THE:guardas municipais denunciam diferença entre salários da categoria
Dentre as várias reclamações dos servidores da Guarda Civil Municipais de Teresina, está a insatisfação com o salários e é consideravelmente menor para ouras categorias que fazem a mesma função. O 180 obteve documentos que mostram as diferenças de remuneração entre a Guarda da capital, a Guarda Municipal de Timon, Agentes de Transito de Teresina (Strans) e de vigilantes terceirizados.
A diferença do valor pago na cidade maranhense chega a ser superior a três vezes do valor pago aos guardas da capital do Piauí.
Os valores somam gratificações obrigatórias previstas por lei, como risco de vida, adicional noturno e periculosidade. Essas gratificações, são justamente o principal questionamento do presidente, que solicita o pagamento imediato sob risco de terem seus trabalhos interrompidos caso não sejam pagos. O valor pago aos guardas de Teresina fica em torno de R$ 1.169,00.
- Contracheque da Guarda Municipal de Timon-MA, o valor do salário e superior a 3x o da Guarda Municipal de Teresina: valor liquido de R$ 2.819,41
Contracheque de um Agente de Transito de Teresina (Strans), os valores recebidos como horas extras, desgaste físico e risco de vida: valor liquido R$ 2.760,21
Contracheque de um vigilante terceirizado, aqueles que a função da guarda seria substituí-los, recebendo o dobro do valor pago aos guardas, incluindo as gratificações: valor liquido R$ 2.308,00
Por fim, temos o contracheque de um Guarda Municipal de Teresina, recebendo cerca de R$ 1.170,00. Caso fosse pago os adicionais obrigatórios, essa realidade seria bem diferente
Para o presidente do sindicato, é importante que a população também entenda que o que está sendo reivindicado é apenas o que está previsto por lei, é um direito deles, pois é uma função que existe riscos e por isso as gratificações devem ser pagas.
"A população pode se perguntar o porque a gente esta reivindicando tão cedo, a gente nem precisaria reivindicar, porque essas gratificações são impostas por lei, elas são obrigatórias, já deveriam estar inclusas no nosso salário desde o inicio", finaliza o presidente do SINDGCM-THE.
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