'Não tem explicação', diz secretário de Mairinque sobre morte de guarda
domingo, 11 de agosto de 2013 • 12:52
Os corpos do subcomandante da Guarda Civil Municipal, Laércio de Souza Lanes, de 44 anos, e da esposa, Lindalva Prado Lanes, de 38 anos, que foram mortos dentro de casa, em Mairinque (SP), na noite de sexta-feira (9), foram enterrados na tarde deste sábado (10) no cemitério municipal.
Centenas de pessoas foram acompanhar o velório e se despedir do casal. Entre parentes e amigos, o clima era de incompreensão. A casa onde eles moravam, na Vila Vitória, passou o dia inteiro fechada.
Para o secretário de Segurança Pública da cidade, Valdeir Dias, o crime chocou a cidade inteira. "Foi uma surpresa para gente quando chegou a notícia, porque ele nunca reclamou de nada. Infelizmente a gente não tem nenhuma explicação para dizer", comenta.
A polícia ainda não sabe quem fez os disparos e nem quantos eram, mas não descarta a hipótese de assalto ou execução por vingança. O delegado da delegacia seccional de Sorocaba (SP), Marcelo Carriel, diz que peritos e policiais estiveram na residência em busca de pistas para ajudar a esclarecer os assassinatos.
Os criminosos fugiram nos dois carros da família, mas um deles foi abandonado depois de capotar. O outro foi encontrado queimado. As duas armas do guarda foram levadas.
"Houve perícia no local, nos dois veículos que foram encontrados, um capotado e outro incendiado. Estamos colhendo informações, indícios e provas e, daqui alguns dias, talvez teremos alguma clareza, pelo menos, sobre o que acontece e de que forma", explica Carriel.
Para o irmão do subcomandante, Altair de Souza Lanes, o crime não foi resultado de um assalto. "Sei lá se foi roubo. Tinha dinheiro em cima da mesa. Tinha a carteira dele, com dinheiro. A gente só quer Justiça", desabafa.
Ainda de acordo com a família, o guarda municipal não tinha inimigos. A GCM informou que a última prisão que ele fez foi em 2011 e o último boletim de ocorrência envolvendo o nome do GCM foi registrado no ano passado, quando ele encontrou um carro roubado.
O filho do casal, de 10 anos, também foi baleado. Ele continua internado no Hospital Regional de Sorocaba. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o estado do garoto é considerado gravíssimo, mas estável. A bala continua alojada na cabeça dele.
Estava de mudança
Laércio morava há mais de 20 anos no local. Mas, segundo parentes, ele estava disposto a se mudar, inclusive de cidade. A família comentou que o guarda municipal já tinha até fechado um negócio em Sorocaba, como conta o irmão do guarda municipal, Altair Lanes.
"Ele vendeu a casa onde morava para outro irmão. Se ele estivesse sofrendo alguma ameaça, acho que não iria vender a casa para o irmão, para expor ele", ressalta Altair.
Ainda conforme a polícia, Laércio foi encontrado sentado em uma cadeira na sala de jantar e a mulher estava caída ao lado dele, com as mãos amarradas para trás. Os dois foram atingidos por um tiro na cabeça, dentro de casa. A princípio, a arma usada seria uma espingarda calibre 36, como informa a polícia.
G1
Centenas de pessoas foram acompanhar o velório e se despedir do casal. Entre parentes e amigos, o clima era de incompreensão. A casa onde eles moravam, na Vila Vitória, passou o dia inteiro fechada.
Para o secretário de Segurança Pública da cidade, Valdeir Dias, o crime chocou a cidade inteira. "Foi uma surpresa para gente quando chegou a notícia, porque ele nunca reclamou de nada. Infelizmente a gente não tem nenhuma explicação para dizer", comenta.
A polícia ainda não sabe quem fez os disparos e nem quantos eram, mas não descarta a hipótese de assalto ou execução por vingança. O delegado da delegacia seccional de Sorocaba (SP), Marcelo Carriel, diz que peritos e policiais estiveram na residência em busca de pistas para ajudar a esclarecer os assassinatos.
Os criminosos fugiram nos dois carros da família, mas um deles foi abandonado depois de capotar. O outro foi encontrado queimado. As duas armas do guarda foram levadas.
"Houve perícia no local, nos dois veículos que foram encontrados, um capotado e outro incendiado. Estamos colhendo informações, indícios e provas e, daqui alguns dias, talvez teremos alguma clareza, pelo menos, sobre o que acontece e de que forma", explica Carriel.
Para o irmão do subcomandante, Altair de Souza Lanes, o crime não foi resultado de um assalto. "Sei lá se foi roubo. Tinha dinheiro em cima da mesa. Tinha a carteira dele, com dinheiro. A gente só quer Justiça", desabafa.
Ainda de acordo com a família, o guarda municipal não tinha inimigos. A GCM informou que a última prisão que ele fez foi em 2011 e o último boletim de ocorrência envolvendo o nome do GCM foi registrado no ano passado, quando ele encontrou um carro roubado.
O filho do casal, de 10 anos, também foi baleado. Ele continua internado no Hospital Regional de Sorocaba. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o estado do garoto é considerado gravíssimo, mas estável. A bala continua alojada na cabeça dele.
Estava de mudança
Laércio morava há mais de 20 anos no local. Mas, segundo parentes, ele estava disposto a se mudar, inclusive de cidade. A família comentou que o guarda municipal já tinha até fechado um negócio em Sorocaba, como conta o irmão do guarda municipal, Altair Lanes.
"Ele vendeu a casa onde morava para outro irmão. Se ele estivesse sofrendo alguma ameaça, acho que não iria vender a casa para o irmão, para expor ele", ressalta Altair.
Ainda conforme a polícia, Laércio foi encontrado sentado em uma cadeira na sala de jantar e a mulher estava caída ao lado dele, com as mãos amarradas para trás. Os dois foram atingidos por um tiro na cabeça, dentro de casa. A princípio, a arma usada seria uma espingarda calibre 36, como informa a polícia.
G1
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