Polêmica sobre armas de choque fazem GC substituí-las por spray
Segundo informações, atualmente a Guarda Civil Municipal não está fazendo mais uso da pistola de eletrochoque
Adriel Arvolea
O choque causado pela pistola de eletrochoque taser anula a capacidade de reação da vítima e pode levá-la a uma parada cardíaca, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Em seu trabalho científico publicado no American Heart Journal, que fez uma revisão de 50 estudos sobre a segurança do equipamento que hoje é usado pela polícia de vários estados brasileiros, a conclusão é que o equipamento não é confiável.
“O estudo analisou 32 pesquisas do uso da taser em humanos e 18 em animais. Enquanto 96% das pesquisas feitas por encomenda do fabricante ou pesquisadores a ele ligados concluem que o aparelho é seguro ou bastante seguro, apenas 55% das pesquisas desenvolvidas por fontes independentes concluem pela segurança do ‘taser’”, explica o diretor do Comitê de Emergências Cardiovasculares da SBC, Sergio Timerman, especialista em ressuscitação cardíaca. Diz, ainda, que o choque causado pela pistola efetivamente leva à perda do controle neuromuscular e insiste na necessidade de mais pesquisas sobre a segurança do dispositivo, que pode levar a uma parada cardíaca, como ocorreu na Austrália e em Florianópolis, recentemente.
A Anistia Internacional, que pede aos governos que suspendam o uso dessas armas ou as limitem a situações de perigo de vida, alerta que os estudos existentes – muitos fornecidos pelo próprio setor de armamento – concluíram que o perigo dessas armas é geralmente baixo em adultos sãos. Entretanto, tais estudos têm um alcance limitado e alertam para a necessidade de se conhecer mais profundamente os efeitos desses dispositivos em pessoas vulneráveis, como as que estão sob efeito de drogas estimulantes ou as que têm problemas de saúde. Na prática, o aparelho usa o ar comprimido para atirar os dardos elétricos no agressor e uma mira a laser garante pontaria acurada até 15 metros. O choque provocado leva à perda do controle neuromuscular.
A Secretaria de Segurança e Defesa Civil de Rio Claro esclarece que neste momento a Guarda Civil Municipal (GCM) não está fazendo uso das pistolas taser. “Atualmente, os guardas utilizam os sprays espargidores de gás de pimenta. O recurso foi incorporado na atual gestão para adequar a GCM aos padrões internacionais, sendo uma das poucas organizações de segurança pública no Brasil que preenchem os requisitos nacionais e internacionais do uso progressivo da força não letal”, reforça.
São onze armas sob o poder da GCM (modelo M-26) preparadas para agir, eventualmente, no domínio de pessoas que ofereçam resistência ativa. Com tensão emitida de 50 mil volts, é capaz de imobilizar um adulto por alguns segundos. Em operação desde 2007 no município, é usada por guardas civis que passaram por treinamento. “A taser é utilizada conforme instruções do treinamento e para proteção do próprio guarda civil e a de terceiros”, comenta José Sepúlveda, comandante da GCM. Para o devido uso do equipamento, o treinamento foi ministrado por técnico da AA & Saba Consultants, empresa fornecedora do material. O curso de manuseio foi destinado a 33 guardas municipais. Segundo norma técnica, pode-se dispor de uma taser para até três profissionais. À época, o investimento da prefeitura foi de R$ 49.577,50.
O choque causado pela pistola de eletrochoque taser anula a capacidade de reação da vítima e pode levá-la a uma parada cardíaca, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Em seu trabalho científico publicado no American Heart Journal, que fez uma revisão de 50 estudos sobre a segurança do equipamento que hoje é usado pela polícia de vários estados brasileiros, a conclusão é que o equipamento não é confiável.
“O estudo analisou 32 pesquisas do uso da taser em humanos e 18 em animais. Enquanto 96% das pesquisas feitas por encomenda do fabricante ou pesquisadores a ele ligados concluem que o aparelho é seguro ou bastante seguro, apenas 55% das pesquisas desenvolvidas por fontes independentes concluem pela segurança do ‘taser’”, explica o diretor do Comitê de Emergências Cardiovasculares da SBC, Sergio Timerman, especialista em ressuscitação cardíaca. Diz, ainda, que o choque causado pela pistola efetivamente leva à perda do controle neuromuscular e insiste na necessidade de mais pesquisas sobre a segurança do dispositivo, que pode levar a uma parada cardíaca, como ocorreu na Austrália e em Florianópolis, recentemente.
A Anistia Internacional, que pede aos governos que suspendam o uso dessas armas ou as limitem a situações de perigo de vida, alerta que os estudos existentes – muitos fornecidos pelo próprio setor de armamento – concluíram que o perigo dessas armas é geralmente baixo em adultos sãos. Entretanto, tais estudos têm um alcance limitado e alertam para a necessidade de se conhecer mais profundamente os efeitos desses dispositivos em pessoas vulneráveis, como as que estão sob efeito de drogas estimulantes ou as que têm problemas de saúde. Na prática, o aparelho usa o ar comprimido para atirar os dardos elétricos no agressor e uma mira a laser garante pontaria acurada até 15 metros. O choque provocado leva à perda do controle neuromuscular.
A Secretaria de Segurança e Defesa Civil de Rio Claro esclarece que neste momento a Guarda Civil Municipal (GCM) não está fazendo uso das pistolas taser. “Atualmente, os guardas utilizam os sprays espargidores de gás de pimenta. O recurso foi incorporado na atual gestão para adequar a GCM aos padrões internacionais, sendo uma das poucas organizações de segurança pública no Brasil que preenchem os requisitos nacionais e internacionais do uso progressivo da força não letal”, reforça.
São onze armas sob o poder da GCM (modelo M-26) preparadas para agir, eventualmente, no domínio de pessoas que ofereçam resistência ativa. Com tensão emitida de 50 mil volts, é capaz de imobilizar um adulto por alguns segundos. Em operação desde 2007 no município, é usada por guardas civis que passaram por treinamento. “A taser é utilizada conforme instruções do treinamento e para proteção do próprio guarda civil e a de terceiros”, comenta José Sepúlveda, comandante da GCM. Para o devido uso do equipamento, o treinamento foi ministrado por técnico da AA & Saba Consultants, empresa fornecedora do material. O curso de manuseio foi destinado a 33 guardas municipais. Segundo norma técnica, pode-se dispor de uma taser para até três profissionais. À época, o investimento da prefeitura foi de R$ 49.577,50.
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