Guarda Municipal de Londrina espera chegada de armamento para iniciar aulas de tiro

A Guarda Municipal de Londrina deve demorar cerca de dois meses para passar a andar armada. As 75 pistolas 380 e os dez revólveres calibre 38 comprados ainda estão em posse da Defencer Comércio de Equipamentos de Segurança Ltda., de Brasília, que venceu a licitação em novembro de 2011.

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O secretário municipal de Defesa Social, Jefferson Dias Chaves, foi procurado, mas se recusou a falar com a reportagem de odiario.com. Em entrevista à rádio CBN, ele comentou que o transporte até Londrina envolve vários órgãos e trâmites minunciosos.

"Esse processo burocrático depende tanto do Exército Brasileiro controlar, da Polícia Federal, bem como a empresa que fornece esse armamento. É um rigoroso processo. Dentro desse rigoroso processo, até administrativo, nós também compramos as munições, que vêm junto com as armas. É diferente de você ir a uma loja e comprar uma moto. Você compra e já sai. Com arma de fogo não, tem que ter um rigor maior", comentou.

Divulgação / PML

Armas estão em Brasília; devem chegar dentro de dois meses

A expectativa para a chegada das armas era para o início de 2012, prazo que não se concretizou. Enquanto os objetos não forem transportados, o curso para os guardas municipais não pode ser realizado. Eles devem ser instruídos em aulas específicas de pistola 380 e revólver calibre 38, em aulas ministradas possivelmente pela Polícia Militar.

A Secretaria Municipal de Defesa Social, além de se preocupar com o transporte e treinamento da corporação, precisa decidir qual será o local onde todo o armamento ficará guardado. Em um primeiro momento, os objetos ficarão sob o domínio do Exército na base de Apucarana (52 km de Londrina). Quando a Guarda Municipal estiver apta a andar armada, eles serão enviados para Londrina e os profissionais farão rodízios para sua utilização.

"O guarda municipal que está de plantão no dia, ele vai passar a arma dele para um outro guarda municipal que vai estar em outro dia. O que ele vai fazer é conferir o armamento, conferir se o mecanismo de acionamento está funcionando e conferir as munições. Acontece que nós podemos manter outras armas justamente em um local apropriado, bem com as munições de sobrecarga. Nós, por obrigatoriedade legal, temos que ter um local definido para isso dentro do prazo hábil", disse.

Segundo informações da rádio CBN, o espaço destinado para alocação das armas não será divulgado por motivos de segurança.