Estudantes vão parar na delegacia após trancar professora em sala
Pedras e grades foram jogadas contra a sede da Prefeitura de SP.
Guarda civil entrou no prédio após jovens romperem cerco.
Pouco antes das 19h desta terça-feira (18), um grupo de manifestantes derrubou as grades que cercavam a Prefeitura deSão Paulo, no Centro da capital, e avançou em direção às portas do prédio da administração municipal, sede do governo de Fernando Haddad.
Após um princípio de tumulto e de empurra-empurra, que incluiu o uso de spray de pimenta, os guardas municipais se refugiaram dentro do prédio e as portas do edifício foram fechadas, de forma a evitar uma invasão. Minutos depois, manifestantes começaram a atirar pedras e outros objetos contra os vidros.
Grades que tinham sido usadas para o cerco ao prédio também foram jogadas contra os vidros, apesar dos apelos de parte dos manifestantes que pediam "Sem violência" (Veja vídeos).
A fachada do prédio também foi pichada pelos manifestantes com mensagens como "R$ 3,20 não" e "O povo acordou".
Antes mesmo do início do protesto em frente ao prédio, guardas já demonstravam preocupação com pedras soltas da calçada.
Apesar das provocações feitas pelos manifestantes desde o início da manifestação, em nenhum momento os guardas avançaram contra o público. A Tropa de Choque da Guarda Civil Metropoliatana usava escudo e cacetete e permaneceu posicionada na frente do prédio.
Durante o protesto, diversos manifestantes chegaram a pular as grades, desfilando em frente aos guardas, que permaneceram posicionados, sem avançar.
Nem mesmo quando um boneco com as fotos de Fernando Haddad e Geraldo Alckmin foi queimado e jogado em direção à prefeitura os guardas reagiram. Os próprios manifestantes assumiram a tarefa de debelar o fogo.
Minutos depois, após parte dos manifestantes começar a caminhar em direção à Praça da República, começava o tumulto, que destruiu praticamente todos os vidros da prefeitura.
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