Quinta, 15/03/2012 - 17h45 - Atualizado Sexta, 16/03/2012 - 08h59
Guardas municipais pedem apoio dos vereadores para alterar projeto de lei
Para os integrantes da GM, o julgamento dos processos administrativos envolvendo os guardas devem continuar sob responsabilidade da procuradoria do município
Nesta quinta-feira (15), o ex-diretor da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu e atual membro da Associação dos GMs, Reginaldo José da Silva, usou a tribuna da Câmara, espaço concedido pelo legislativo para manifestação popular em toda última sessão plenária do mês. Reginaldo pediu a atenção dos vereadores para dois projetos que tramitam na casa, PL 09/2012 e PLC 01/2012, que tratam da criação da Corregedoria da Secretaria Municipal de Cooperação para Assuntos de Segurança Pública.
Foto: Assessoria |
Os GMs fixaram faixas no plenário em repúdio aos projetos apresentados pelo executivo |
O órgão será responsável pela investigação de denúncias sobre infrações disciplinares relativas aos servidores da própria secretaria, especialmente os integrantes da Guarda Municipal. Os GMs fixaram faixas no plenário em repúdio aos projetos apresentados pelo executivo. Cópias das atas das reuniões realizadas com os servidores e também um abaixo-assinado demonstrando a insatisfação da categoria foram entregues aos vereadores.
Durante os quinze minutos em que usou a tribuna, o Reginaldo da Silva defendeu um debate maior sobre alguns pontos que envolvem a criação da corregedoria e propôs a alteração ou retirada imediata do projeto da Câmara Municipal pelo executivo. “Precisamos corrigir o projeto, alguns artigos precisam de uma nova redação ou emendas”, afirmou.
O diretor jurídico do Sismufi – Marcos Poncio, também usou a tribuna para defender o manifesto da corporação. “Não somos contra a corregedoria, mas precisamos analisar melhor a proposta, há excessos em vários pontos, não podemos entrar no mérito do processo administrativo, dando autonomia para os guardas da corregedoria punir os próprios colegas, por exemplo, depois de uma investigação”. Poncio defende que o papel de julgar e punir os casos envolvendo membros da corporação deve continuar sob responsabilidade da procuradoria do município. A Guarda Municipal conta com 270 guardas municipais e 180 agentes patrimoniais.
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