quinta-feira, 5 de maio de 2011

É melhor saber e não precisar, do que precisar e não saber!

Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública Por Amadeu Robalinho Dantas da Gama Neto. CORE-PCPE - Recife(PE) O símbolo da caveira com uma faca cravada no crânio representa a vitória do policial sobre a morte. Este é o brevê do combatente “caveira” o “Operações Especiais”. Um grupo especial de policiais treinados para lidar com situações excepcionalmente perigosas, de alto risco para os operadores ou para terceiros, que utiliza-se de equipamentos e treinamento especializado diferenciando-se dos procedimentos básicos rotineiros da polícia “regular ou convencional”. O curso de formação é dividido em três fases: A fase rústica, a fase policial e a fase técnica, onde o policial é extremamente cobrado pela parte física, psicológica e acima de tudo intelectual. Algumas das disciplinas do curso de operações especiais: Teoria das Operações Especiais, Socorros de Urgência e Ofidismo, Instrução Tática e individual, Patrulha Policial, Sobrevivência, topografia e Orientação, Técnicas Verticais, Treinamento Físico Específico, Combate Corpo a Corpo, Armamento e Munição e Técnicas Especiais de Tiro, Inteligência Policial, Comunicações, Direitos Humanos, Operações Químicas, Tiro Policial de Precisão, Informática aplicada a atividade de operações especiais, Salvamento Aquático, Patrulhamento Tático e Abordagem, Combate a Incêndios, Operações Subaquáticas, Gerenciamento de Crises, Ações Táticas Especiais,Técnicas de Negociação, Ações Antibomba e Contrabomba,Segurança de Dignitários, Operações Helitransportadas, Pára-quedismo Operacional, Operações de Choque, Operações com cães dentre outras disciplinas. O que não resta dúvidas é que o operador utiliza-se de técnicas extremamente letais quando necessário, particularmente em ações, que são dirigidas contra alvos de valor significativo para segurança pública, preferencialmente quando comprometem valores estratégicos. Nas ações caracterizadas geralmente pela surpresa, rapidez e ação vigorosa com que são desenvolvidas em áreas hostis e normalmente sob o controle do inimigo, exigem muita precisão em seu planejamento e execução, pois não há espaço para erros ou dúvidas. Os homens de preto, geralmente este é o padrão, são capazes de demonstrar a superioridade relativa e destruir, neutralizar ou interditar a propagação do inimigo no cometimento do crime . As ações de Operações especiais avultam de importância diante das limitações da polícia “regular ou convencional”.Os times táticos da polícia, os grupos de operações especiais que incessantemente treinam para situações reais de alto risco, os famosos grupos SWAT ( Special Weapons And Tacticals) ou seja, os grupos especializados de polícia para pronto emprego em casos de alto risco são os "Caveiras"da polícia, que raramente são vistos pela sociedade, em virtude de sua utilização na atividade fim em casos extremos. Alguns incidentes onde podem ser empregados os meios de Operações Especiais: Entradas táticas especias, situações em que se faz necessário o tiro de precisão através de um atirador de elite o “Sniper”, situações onde os suspeitos estão barricados, cobertos ou abrigados e representam ameaça iminente, situações de forte ameça pública, alguns casos de proteção de dignatários, controle de disturbios civis, mandados de busca e apreensão de alto risco , ocorrências de reféns com suspeito armado, cerco a narcotraficantes e ações anti-terrorismo, ações com explosivos ou que requeiram amplo conhecimento em gerenciamento de riscos e de crises. As origens das equipes policiais SWAT na América do Norte podem ser encontradas em 1960 em Los Angeles, quando o Departamento de Polícia de L.A. reconheceu a necessidade de criar uma elite de policiais, uma equipe de resposta rápida e altamente treinada que podia lidar com situações de emergência. A primeira equipe da SWAT foi criada lá em 1967, o conceito espalhou rapidamente por todo o país para outros departamentos da polícia da América do Norte. Hoje, a maioria dos principais departamentos da polícia americana tem uma equipe da SWAT, assim como outras agências de aplicação da Lei, e as forças que não têm uma equipe da SWAT normalmente têm um acordo de cooperação com uma agência de aplicação da lei que faz o serviço de alto risco. Existe uma diferença conceitual entre Força Especial e Forças de Operações Especiais. Enquanto as primeira caracteriza-se, pela formação e capacitação de células nativas de resistência geralmente militar federal, as Forças de Operações Especiais desenvolvem atividades de choque, conforme a tradição das unidades de comandos, ou a tarefas cujo nível de especialização excede ao das tropas convencionais, mais próximo da realidade policial. Características do policial “Caveira”: Agressividade controlada, Controle emocional, Disciplina consciente, Espírito de Corpo, Flexibilidade, Honestidade, Iniciativa, Lealdade, Liderança, Perseverança e Versatilidade. É melhor saber e não precisar, do que precisar e não saber. Ser "Caveira" é antes de tudo um estado de espírito. Caveira! Brasil! Romu!!!!!

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