Seis carros de Guarda e PM atendem 1,14 mil km² rurais em Piracicaba, SP
Moradores de regiões de sítios e chácaras da cidade reclamam da violência.
Para Prefeitura, trabalho nas regiões afastadas da área central 'é suficiente'.
1 comentário

(Foto: Fabrice Desmonts/Câmara de Piracicaba)
A Prefeitura declarou que não pretende ampliar o efetivo na zona rural e a base da administração de Gabriel Ferrato (PSDB), na Câmara de Piracicaba, vetou projetos de emendas ao orçamento para a instalação de novas bases da Guarda em Tanquinho, Santana, Santa Olímpia, Ártemis, Anhumas e Ibitiruna; todos bairros afastados da região central.
Lideranças de Tanquinho já protestaram na sede do Legislativo e disseram que enviam ofícios constantemente à Polícia Militar e à Guarda Municipal, mas dizem acreditar que só o aumento do efetivo voltado à zona rural poderá coibir novos roubos. "O comandante da Guarda chegou a encaminhar uma estimativa de quanto custariam, por ano, essas bases. Anualmente seriam R$ 3,5 milhões, mas o projeto foi vetado", disse o líder comunitário de Tanquinho, Álvaro Saviani.

de segurança (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Assaltos
Segundo Saviani, os relatos dos quatro assaltos a residências levantam a suspeita de que são os mesmos criminosos sempre. "A descrição física é igual e são três dentro da casa e dois do lado de fora. Também percebemos que eles sempre pegam a estrada para Rio Claro (SP)", disse.
Entre os assaltados está um homem de 76 anos que teve dois carros roubados às 14h de um domingo. "Eu cochilava depois do almoço, minha filha e minha mulher estavam em casa. Três ladrões entraram. Ficamos nervosos na hora e minha mulher tentou dar um jeito de resistir. O homem então apontou a arma para a cabeça dela. Eu segurei no cano e o cara atirou, mas a sorte foi que o gatilho prendeu na minha mão e não disparou", disse ele, que ainda teme os assaltos e por isso não quis se identificar.

'É suficiente'
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba informou que o número pequeno de efetivo na zona rural se dá em função da baixa demanda da região e que o trabalho da Guarda aliado ao da PM "é suficiente". A Prefeitura também afirmou que a Polícia Militar é a principal corporação responsável pela segurança.
A Secretaria de Segurança Pública, no entanto, por meio de assessoria de imprensa, informou apenas dados gerais sobre o estado e não comentou a situação do efetivo em Piracicaba.
tópicos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários,críticas,sugestão são bem vendas!