Guarda e manifestantes ficam feridos em protesto nas ruas de Piracicaba
De acordo com PM, 12,6 mil pessoas se manifestaram na quinta-feira (20).
Confronto ocorreu em ruas do Centro e no Terminal Central de Integração.
Pelo menos vinte manifestantes e um guarda civil ficaram feridos durante os confrontos que ocorreram após as manifestações contra a alta da tarifa do transporte público na noite desta quinta-feira (20), no Centro de Piracicaba (SP).
De acordo com Arary Galvão, um dos integrantes do protesto, os manifestantes foram feridos por homens da Guarda Municipal e da Polícia Militar. “O vandalismo e a violência só começaram porque os manifestantes foram aterrorizados pelos policiais e guardas”, afirmou o professor.
A Guarda Civil informou, por meio da assessoria de imprensa, que um guarda levou uma pedrada na cabeça e teve que ser socorrido por colegas. Uma viatura teve o vidro quebrado e um posto da GM, localizado no Parque do Mirante, foi apedrejado. Segundo a major da Polícia Militar em Piracicaba, Adriana Sgrigneiro, não houve policiais militares feridos durante a ação. Ela garante que policiais militares não feriram os manifestantes.
Feridos no protesto
O farmacêutico Acaua Rodrigues Barbosa, de 20 anos, disse que procurava a noiva quando foi atingido por uma bala de borracha na canela esquerda. "Foi um susto. Quando vi, já tinha sido alvo", afirmou o rapaz que, mesmo ferido, recusou atendimento para procurar a namorada.
O farmacêutico Acaua Rodrigues Barbosa, de 20 anos, disse que procurava a noiva quando foi atingido por uma bala de borracha na canela esquerda. "Foi um susto. Quando vi, já tinha sido alvo", afirmou o rapaz que, mesmo ferido, recusou atendimento para procurar a namorada.
Já o GM Ayala afirmou que estava atrás dos homens da corporação, que estavam com escudos, na frente do Terminal Central de Integração, quando foi atingido por uma pedra lançada por manifestantes. "Eu estava sem capacetes e não percebi quando o objeto veio pela lateral."
Um advogado de 60 anos registrou boletim de ocorrência em que afirma ter sido atingido por uma bala de borracha na barriga. Segundo ele, o disparo foi feito por um guarda municipal que não pôde ser identificado. O advogado disse à Polícia Civil que estava próximo ao TCI fazendo fotos da passeata e ao lado de estudantes, adolescentes e idosos que seguravam cartazes e bandeiras do Brasil de forma pacífica.
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