O sistema funciona interligado à uma empresa de segurança privada, contratada pela prefeitura. Ao ser acionado, o dispositivo, que vai ficar em poder do diretor de cada unidade, emite um alerta para a central de monitoramento, que envia uma patrulha escolar até o local. Em casos mais graves, os agentes que trabalham na patrulha podem pedir ajuda à Guarda Municipal ou à Polícia Militar.
Segundo a prefeitura, dentro de 90 dias, o sistema será levado a todas as escolas da rede municipal. "Em até três meses todas as nossas escolas vão receber o Botão de Pânico e o sistema de videomonitoramento", afirmou o secretário de Educação de Vila Velha, Heliosandro Mattos.
O investimento para implantação do sistema fica entre R$ 8 mil e R$ 13 mil, dependendo do tamanho de cada unidade escolar. As câmeras, além de gravarem toda a movimentação no interior da escola, também registram o que acontece nas redondezas da unidade. O objetivo, segundo o secretário de Educação, é coibir a violência escolar e o tráfico de drogas.
"Em algumas escolas, temos a indesejável presença de traficantes, que tentam aliciar alunos. Com as câmeras, acreditamos que vamos coibir isso e afastar essas pessoas da frente das unidades. Tudo será gravado e qualquer imagem que sirva como prova será repassada à policia", afirma Mattos.
Teste O botão de pânico da escola municipal Vila Olímpica foi acionado em uma demonstração, nesta terça-feira. Em menos de cinco minutos, uma unidade da patrulha escolar chegou ao local. O serviço conta com cinco patrulhas, cada uma com quatro agentes.
Testado em uma unidade durante o ano de 2009, o sistema teria reduzido de vinte para zero o número mensal de ocorrências. "Nesta escola, tínhamos em média 20 ocorrências por mês, desde brigas até posse de drogas e armas. Com esse sistema, esse número foi reduzido a zero", disse o secretário.
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