Guarda Municipal não tem previsão de quando usará arma
Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado |
Atualmente, os 1,3 mil guardas da Capital são munidos apenas de tonfas (espécie de cassetete) |
A Guarda Municipal (GM) de Campo Grande ainda não tem previsão de quando começará a utilizar armas de fogo. Com a transição da administração municipal, as negociações com a Polícia Militar (PM) – que irá repassar o armamento – cessaram.
O comandante geral da PM, coronel Carlos Alberto David dos Santos, disse que a instituição ainda não foi procurada para tratar sobre o assunto. Segundo ele, o processo para o repasse dos revólveres deixou de existir com a mudança na prefeitura.
O cargo de comandante da Guarda Municipal, antes ocupado pelo coronel da PM Luiz Altino, agora está sob responsabilidade do coronel bombeiro Jonys Cabrera Lopes, nomeado ainda no dia nove de janeiro.
Para fazer o repasse, é necessário que a PM entregue os revólveres ao Exército, que irá ceder as armas para o município, com credenciamento da Polícia Federal. “Como estamos mudando o armamento, temos que nos desfazer do antigo. Tínhamos que tirar da nossa carga e mandar para o Exército para poder comprar mais pistolas. O processo do repasse desses revólveres já havia sido iniciado com o comandante do CMO (Comando Militar do Oeste), mas agora está parado”, explica coronel David.
Equipação
O Governo Federal liberou no início deste mês o repasse de R$ 1 milhão para equipação da Guarda Municipal. O convênio 776385/2012 – que exige a contrapartida de R$ 10,5 mil da prefeitura, prevê a compra de 14 motocicletas e 14 viaturas, além de 400 uniformes para a GM.
Melhorias
A Polícia Militar está aumentado o poder de fogo com a aquisição de pistolas, que contam com maior capacidade de defesa e reação ao policial. “Os marginais estão utilizando cada vez mais armas pesadas, precisamos estar no mesmo patamar”, afirma o comandante.
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