agem e nada é feito para evitar isso”, reclama ele. 

Dica

Uma das sugestões do usuário e de um morador das redondezas, que também prefere se manter anônimo, é de transferir a travessia de passageiros de Santa Cruz dos Navegantes para outra ponte.“Existe um terminal, depois de o Clube de Pesca ter sido desativado, que poderia ser aproveitado com essa travessia. Assim, esse espaço ficaria somente para o turismo de escuna e o restaurante (existente no pavimento superior)”, opina o morador. 

Iniciada em 25 de fevereiro, a obra estava prevista para terminar em 60 dias, ou seja, no último dia 26. No entanto, o secretário-adjunto de Infraestrutura e Edificações revela que “por conta da troca do piso de madeira do lado direito da ponte, estamos num ritmo mais lento e os trabalhos seguirão até o final de maio”, justifica Barreiro. 

A respeito da possibilidade de se substituir o guardião-cidadão por um guarda municipal diariamente no terminal, no período da noite, a Secretaria Municipal de Segurança informa que a Guarda Municipal realiza rondas periódicas no local, com motos e com suas viaturas.
Créditos: Nirley Sena
Segundo os usuários, o nível de insegurança física na ponte é elevadíssimo, principalmente à noite

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